A Brasil Paralelo colocou um texto publicitário sobre Joe Overton que merece reproduzir aqui com algumas adaptações, para ampliar o nosso conhecimento.
A famosa expressão “Janela de Overton” foi feita em homenagem a Joe Overton.
Ele criou o modelo mais claro para entender como as mudanças ocorrem na política.
Overton foi um cientista político.
Em 1990, ele estava levantando fundos para um instituto de pesquisa (Think Tank) de direita, mas os doadores ainda não entendiam o papel dessas instituições.
Para explicar o trabalho de um Think Tank, ele criou um conceito, a janela de possibilidades políticas.
Overton afirmava que políticos são seguidores, não líderes.
Como eles desejam a reeleição, vão dar atenção apenas às propostas que são populares entre os eleitores.
Uma ideia completamente impopular? Nem pensar! É um suicídio político e está fora da janela de possibilidades políticas.
Overton falava que o trabalho de um Think Tank não era convencer políticos, mas sim os seus eleitores.
Essas instituições vão usar pesquisa, escrita, filmes e até meios jurídicos para mudar a janela de possibilidades políticas. Assim, eles garantem que suas propostas vão de completamente impopulares a algo aceitável.
Você não pode esperar que os políticos não respondam à vontade do povo, mas você pode convencer as pessoas a tomar um lado.
É por isso que a guerra cultural é algo tão importante.
A melhor forma de tornar algo impensável em uma lei popular, não é por meio de uma política pública, mas a partir da cultura, com músicas, filmes e séries.
Primeiro normalizam, depois tornam lei.
Pense quantas coisas de 10 anos para cá eram consideradas completamente absurdas e hoje são temas banais que até crianças têm contato.
O futuro pode trazer muitas incertezas, mas independente de qualquer coisa, saiba que estaremos com você.
Estamos juntos na trincheira?
A única forma de estar preparado para entender e lidar com as mudanças do mundo é o conhecimento.
Essa janela de Overton é também conhecida como janela do discurso. Overton afirmava que a viabilidade política de uma ideia depende principalmente de ela cair dentro da janela, ao invés das preferências individuais dos políticos.
De acordo com a descrição de Overton, sua janela inclui uma gama de políticas consideradas politicamente aceitáveis no clima atual da opinião pública, que um político pode recomendar sem ser considerado excessivamente extremo para obter e manter cargos públicos.
Essa é a estratégia utilizada pelos políticos, procura ver na opinião pública o que está sendo esperado, como por exemplo a doação de bolsas, mesmo que isso prejudique o coletivo da nação. Ter a coragem de ver o que é necessário defender, mesmo que não esteja dentro dessa janela de Overton, era o que eu defendia quando ainda era candidato. Como percebi que essa forma de agir, de defender e de me comportar, não iria nunca me levar ao êxito eleitoral, deixei a militância política partidária e passei a fazer a política divina, que mesmo não me levando a cargos neste mundo material, poderá me levar a posições mais significativas na dimensão espiritual, que é a nossa verdadeira casa, onde se realiza a vida eterna, acima dos cargos efêmeros da dimensão material.
Este curso espiritual que estou desenvolvendo neste espaço literário tem como base a narrativa que considero a mais correta no atual contexto que me insiro, tanto ambiental quanto cognitivo.
Sei que estou corrigindo a cada momento esta minha narrativa pessoal que está em construção até hoje, com todos os estímulos que chegam à minha consciência, pois todos, passam pelo crivo da crítica racional, observando a coerência e a oportunidade de inclusão ou exclusão de determinado aspecto.
Foi nesse contexto que no último domingo, dia 10-11-24, aconteceu o sepultamento da minha tia, Madalena Rodrigues, em Areia Branca-RN, conforme ela queria.
Essa cidade foi onde iniciou a minha vida biológica, onde consegui o meu corpo biológico através da contribuição hereditária da minha mãe, Maria, e do meu pai, Antônio, irmão da minha tia Madalena. Foi ali onde meu corpo veio à luz do mundo material e passei os meus primeiros cinco anos de vida ao lado do meu pai e mãe, antes deles se separarem e eu ir morar com minha mãe em Macau, cidade próxima, no mesmo Estado.
Foi esse contexto que me deu a oportunidade desta reflexão dentro da minha narrativa, de seguir as lições de Cristo conforme a vontade de Deus, aplicando-as com máxima fidedignidade nos meus relacionamentos interpessoais, mesmo que isso me custasse sofrimentos físicos e emocionais.
Foi entendendo a importância dessa conduta, dessa disciplina frente aos diversos relacionamentos, principalmente os conjugais, que surgiu a consciência do confronto entre as leis culturais que a comunidade construiu e a lei de Deus, eterna e imutável. Posso estar errado, mas tenho que seguir a coerência apontada por minha consciência, dentro de toda racionalidade que eu consiga operar, com a hierarquia do Pai divino como ponto central.
Foi assim que construí a hierarquia dos grupos familiares como base para o comportamento cotidiano: família nuclear, família ampliada e família universal, estando nesta o Pai criador como gerente, a hierarquia superior a qual devemos respeitar e obedecer às suas leis.
Foi assim que troquei as leis culturais do meu entorno, do amor exclusivo, condicional, dentro da fidelidade conjugal do casamento, pelo amor inclusivo, incondicional, dentro da fidelidade divina, por mais que pareça paradoxal dentro dos conceitos da cultura humana tradicional.
Foi por ocasião desse sepultamento que fiz toda essa reflexão sobre o meu comportamento, viajando ao lado de duas esposas anteriores, um filho e uma meia irmã. Recebi críticas de uma delas, a primeira esposa, dentro dos conceitos irredutíveis que ela apresenta. Não tive oportunidade de colocar os meus princípios para avaliação racional sem tanta interferência emocional.
Mesmo sofrendo uma saraivada de críticas durante toda a viagem, mesmo estando aberto para avaliar o conteúdo das críticas e estar pronto a corrigir qualquer erro encontrado, mesmo assim a minha narrativa continua com os mesmos princípios: seguir a vontade de Deus conforme estar definida em minha consciência.
Aquele que dar importância ao dia, reconhece o Senhor como autor dele.
Paulo. (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo, como tudo que é criado por Deus.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina do tempo. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido. Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia, reflexão, organização, programação, evangelização e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas conforme a vontade do Pai.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das repetições de vivências... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
Por isso, seguindo essas advertências do apóstolo Paulo, nós, da AMA-PM, procuramos individual ou coletivamente, aproveitar com a energia que nos compete, cada dia que o Pai nos concede.
Fazemos reuniões na sede alugada, na escola municipal, na praça comunitária, nas repartições públicas; fazemos eventos festivos e fraternos, recebemos e doamos, fazemos bazares, festival de prêmios; convidamos as pessoas que mais prometem contribuir para o preenchimento do dia, visitamos casas e repartições, conversamos com pessoas humildes, políticos e gestores públicos... tudo isso para que o dia que o Senhor nos oferece seja preenchido de acordo com a Sua vontade.
UFRN/DMC(Foco de Luz)/AMA-PM(Conselho Consultivo) em 11-11-2024.
Eis uma defesa bem lúcida de um congressista americano em defesa do porte de armas, defesa que se aplica muito bem aqui no Brasil onde sofremos essa pressão governamental pelo desarmamento e onde os bandidos andam com suas metralhadoras e demais armas na frente de nossos “representantes”, “eleitos” ou não.
Existem dois tipos de animais no mundo: predadores e presas. Ninguém assiste um leopardo perseguir uma gazela e nega que a gazela tem o direito de usar seus dentes e chifres para se proteger do predador. Mas há pessoas nesta sala hoje, e por todo o país, que negam o mesmo direito de defesa para outros humanos.
Tais pessoas parecem pensar que a forma de parar o leopardo é cortando os chifres da gazela. Que, de alguma forma, tornando mais fácil para o predador, o predador simplesmente vai embora.
Amigos, isso é insano!
Quando você facilita para o predador, você tem mais predadores!
Então, vamos começar com as chamadas “armas de assalto”, mais conhecidas como rifles semi-automáticos. Em 2011, o total de assassinatos por arma de fogo foi 8.583, de acordo com o FBI. No mesmo ano, o total de assassinatos cometidos por rifles, todos os rifles e não somente os semi-automáticos, foi 323. Isso é 3% de todos os assassinatos. Martelos e porretes matam metade do número de mortos por rifles. Mãos e pés matam duas vezes mais e facas matam 5 vezes mais americanos que todos os rifles juntos. Erros médicos evitáveis matam cerca de 98.000 pessoas por ano. Negligência médica mata mais de 12 vezes o número de assassinatos por ano nos EUA. Isso é, mais de 300 vezes o número de mortos por todos os rifles, não apenas os chamados “rifles de assalto”. E mesmo assim, ninguém fala sobre limitar martelos ou facas, ou médicos, ou hospitais. Ninguém faz isso, porque os benefícios que percebemos de martelos e facas, e médicos, ultrapassam em muito os malefícios que percebemos deles.
E ainda, estudos mostram que armas de fogo previnem algo em torno de 800.000 até 2 milhões de crimes violentos todos os anos. A estimativa mais baixa mostra que 100 vezes mais crimes violentos foram prevenidos com armas de fogo que o total de assassinatos cometidos com armas de fogo. Isso é 100 vezes!
Em outubro de 2007 Amanda Collins estava andando até seu carro depois de uma aula noturna na Universidade de Nevada, em Reno. Amanda tinha o direito de portar sua Glock de 9mm para defesa pessoal. Infelizmente para Amanda, UNR é como a maioria dos campus de faculdade uma Gun Free Zone (zona livre de armas). Então, como cidadã cumpridora de leis que ela é, ela não tinha sua arma consigo nessa Gun Free Zone quando foi atacada por James Biela que a estuprou no campus da UNR, a menos de 300 jardas da polícia do campus. Ele estão foi embora e alguns meses depois esse predador humano assassinou Brianna Denison de 19 anos.
Amanda Collins disse: “eu sei, sendo sua primeira vítima, que Brianna Denison estaria viva se eu pudesse ter me defendido naquela noite”.
Portanto, eu estou direcionando ao Procurador-Geral para que conteste agressivamente qualquer lei de controle de armas que viole o direito de Amanda Collins não ser estuprada e o de Brianna Denison não ser assassinada.
Você não é obrigado a abandonar seu direito da Primeira Emenda quando entra em Chicago ou Nova Iorque, ou seus direitos da Quinta Emenda quando entra em um campus de faculdade.
Como presidente eu vou vetar na hora, sem hesitar e com uma grande quantidade de prazer, qualquer e toda tentativa de destruir qualquer um dos direitos individuais da Constituição dos Estados Unidos da América.
Porque, no final das contas, a Segunda Emenda da Constituição não está lá para nos proteger contra criminosos. E as pessoas pedindo por controle de armas sabem disso, por isto querem controle de armas ao invés de controle de crimes. Por isso eles querem leis que, em uma canetada, torna cidadãos cumpridores das leis em criminosos.
A Segunda Emenda está lá para proteger o povo americano da tirania.
A Segunda Emenda está lá para proteger o povo americano dos políticos.
A Segunda Emenda está lá para proteger o povo americano de nós.
Alguns políticos alegam que a América merece uma votação sobre a questão. Ok, vamos fazer uma votação. Vocês aí advogando pela infração do direito de as pessoas terem e portarem armas, precisam ir ao povo americano com a 28a. Emenda que simplesmente diria: “a Segunda Emenda da Constituição está repelida”.
Isso daria, pela primeira vez, a autoridade legal para fazer o que vocês têm feito e estão tentando fazer agora em violação direta ao seu juramento para defender toda a Constituição dos Estados Unidos, não apenas as partes que vocês aprovam. Então vá em frente, vá ao povo americano e diga que todo o poder não será mais investido no povo, que não merece confiança com esse poder, de acordo com você. Diga-os que apenas o governo pode ter esse poder agora.
Agora vá lá e tente convencer as pessoas dos 38 Estados que vocês precisarão para passar essa Emenda, para concordar com sua opinião a respeito deles ao invés da opinião deles sobre você. Eu te desafio, 12 milhões de homens, mulheres e crianças desarmados foram incapazes de resistir contra o assassinato praticado por seu própro governo Nacional Socialista Alemão.
Talvez 50 milhões de homens, mulheres e crianças, desarmados, foram assassinados pelo seu próprio governo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas; 50 milhões de chineses assassinados pelo próprio governo sob Mao, que também desarmou o seu povo. E em Cuba, e no Vietnã, e nos campos de extermínio no Camboja.
Aí você diz que isso não vai acontecer aqui, diz que estamos protegidos. Pelo quê? Pela Constituição? Que você está no processo de destruir?
Você está violando seu próprio juramento por apenas apresentar essa legislação. Imagine aprovando-a!
Meus companheiros americanos, os integrantes anteriores desta Câmara assistiram a 100 milhões de pessoas serem assassinadas após serem desarmadas pelos seus próprios governos. Cada um desses homens, mulheres e crianças eram tão reais e preciosos e insubstituíveis quanto as crianças de Newtown.
E eu lhes digo aqui e agora que eu serei amaldiçoado se eu deixar isso acontecer com o povo americano.
Estamos cercados de predadores e obrigados a andarmos desarmados, sofrendo em cada esquina um crime que nos rouba os bens e a vida, e cujos bandidos têm toda a cobertura da “justiça” que hoje para nós está moribunda.
O jornalista J.R. Guzzo, do Estadão, publicou um texto que coloca uma atitude inédita do nosso judiciário, dando exemplo ao mundo do que pode ser feita por uma corte composta por pessoas medíocres, sem personalidade idônea, que conseguem transformar a missão de uma entidade respeitável em mais uma arma para as forças das Trevas mostrarem o seu poder. Vejamos...
Por J.R. Guzzo (Estadão, 30/10/2024)
“O Supremo Tribunal Federal do Brasil tornou-se a única corte de Justiça do mundo que legalizou, juridicamente, a corrupção. Não há países que legalizaram o consumo de maconha, por exemplo, ou a eutanásia? Pois então: o STF, sobretudo através da obra doutrinária e da sólida jurisprudência que foram criadas pelos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, tornou a corrupção uma atividade lícita em todo o território nacional. É a maior contribuição que os juristas brasileiros já deram à Ciência do Direito mundial.
O STF e as esquadras de vigilantes que operam em sua defesa sustentam que essa e outras constatações factuais (ou “fáticas”, como dizem em seu patuá) a respeito da sua conduta são um “ataque ao Poder Judiciário”. Fazem parte de uma grande articulação “antidemocrática” da extrema direita para dar um golpe de Estado no Brasil e abolir o regime democrático “de direito” — possivelmente em favor de uma ditadura de Jair Bolsonaro e em obediência a instruções das mesmas CIA e FBI que criaram a Operação Lava Jato para “prejudicar a Petrobras” e agredir a “soberania nacional”. É uma alucinação. Mas é isso o que dizem.
Não se trata, já há muito tempo, de expor com provas físicas, e à luz do sol, a militância aberta e implacável do STF em favor da ladroagem e dos ladrões. Chegamos, agora, à fase de bater os últimos pregos do caixão. O ministro Gilmar Mendes, depois de tudo o que fizeram, foi capaz de anular todas as provas de corrupção contra o ideólogo-chefe do PT, José Dirceu — preso não menos que três vezes, em ocasiões e por gatunagens diferentes. Na verdade, Gilmar Mendes “confirmou o apronto”, como se dizia antigamente no turfe. Apenas repetiu o que eles fazem sistematicamente; o estranho seria agir de outra maneira.
A anistia particular do ministro para Dirceu é o Everest na histórica escalada do STF para a sua posição atual de Vara Nacional de Assistência à Corrupção e aos Corruptos. É muito simples. O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo, segundo os rankings de todas as organizações mundiais sérias que medem índices de corrupção — digamos, uma espécie de S&P ou Moody’s da roubalheira. Mas não há um único preso por corrupção em todo o sistema penitenciário do Brasil. Como é possível um fenômeno desses? Resposta: por causa do STF. A regra é clara. Você roubou? Então vá ao Supremo que lá eles resolvem o seu problema.
Não falharam nenhuma vez, até hoje — desde, é claro, que o ladrão conte com a bênção do “campo progressista”. Não existem casos impossíveis ali. O ex-governador Sérgio Cabral, por exemplo: foi condenado por corrupção confessa, e com excesso de provas, a 400 anos de cadeia. O STF mandou soltar. O presidente Lula, padroeiro de todos eles, foi condenado em três instâncias sucessivas e por nove juízes diferentes por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ministro Edson Fachin mandou soltar.
Os empresários da Odebrecht e da J&F roubaram, confessaram e aceitaram pagar cerca de R$ 20 bilhões, por aí, para sair do xadrez. O ministro Dias Toffoli mandou devolver o dinheiro — de forma que eles nem ficaram presos e nem pagaram um tostão. Gilmar Mendes mandou soltar três vezes seguidas um acusado de corrupção no Rio de Janeiro; o homem é pai da afilhada de casamento do ministro. A lista não acaba mais. O STF pede, simplesmente, que você acredite no seguinte: todos os acusados de corrupção neste país são inocentes, sem exceção.
Ninguém rouba no Brasil. É tudo mentira.
Na ótica do STF, na verdade, o caso contra Dirceu era uma injustiça a ser corrigida: se liberou geral para todo mundo, por que não para ele? É nesse nível, hoje, que está a nossa ciência jurídica. É um caldo ruim, que deixa uma pergunta ruim: como é possível respeitar um tribunal de Justiça que se transformou, pelo que demonstram objetivamente as suas sentenças, no paraíso da corrupção no Brasil? Isso não tem nada a ver com fake news, com “milícias digitais”, com “o golpe do 8 de Janeiro”, com a extrema direita, com “atos antidemocráticos” ou com os atestados de vacina do ex-presidente.
É proteção ao crime, sem vergonha nenhuma e na frente de todo mundo. A anulação de todas as provas contra Dirceu, e sua canonização como mártir da Lava Jato, é um atestado de óbito do STF como instituição — mais um. O Supremo não é mais a instância máxima do sistema judiciário. É um aparelho político, que serve o governo Lula e é servido por ele. É garantido pela força armada do Exército e da Polícia Federal, hoje reduzidos à condição de empresas privadas de segurança dos ministros — e não mais pela força da lei. Seus nutrientes são os serviços de propaganda que mantém na imprensa, os escritórios de advocacia criminal para corruptos milionários e os escroques que controlam o Congresso Nacional.
É este o Brasil “recivilizado” do ministro Barroso. Comenta-se, agora, que Dirceu está de novo em condições de ser o grande cérebro, articulador e faz-tudo da reeleição de Lula em 2026 e que o STF está fechado com ambos e com seu projeto de ficar doze anos no governo. Tem de ser mesmo por aí.
O consórcio STF-TSE colocou Lula na Presidência em 2022; o próprio Gilmar Mendes disse isso, para efeito prático. Vai ter de repetir a dose, porque com o eleitor, mesmo, Lula não consegue resolver nada.
Os resultados da eleição municipal estão aí.
Há um esforço gigante, depois da derrota, em dizer que Lula na verdade não perdeu. “Preferiu” não se expor. Não é mais da extrema esquerda: agora é um homem “de centro”. Sua grande força atual não é mais o PT. É o PSD de Gilberto Kassab. É o centrão de Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e outros ases do seu “projeto de país”. No mundo das realidades, seu partido ficou com 5% das prefeituras, ganhou em uma das 26 capitais e foi extinto em São Paulo.
Mas já faz muito tempo que Lula não está mais interessado em eleitor. O seu negócio é o STF, o “centrão” e os descondenados da Lava Jato. Ou vai com eles, ou não tem jogo.”
Pura verdade que esses escrotos de toga preta do STF jogam na nossa cara como heroísmo calhorda, pessoas que somos, simples e desarmadas, mas com capacidade de reconhecer a mentira, falsidade e truculência jurídica atropelando a pobre moça de olhos vendados. Mas eles pensam que estamos acuados, que não temos a quem recorrer. Não lembram ou nunca aprenderam que somos um país descoberto com a Cruz de Malta, símbolo dos heroicos descendentes dos Templários, e que somos hoje designados para ser a Pátria do Evangelho e o Coração do Mundo, e quem garante isso é o nosso governador planetário, o Cristo. Existimos como exército do Cristo, prontos para mais uma vez observar Seu comando e agirmos, como agiram os primeiros doze. Ave Cristo!