Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
01/10/2016 19h12
AUTODESCOBRIMENTO (27) – DESCONHECIMENTO DE SI MESMO

            A opinião dos outros é um forte elemento de influência na mente de cada pessoa. Geralmente aborda a questão da aparência, das conquistas materiais, do convívio social e das disputas sem significado. Como essas opiniões são geralmente carregadas de negativismo, a pessoa pode ficar presa, dependente dos critérios dos outros, perde a liberdade de sentir o que seu coração deseja, com independência.

            Essa atenção voltada às opiniões dos outros, deixa a pessoa ignorante da realidade do seu Eu, do potencial interno que possui e que precisa desenvolver. Ela fica a buscar a verdade do que ouve na opinião dos outros e se descuida de procurar dentro de si a própria verdade, aquilo que está mais coerente com seus paradigmas de vida, ao invés de procurar entender os paradigmas de outras pessoas que geralmente não se ajustam a sua verdade. Lembrar sempre que, aquilo que se busca (a opinião dos outros), é isso que vamos encontrar; e, aquilo que nos descuidamos (nossa verdade), nós a perdemos.

            Isso pode levar a pessoa a desenvolver uma ótica pessimista, que transforma a existência difícil, não encontra os parâmetros da realidade da sua própria existência, desenvolve a autocompaixão, depressão e infelicidade. O pessimista passa a ser uma pessoa que, independentemente do presente, está decepcionado com o futuro que ainda não chegou e vive uma realidade fictícia, enfraquecendo a autoestima.

            Quando a autoestima está enfraquecida, esmaecida, a pessoa fica sintonizada preferencialmente com a ruina da sua jornada de vida, com pensamentos derrotistas, ócio físico e mental, e não faz esforço para mudar esse estado de coisas. Mantem uma postura constante de murmurações contra a vida que leva, sem perspectivas de melhorar.

            A vida apresenta para todos suas dificuldades, cada um de forma diferente. É como se fosse um imposto cobrado pelo direito de viver. Se manifesta na forma de ocasiões severas, circunstâncias penosas, enfermidades, acidentes. Não podemos ficar a murmurar contra esses fatos que necessariamente vão ocorrer, com todos, de formas diferentes. Ao se aceitar as dificuldades da vida, brota a paz interior, que produz força e serenidade de caráter.

            Mas não são apenas o imposto que devemos pagar para viver. Quando cometemos algum erro, a vida nos cobra as multas, que podem chegar na forma de miséria socioeconômica, comprometimento físico ou degenerações mentais e morais. Os erros que cometemos e que não podem ser pagos na atual vivência, são transportados para o mundo espiritual através de lesão do perispírito e retorna nas outras vivências como lesão no corpo. São as chamadas doenças cármicas que podem ser orgânicas, leves, moderadas ou severas; ou podem ser mentais, tanto como lesão no órgão (cérebro) ou na execução (pensamentos e comportamentos).

            Devemos fazer o exame constante de nós mesmo. Avaliar qual é a nossa constituição física e mental, quais são os objetivos que deverei alcançar, quais os meios que posso utilizar, e onde é a fonte dos recursos para essa operação acontecer. Os bons sentimentos devem sempre ser cultivados, pois eles permitem grande produção de fluidos vitais mantendo as telas dos chakras limpas.

            As matrizes das ações devem assim ser constituídas, com os bons pensamentos, eliminando as ideias perniciosas que surjam, promovendo o autodescobrimento, e interrogar-se cada vez mais sobre o que pode estar oculto na intimidade do nosso ser. É como se a nossa mente fosse um enorme funil, captando tudo que acontece ao nosso redor e dentro de nós, e deixamos sair pelo cano depois de tudo ser filtrado, pensamentos e sentimentos que podem ser associados a sucesso ou fracasso. Daí surgem as palavras, ações, crenças, o modelo mental que geram os comportamentos e voltam a entrar pela boca maior do funil... e assim repetidamente. Se os pensamentos e sentimentos estiverem sintonizados com o sucesso, a pessoa irá lentamente aperfeiçoando o seu campo mental e concomitantemente a sua vida global, corpo e espírito.

            Para isso acontecer devemos ter uma vigília constante, evitando os hábitos prejudiciais, a censura aos outros, a autopunição, autodesvalorização, a inveja e o ciúme. Essa auto educação é que promove uma boa evolução. As experiências, vivências, conhecimentos e intelectualização, penetram no psiquismo global e daí pode sair uma evolução estacionada ou acelerada. Se a pessoa está sem vigilância, sem oração, prevalece o orgulho, egoísmo e comodismo – uma evolução estagnada; se a pessoa está vigilante e em oração, prevalece a tolerância, solidariedade e o amor – uma evolução acelerada.

            Reconhecer todos esses aspectos e caminhar com eles, significa ir em direção à vitória espiritual, a busca do triunfo, a reação positiva às inquietações, ter entusiasmo, resistência moral, pode errar, mas não fica preso às lamentações, reconhece o valor da aprendizagem, tem confiança no Criador e permanece humilde na sua caminhada, mesmo que seja aquinhoado com valores e virtudes diversas.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 01/10/2016 às 19h12
 
30/09/2016 17h07
ORAÇÃO DE OUTUBRO/16

            Oh, Pai, quantas dificuldades surgem no caminho que apontas como Tua vontade. São espinhos e pedras a todo instante, por dentro e por fora de mim. São os prazeres do mundo que me atraem, os desejos da carne, a preguiça, a vaidade, o orgulho...

            Por outro lado, lá fora o mundo me joga atrativos os mais diversos que devo a cada momento fazer a distinção correta, do que convém ou não realizar. Além de tudo, essa caminhada não posso fazer sozinho. Tenho que ter ao meu lado companheiros que também pensem como eu, de querer fazer a Tua vontade, mesmo que estejam muitas vezes equivocados, e o que eles desejam não passarem de seus próprios interesses. Mas como posso fazer esse julgamento, se não tenho certeza se estou livre desse mesmo pecado?

            Por isso, Pai, neste mês, nesta oração preferencial, eu peço mais uma vez o que geralmente estou pedindo a cada dia nas entrelinhas dos meus textos e orações: sabedoria. Não quero ser hipócrita de criticar algo que esteja fazendo, mesmo que de forma inconsciente, devido a minha ignorância.

            Tenho tantos companheiros ao lado, principalmente aqueles que, como eu, se sentem convocados por Tua vontade para construir aqui o Reino de Deus, a começar pela transformação dos nossos corações. Sei que a essência do que fazemos tem a inspiração divina, mas as formas como se apresentam são cheias de vícios, de murmurações, de vaidades e egoísmo. Como fazer a essência se manifestar nas ações que desempenhamos com a maior boa vontade?

            Este é o meu dilema, Pai. Tu me colocastes e eu aceitei ficar numa posição professoral junto aos meus irmãos. Sinto-me como um monitor do Mestre Jesus ao tentar praticar e ensinar suas lições em cada ação que planejamos ou praticamos. Como posso perceber a verdade das circunstâncias, apresenta-las com serenidade para não ferir o amor próprio de ninguém, não omiti-las para não cometer o pecado da covardia?

            Somente com a sabedoria, Pai, eu posso bem desempenhar essas atividades, pois mesmo aprendendo com todos que estão ao meu redor, eu sei que tenho uma responsabilidade maior por ter iniciado todas as ações que levam o Teu nome.

            Quando faço algo errado, Pai, e minha consciência não acusa o erro que cometi, é porque a ignorância obnubila a minha mente e eu não percebo. Foi assim que aconteceu no passado, lembro bem, que por ignorância da lei divina, da lei do amor, eu privilegiava o direito da mulher decidir pelo aborto de um filho que foi gerado. Não considerava o direito inalienável de viver daquele ser que acabara de se tornar vida. O mesmo tipo de erro posso estar cometendo, Pai, com alguma coisa, com alguma circunstância, não tenho certeza...

            Portanto, este é o meu grande pedido: sabedoria! Não quero tanto quanto Tu destes a Salomão, talvez não tenha tanta condição de receber tanto. Mas, pelo menos o mínimo possível para que eu saia do erro que por ventura estiver praticando, e evitar entrar em qualquer erro que no futuro esteja se apresentando, desviando assim do caminho da Tua vontade, que minhas intenções já decidiram cumprir.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/09/2016 às 17h07
 
29/09/2016 18h35
FOCO DE LUZ (119) – PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

            Em 28-09-16, as 19h, na casa de Paulo Henrique, foi feita mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo; 02. Edinólia; 03. Jaqueline; 04. Jaciara; 05. Francisco Martins; 06. Francisca; 07. Washington; 08. Júnior Soares; 09. Mano; 10. Nivaldo; 11. Francisco Rodrigues; 12. Davi; 13. Helder; 14. Silvana; 15. Luiza; 16. Ana Paula; 17. Netinha; 18. João Maria; 19. Marise; e 20. Nazareno. Após os primeiros 30 minutos de conversa livre foi iniciada a reunião formal com a leitura do preâmbulo espiritual com o título “Coisas Mínimas”, uma fala de Jesus registrada por Lucas em 12:26. Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada pelos presentes sem alterações. COMUNICAÇÕES: Francisco informa que a prestação de contas deste mês poderá ser realizada na próxima semana, e que o Projeto Foco de Luz junto com a AMA-PM vão ser apresentados na CIENTEC no próximo mês de outubro. Jaqueline informa que o balé continua sendo realizado em duas turmas na escola de capoeira Corpo Vivo. Paulo informa que o desfile pré-militar foi uma boa atividade, mas poderia ter sido melhor se houvesse mais participação de todos os envolvidos no planejamento. Mano lembra das faixas de pedestres e da academia ao ar livre que podemos solicitar. Francisco Martins informa que estará realizando uma atividade para as crianças no dia 12-10, de 10 as 17h, e conta com a participação da AMA-PM, o que foi aprovado por todos. Nivaldo reforça a importância do desfile para as crianças da comunidade. Davi entrega novo número da Folha Comunitária Reis Magos. Ana Paula informa que irá ser feita uma rifa para apoio nas atividades de música, e que pode ser feito uma parceria com a igreja para a realização das aulas. Júnior informa que produziu uma monografia sobre a comunidade da Praia do Meio e que pode disponibilizar para estudos e aplicação da AMA-PM, e que poderá ser feito uma parceria com a Paróquia Nossa Senhora de Fátima no sentido de ser viabilizado as atividades de esportes e de integração comunitária. João Maria falou da importância de ser feito um contato prévio com o padre e com o responsável pelas atividades na paróquia. Foi combinado que Junior e João Maria procurariam fazer esse contato prévio, solicitando a participação de Paulo quando necessário. As 20h30m a reunião foi encerrada, João Maria conduziu a oração ao Pai, posamos para a foto coletiva e degustamos o bolos com os aniversariantes presentes, Netinha e Washington.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/09/2016 às 18h35
 
28/09/2016 01h45
MIDI-CHLORIANS

            Fiquei a refletir no texto que postei ontem, sobre os Midi-chlorians, organismos microscópicos que vivem nas células de todas as coisas vivas. Segundo o roteiro do filme “Guerra nas Estrelas”, são os Midi-chlorians presentes no sangue que determinam a sensibilidade de um ser para a Força. Toda a energia da Força Viva, de todas as coisas vivas que tenham existido, alimenta a Força Cósmica, ligando tudo e se comunicando através desses midi-chlorians.

            Acho muito parecido os Midi-chlorians com a centelha divina que Deus colocou dentro de nossa criação enquanto ser espiritual. Por mais que eu esteja num corpo carnal, formado pela matéria que gera os instintos egoístas da sobrevivência, eu tenho comigo a centelha divina que motiva o meu livre arbítrio em seguir direção diferente do individualismo, em direção à fraternidade, à solidariedade, ao Reino de Deus.

            No roteiro do filme, os Midi-chlorians são partículas materiais que correm no sangue. Difere da centelha que Deus nos deu, que tem natureza espiritual e corre em toda a energia que banha todas as células, órgãos e sistemas corporais. A nossa consciência necessita apenas de um esforço intelectivo para justificar a sua presença na estrutura do nosso ser e desenvolver as energias do coração para ela ser reproduzida, fortalecida e manifestada pelas ações externas.

            Em nosso mundo real, a Força é adquirida a partir do momento que conseguimos absorver o Amor de Deus que está expresso em toda a Natureza e conseguimos devolver à essa mesma Natureza, fazendo uma seleção para aplica-la nas instâncias mais necessárias, nos seres vivos mais carentes e ameaçados.

            Por esse motivo podemos dizer que aquela pessoa que é capaz de praticar o Amor Incondicional, de perdoar o próximo entendendo a ignorância que ele ainda possui, esta pessoa é a mais forte, pois agindo assim mostra que ela consegue absorver a Força de Deus e aplica-la de acordo com a Sua vontade.

            Caso tenhamos o propósito de identificar com mais precisão o local onde podemos encontrar essa centelha divina, a consciência é o mais provável. A estrutura biológica deve receber apenas os efeitos dessa energia e não ser o local de armazenamento. Se fosse dessa forma, ao desintegrar-se o corpo pelo processo da morte biológica, essa centelha também desapareceria, como acontece com o duplo etérico, a camada energética mais próxima do corpo. A centelha divina que nos pertence estando localizada na consciência, passa a ter a imortalidade devida ao Espírito, e pode ser renovada nos corpos materiais inúmeras vezes, até alcançarmos a perfeição para a qual estamos destinados.

            Entendemos também, dessa forma, que o nosso aprendizado consciencial, através da influência da centelha divina, poderá ser realizado tanto aqui no mundo material, quanto no mundo espiritual. E realmente, os espíritos que estão do lado de lá, sempre estão a nos informar que isso acontece. O exemplo mais claro é o de André Luiz, que nos informou didaticamente, através da mediunidade de Chico Xavier, como aconteceu a sua evolução no mundo espiritual.

            Então, tudo se resume em diluirmos a nossa ignorância ao longo do tempo, das múltiplas reencarnações, e procurar cumprir a vontade de Deus em cada uma delas, entendendo o Amor Incondicional como a Força presente em todos os recantos do Universo. Essa Força se confunde com a essência do próprio Deus, e podemos fortalece-la dentro de nós ao aplica-la na prática, em todos os relacionamentos que são possíveis dentro dos aspectos da Natureza onde estamos inseridos, principalmente nas relações com o próximo mais próximo de nós.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/09/2016 às 01h45
 
27/09/2016 00h01
A FORÇA

            Costumo dizer que a força dentro dos relacionamentos humanos está com quem tem a capacidade de perdoar. Isso serve até como bordão que uso sempre que me deparo com o conflito do casal que acompanho em Ceará Mirim. Como o meu contato mais introspectivo acontece com a mulher, é com ela que eu sempre estou incentivando para desenvolver a capacidade de perdoar, pois o lado mais forte é quem tem condições de fazer isso. O seu marido que deve estar envolvido por uma paixão com outra mulher, não vai ter condições de abordar esse assunto com serenidade. Sou até acusado algumas vezes de estar do lado dele, pois sempre eu peço a mulher para desenvolver o perdão. Mas é porque acredito que nesse momento a pessoa mais indicada para desenvolver o perdão e levar as coisas em busca da harmonia é ela.

            Mas, o que seria essa força que se expressa no perdão? Sempre digo que essa força é derivada do amor. Hoje como me vi envolvido mais uma vez nessa discussão, e sempre colocando a necessidade da mulher perdoar e fazer algumas ações para que ele compre uma casa financiada e saia de casa com harmonia, fui acusado de estar ao lado dele. O máximo que pude alcançar foi lançar apenas uma semente de harmonia consciencial que não foi entendida como tal, pelo menos no primeiro momento.

            Também fiquei a fazer minhas reflexões, se por acaso elas não teriam razão com relação a minha neutralidade na questão. Mas não, eu continuava justificando consciencialmente que estava correto nas minhas orientações. Lembrei do filme “Guerra nas Estrelas” onde a “Força” era um elemento decisivo nos conflitos cósmicos. Nesse roteiro cinematográfico, a força é um poder vinculativo, metafísico e onipresente neste universo ficcional. É capaz de dar poderes aos seres vivos que são sensíveis a ela. É um campo de energia criado por todas as coisas vivas, que nos cerca, nos penetra e mantém a galáxia unida. Tem essas duas características: a Força Viva que é a energia de todos os seres vivos, e a Força Cósmica que mantém a galáxia unida. A Força se comunica nos indivíduos através dos midi-chlorians, que são organismos microscópicos que vivem nas células de todos as coisas vivas. O que determina a sensibilidade de um ser para a Força é a quantidade de midi-chlorians que ele tem em seu sangue. Toda a energia da Força Viva, de todas as coisas vivas que tenham existido, alimenta a Força Cósmica, ligando tudo e se comunicando através dos midi-chlorians.

            A Força Viva é vista como abalada pelas emoções dos seres vivos, e desta maneira, possuindo dois aspectos: Luz e Trevas, que tem a ver com as atitudes morais dos seres. A Luz é caracterizada pela compaixão, bondade, altruísmo, humildade, e o lado sombrio com ódio, raiva, maldade e ganância. Na filosofia Jedi a Força é a Luz, ou seja: serena e equilibrada, e o lado sombrio abala este equilíbrio com sentimentos negativos.

            Esses aspectos do roteiro podem ser equilibrados com a Força do Amor, que mantém o Universo em crescente harmonia e que é identificada com Deus. Por isso a conduta do perdão está ligada à Força presente nos indivíduos e no Universo.

            Por tudo isso quando é dito que a pessoa capaz de perdoar é quem detém a Força, isso é uma pura verdade.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/09/2016 às 00h01
Página 593 de 939