O caminho do amadurecimento psicológico conduz à humildade, identifica as próprias possibilidades de crescimento, reconhece as várias fontes de conhecimento que estão ao dispor, reconhece a pequenez do indivíduo frente à enorme dimensão do Universo, e o deixa livre dos conflitos, culpas e fugas do Ego.
Esse é um longo aprendizado que podemos dizer, começa em reconhecemos a própria identidade. A partir daí vamos construir a autoestima, autoconceito, autoconfiança, adquirir visão do futuro, o querer ser com um projeto de vida, autodeterminação e resiliência para alcançar a autorrealização. Assim, temos que elaborar os planos de vida, de ação e de carreira para alcançarmos uma boa viagem.
A visão intelectiva da realidade proporciona a aquisição moral dos recursos interiores, promove a simplicidade do coração e induz o respeito cultural por todas as pessoas.
A reta consciência do dever é o estágio de amadurecimento psicológico do ser humano que descobre o objetivo primordial da existência na Terra e labora em favor do atendimento de todas as responsabilidades que lhe dizem respeito.
A lucidez psíquica trabalha pelo bem geral, e assim vamos observar que a abnegação e a humildade são sentimentos que devem ser cultivados, sem exibicionismo ou arrogância. Com a percepção do nosso ser existencial vamos desenvolver a alegria de viver decorrente de pensamentos e ações meritórias, nutrindo uma autoestima e autodescoberta constante. Não existe a preocupação de se parar o projeto que estamos dentro para exame minucioso das imperfeições, antes são elaborados esquemas de incessante aprimoramento que se tornam sede de novas conquistas, que não se cansam de chegar.
Podemos dizer que aquele que adquiriu maturidade psicológica, percebe a sua pequenez perante a grandeza do Universo. Não se envolve em conflitos, não vive perpetuando sentimento de culpa nem foge de si próprio.
A abnegação tem duas faces, uma quando expressa evolução e a outra não. Quando expressa evolução induz a ações sacrificiais sem pejo ou jactância, independe de religião mas que pode por ela ser potencializada. É importante para o progresso social, dignifica a criatura, promove a comunidade e gera humanização.
Quando a abnegação não gera evolução ela simplesmente simula as emoções, é apenas uma máscara para a timidez, o medo, a vergonha, a inveja e o complexo de inferioridade. Pode ser ainda uma abnegação forçada, cheia de exigências e reclamações. Ocorre daí o fingimento de mártir, cheio de recalques, que é perseguido por todos, que mostra extravagância e exibicionismo em suas ações, e dizem “ganhar o céu” como uma recompensa merecida.
A “humildade” também tem o seu lado negativo quando está presa as aparências do ego, alienada da realidade, descuidada com a higiene pessoal, indiferente ao progresso, e aceita todos os caprichos dos outros com medo dos enfrentamentos e se tonando conivente com o errado. Não consegue compreender e aplicar que ser humilde não é ser menos que alguém, é saber que não somos mais do que ninguém.
A humildade verdadeira não é conivente com o erro, pecado, com o mal de qualquer natureza. É ativa, combativa, decidida; mais um estado interior que uma apresentação externa. Permanece atenta a todos os acontecimentos do entorno. Enfim, é tão importante esse sentimento que nos foi ensinada pelo maior líder da história, nos seus últimos momentos reunido com seus doze discípulos. Ele demonstrou que a humildade é o que nos torna grandes.
A abnegação tem uma importância terapêutica quando induz a alegria de viver, a felicidade de ser útil, no ajudar renunciando-se, sentindo um estado de júbilo e não uma áspera provação. Ela é oferecida e deve ser espontânea, jamais imposta aos outros ou pelos outros. Deve brotar dos sentimentos mais elevados do ser.
Todo servo sabe que a obra de Deus exige abnegação. Ou seja, sacrificar seu ser para atender as necessidades alheias.
A humildade também pode ser terapêutica quando é cativante e sem aparências, como as delicadas violetas, que se sente antes o seu perfume para somente depois poder vê-las. A humildade tem que ser pura, sem puritanismo, ser sincera sem a preocupação de agradar, confiar no sucesso das realizações, mas sem impor qualquer proposta. Tudo deve decorrer em atmosfera de harmonia e naturalidade. Cada vez que se subir um degrau no sucesso, deve se subir dois na humildade.
Com a conquista dos sentimentos de abnegação e humildade daremos grandes passos para a libertação do atavismo. Devemos reconhecer que não se pode estar abnegado e humilde, mas se é uma e outra coisa.
No estudo sobre a vida, podemos entrar numa discussão sobre a Evolução Espiritual, que é bem mais importante que a evolução material, biológica, muito bem estudada por Charles Darwin e aceita pela academia. A minha interpretação sobre a criação e evolução dos espíritos pode se chocar com a interpretação de várias mentes que também estudam esse mesmo conteúdo.
Eu imagino que os espíritos são criados concomitantemente com a matéria que forma os diversos mundos. O espírito é criado por Deus simples e ignorante, destinado a evoluir de acordo com seus próprios esforços. Inicialmente está preso na matéria dentro de uma espécie de sono, como defende alguns autores. De alguma forma ele passa a ter experiência no reino das plantas. Daí vem para o reino animal até atingir a condição humana. Imagino que essa transmigração do espírito ocorra até ele estar capacitado a ocupar uma matéria orgânica sofisticada capaz de raciocinar e decidir sobre valores morais, o que caracteriza a humanidade.
Podemos aceitar com um maior número de estudantes dessas informações dentro do conceito evolutivo espiritual, mas quando aprofundamos o detalhamento surgem questões que dividem o raciocínio. Primeiro, que tipo de “espírito” é criado por Deus e associado aos minerais para iniciar a sua evolução? É dito que é a Centelha Divina, ou Princípio Inteligente, é uma parte do próprio Deus... Esta é a primeira dificuldade. Como uma parte do próprio Deus é simples e ignorante? Mas vamos aceitar que essa ignorância continua dentro do nosso raciocínio atual e por isso não conseguimos encontrar a razão para entender uma parte, mesmo que minúscula de Deus, seja simples e ignorante. Proposta aceita, vamos adiante...
Essa Centelha Divina ou Princípio Inteligente é a essência destinada a evoluir até atingir o estágio humano, onde nos encontramos, e seguir com destino à angelitude. A cada átomo da matéria está associado um Princípio Inteligente. Se a matéria se organiza formando moléculas e estruturas mais complexas, esses princípios inteligentes de cada átomo irão se fundir aumentando a sua capacidade de inteligência divina. Podemos imaginar essa junção de Princípios Inteligentes tanto de forma quantitativa, na estrutura de uma montanha, quanto na forma qualitativa, na estrutura de um cristal.
À medida que a matéria evolui, átomo com átomo, molécula com molécula, em ambiente apropriado, por exemplo na presença de água, então surge a possibilidade dessa matéria tão bem organizada dar um salto de qualidade e reproduzir a estrutura sofisticada que ela conseguiu desenvolver: é a vida! Posso aceitar que a matéria adquiriu o princípio vital que alimenta a vida biológica e a Centelha Divina, também consorciada com diversas centelhas, adquiriu o Princípio Espiritual, propriamente dito. A partir daí a matéria orgânica, viva, vai se desenvolvendo, evoluindo, e o Princípio Espiritual também. À medida que a matéria orgânica se deteriora e morre, o Principio Espiritual volta a habitar outros corpos gerados por aquela estrutura que morreu.
Dessa forma vai se desenvolvendo passo a passo, século a século, milênio a milênio, essa constante morte e vida no campo material com o aperfeiçoamento das estruturas biológicas, e com o aperfeiçoamento da inteligência no campo espiritual até ser alcançada a compreensão moral num cérebro neuropsicológico sofisticado.
Então, da mesma forma que nós somos ovo, feto, bebê, criança, adolescente, adulto, idoso, ancião, e não deixamos de ser nós em nenhum desses estágios, o espirito passa pelos diversos estágios da matéria, mineral, vegetal, animal e homem sem perder a sua individualidade em cada um desses momentos.
Essa é uma hipótese que a minha compreensão aceita como uma possível verdade, desenvolvida por quem estudou muito sobre isso antes de mim. Os erros e omissões que certamente devem existir nessas considerações, serão resolvidos pelos fatos que irão surgir e que serão melhor avaliados por nosso aparelho mental mais evoluído.
Enquanto isso, podemos aceitar esse conteúdo como uma verdade parcial e devemos continuar a seguir as lições do Mestre Jesus, que afirmava ser o Caminho, a Verdade e a Vida.
Servidores doentes, membros indiferentes. Os ex-colegas que encontro do breve período que ali passei ocupando cargo comissionado me dão um panorama de entristecer e de estarrecer. Ainda me comunico com vários deles, pois o MP-RN é daqueles locais pitorescos para quem quer estudar a alma humana e suas mazelas, ainda que só como observador. Mantenho vários ex-colegas nas redes sociais. Há poucos dias acompanhei uma discussão no facebook de um deles a respeito de reclamação do sindicato (a que nunca me filiei, diga-se de passagem) sobre recente determinação do PGJ de fazer obrigar os servidores a entrarem com seus carros unicamente pelo “portão dos fundos” do prédio, ainda que estivessem apenas sendo deixados no trabalho por seus cônjuges.
Veja bem, esses servidores sequer estacionariam seus carros, estavam de carona tentando entrar no trabalho pelo portão que fica mais próximo da porta de entrada do prédio, como deve parecer óbvio...
Pare aqui, caro membro, caso ainda esteja lendo. Tente se imaginar nessa situação embaraçosa, pra dizer o mínimo. Pense no lugar daquele servidor que trabalha com você todos os dias, tem família pra sustentar, filhos, contas a pagar, etc. Imagine você tentando entrar no seu local de trabalho, de carona com seu cônjuge, com seu filho no carro, e sendo “barrado” no portão mais próximo da entrada por ter havido determinação no sentido de que por ali só entra promotor e procurador e que você – servidor, ou seja, um “zé ninguém” – tem de dar a volta em todo o quarteirão e entrar pela “porta de trás” do órgão. Humilhante – e ainda por cima esse constrangimento se deu na frente da sua família.
Não, a mim não me pareceu mero “ato falho” da administração. Deve ter sido algo muito bem pensado por essa gestão. E não é algo isolado. Já vi ali de tudo. É servidor obrigado a servir cafezinho, a dirigir carro oficial tendo feito concurso para outra função, servidor ordenado a “arrumar gavetas” quando falta energia, ordenado a retornar do hospital onde acompanha filho doente para que a chefe “não perca prazo de trabalho” a apresentar para postular o “innovare”, a dar plantão sem direito à folga, viajar à trabalho sem direito à diária, servidor convidado à provar que se ausentou porque realmente perdeu um pai/mãe apesar de ter apresentado atestado comprovando tal condição, servidor que tem o ponto abonado (e o dia de salário descontado) por ter ido ao enterro do pai em outro estado, servidor sendo exonerado por telefone, membro mandando servidora “pegar seus troços e sair da sala”, por ter conseguido removê-la para outro lugar, servidora exonerada porque pagou viagem nas férias já programadas e não quis cancelá-las, servidor sendo dispensado no meio de uma licença médica por depressão, servidor vivendo sob contínua ameaça de exoneração, como me pareceu ser o caso do rapaz que, num verdadeiro ato de loucura, atirou contra dois promotores na última sexta feira (24).
Sim, precisamos falar sobre G. Li a carta que escreveu e fiquei abismado, pois se percebe claramente que esse cara surtou. Não o conheço, mas de todas as pessoas com quem falei ouvi que se tratava de um servidor pacato, boa gente e gentil até. Estavam todos, portanto, chocados não só com os fatos, mas em saber do autor dos fatos, tido por todos como alguém “incapaz de fazer mal a uma mosca”.
Por isso entendo que é chegada a hora de falar sobre o tipo de ambiente de trabalho que transforma servidores pacatos em atiradores. Foi uma tragédia, isso é inegável. E não é isso que está em discussão. O dia 24-03-17 marcará a vida de todos ali, negativamente, para sempre. Foi surreal. Deixará sequelas para membros e servidores. Mas demanda uma profunda reflexão de todos ali, pois está evidente que o MP-RN “adoeceu”, por assim dizer.
Também é preciso dizer que essa gestão será inesquecível, não só por esse acontecimento trágico, mas também pelas inúmeras brigas institucionais que não raro paravam nos jornais. Era uma escalada de ódio que não parava mais. Era feio demais! E acabava resvalando nos servidores que nada tinham a ver com isso.
A gestão de Rinaldo Reis será lembrada como a gestão que levou o MP a adoecer e ir para na UTI em matéria de relações humanas e institucionais. E, por algum motivo, virou um ambiente hostil para os servidores que deveriam ser tratados como colaboradores, não humilhados e reduzidos.
Senhores membros, tenham a nobreza de fazer essa reflexão, pois ela é fundamental para que se restaure o equilíbrio ali, se é que é possível, num ambiente que produz servidores depressivos e revoltados.
Sabemos que há assédio moral em vários órgãos públicos. Mas ali no MP-RN há uma situação que precisa ser urgentemente revertida. Chegou-se aos extremos. E é preciso admitir que em ambiente de trabalho onde se cultiva o ódio e a beligerância, o inesperado um dia acaba por acontecer.
Não continuem indiferentes a tudo isso! Pessoalmente sei que há muitos membros que são gente boa. É nesses que deposito a esperança de que o MP um dia volte a ser o que era antes: um bom ambiente de trabalho também para o servidor e não um ambiente onde reina a hostilidade e a indiferença para com este e para com sua saúde mental e bem-estar. É preciso cultivar a paz e respeito no trabalho. Mais humanidade! Mais amor, por favor! Reflitam sobre isso.
Fica difícil uma tomada de decisão definitiva sem conhecermos com mais precisão como se formaram as motivações. A responsabilidade administrativa dos gestores deve ser colocada com destaque, pois a partir deles o serviço deve funcionar, bem ou mal. De um lado existe os funcionários que defendem os seus direitos, mesmo que isso prejudique o serviço, que é a razão deles estarem trabalhando. Os gestores devem priorizar o bom atendimento feito pela instituição. O bem-estar dos funcionários deve ser visto, mas não a ponto de inviabilizar o serviço ou deixa-lo incompetente. A atual visão dos servidores é que eles devem ter o foco principal das atenções, que devem ser cuidado com prioridade frente ao ente ao qual escolheram servir.
Acredito que seja necessária uma educação desde criança para que a pessoa absorva esses compromissos de onde desejam trabalhar, e não entrarem dentro de uma instituição e agora desejarem que todos os benefícios sejam dados a si, esquecendo a responsabilidade que a instituição tem frente a comunidade e que eles são os braços e pernas para que isso aconteça.
Encontrei mais um texto nas redes sociais dando uma versão diferente do atentado sofrido pelos procuradores em Natal, que coloco na íntegra para subsidiar o contraditório:
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Ainda perplexa com o ocorrido na última sexta-feira, a sociedade potiguar busca respostas para a motivação do lamentável episódio que resultou na tentativa de assassinato a 3 membros específicos do Ministério Público.
Foi o sociólogo alemão Max Weber que buscou mostrar que a sociedade só poderia ser entendida com base nas unidades que a constituem, ou seja, as formações históricas e os indivíduos com suas necessidades e motivações.
O Ministério Público divulgou uma carta que teria sido entregue pelo próprio atirador. No entanto, pelo que se sabe, não divulgou a carta na íntegra. O que teria o MP-RN a esconder?
Afinal, basta uma rápida consulta ao site do MP para verificar que a Visão da instituição é: “Ser reconhecida como instituição independente, catalisadora, dinâmica, eficiente e eficaz, responsável e referente na defesa dos interesses da sociedade e na valorização efetiva de seus integrantes com capacidade de contribuir na construção da justiça social e da cidadania com atuação equânime em todo o Estado do Rio Grande do Norte.”
Não divulgando a carta na íntegra, o MP-RN deixa dúvidas e suspeitas no ar. Também se verifica uma incoerência quando o assunto é divulgação de informações. Logo após o ocorrido, na sexta feira (24), o Ministério Público fez questão de divulgar a Ficha Funcional do acusado para portais de notícias e redes sociais, inclusive revelando-se para quem quisesse ver, o nome dos pais, esposa e filhos, o que – obviamente – não caberia ao caso.
Ora, vejamos. Agindo assim, o MP parece uma vez incoerente. Não faz muito tempo, em 1º de fevereiro último, circulavam nas mídias as seguintes notícias:
“Promotor de Justiça reage a assalto e mata criminoso em Natal. Tentativa de assalto aconteceu na noite desta terça feira (31) em um bar. Ministério Público preservou o nome do promotor e se pronunciou em nota.”
“Promotor de Justiça reage a assalto e mata suspeito. Um promotor de justiça matou um homem na noite desta terça feira (31), em um estabelecimento no bairro de Lagoa Nova, em Natal. A informação foi confirmada ao NOVO pela assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual, que não repassou o nome do promotor. (...)”
Pois bem: entre os Valores apregoados pelo MP-RN, estão a Imparcialidade e a Transparência, como diz o próprio site: “3. Imparcialidade – buscar o bem coletivo, sem a interferência de interesses corporativos, pessoais ou políticos. 4. Transparência – Clareza de objetivos e de intenções, com a contínua prestações de contas ao cidadão, que passa a conhecer, acompanhar e demandar ações da instituição.”
O que temos visto ultimamente é uma sequência de ações incoerentes por parte do MP-RN que nunca são questionadas. Por que não se divulgou o nome do promotor? Como se vê, total preservação à identidade do promotor-assassino. Afinal ele é um promotor.
Não faz muito tempo, outro membro do Ministério Público foi filmado recebendo dinheiro ilegal. Prática de corrupção. Qual a medida imposta ao nobre promotor acusado de corrupção passiva por solicitar R$ 12 mil a um empreiteiro em Parnamirim, em 2012? Fora solto menos de um mês após o ocorrido. Não é preciso ir longe para saber mais sobre o assunto. Basta pesquisar neste endereço: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-notícias/2012/11/12justiça-potiguar-concede-liberdade-a-promotor-acusado-de-pedir-r-12-mil-para-arquivar-processo.htm
Nos poucos dias de prisão ao célebre membro do MP-RN foram garantidos todos os direitos constitucionais, como – de fato – deve ocorrer a todos. Mas o Ministério Público não acha assim. Subentende o MP-RN que este direito é para uso de poucos agraciados, principalmente se forem seus integrantes.
Vejam só: a instituição que tem como Missão: “Promover a Justiça, servindo a sociedade na defesa de seus direitos fundamentais, fiscalizando o cumprimento da Constituição e das Leis e defendendo a manutenção da democracia” (Fonte Site do MP-RN) agiu rapidamente para que o acusado do episódio de sexta feira (24) não tenha seus direitos garantidos.
O acusado é formado em Direito e tem carteira da OAB. Logo tem direito a ficar numa cela diferenciada, por exemplo, no quartel da Polícia Militar.
O MP-RN, achando feio o que não é espelho, empenhou-se em diligência para que o acusado não ficasse lá, desrespeitando o próprio Estatuto do Advogado, que diz em garantia aos seus integrantes: “não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado-Maior, com instalações e comodidades condignas (...) e, na sua falta, em prisão domiciliar.”
O que a sociedade espera é que o acusado pague pelo que fez, dentro da lei, com todos os seus direitos preservados, e que o Ministério Público do RN seja mais coerente com os ideais que apregoa como missão e valores, afinal a lei é igual para todos.
Por fim uma pergunta que o MP-RN pode esclarecer: qual a punição administrativa aos dois promotores citados neste texto, o assassino e o corrupto?
São informações fortes que deixam o MP-RN acuado nas cordas. Afinal é o órgão que mais responsabilidade tem com a aplicação da Justiça, com a garantia dos direitos individuais e não pode em nome da corporativismo viciar toda sua missão e objetivos.
Para compreender melhor o assunto que está em tela neste diário há dois dias, vou colocar também hoje o histórico funcional do réu, GWLS, com base nos registros funcionais existentes na Diretoria de Gestão de Pessoas do MPRN, e que circula nas redes sociais:
Com este registro não pode ser observado nenhum motivo para ataque tão violento aos procuradores. Os mesmo alegam que não há motivos pessoais. Fica à espera do surgimento dos motivos que certamente o agressor irá colocar em sua defesa, já que os agredidos, que provavelmente devem saber, não quiseram se manifestar nesse sentido.
Aguardaremos o desenrolar dos fatos para que possamos nos posicionar quanto a Justiça social e a sociedade harmônica e solidária que deverá formar o Reino de Deus