Em 24-09-15, as 19h, foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz na Escola Estadual Olda Marinho com a presença das seguintes pessoas: 01. Paulo 02. Edinólia 03. Marília 04. Radha 05. Emilson 06. Luzimar 07. Carlos Eduardo 08. Osmar 09. Medeiros (1ª vez – Sargento – Músico) 10. Francisco 11. Cíntia 12. Zélia 13. Nivaldo 14. Nazareno 15. Davi 16. Silvana 17. Ronan 18. Washington 19. Ezequiel. Contamos com a presença de Juliana, diretora de Planejamento e Gestão Ambiental da URBANA que veio falar sobre sua atividade. Foi lido o preâmbulo espiritual com o título “Cada qual”, baseado numa frase do apóstolo Paulo. Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada com uma alteração, onde se lê o nome Paulo, duplicado na comissão que foi formada, leia-se o nome de Carlos Eduardo. COMUNICADOS: Francisco informa que está sendo providenciado a entrevista com o diretor do HUOL sobre a concessão do terreno para a sede da Associação através de Damares. Que a mega-sena comunitária continua sendo contabilizada com o máximo de quatro pontos registrados. Zélia informa da dificuldade de dispensar o lixo do colégio que necessita atravessar a rua para deixar em campo aberto por trás do muro do Hotel Reis Magos. Edinólia avisa da necessidade de transferir a data do bazar para a primeira semana de dezembro, devido a viagem de membros trabalhadores no mês de novembro. Medeiros informa sobre o trabalho que realiza com jovens na área de música e atividades pré-militares, e solicita o apoio da Associação e da direção da Escola Olda Marinho para a continuidade desse serviço, o que foi aceito por unanimidade a disponibilidade da escola nos fins de semana. Luzimar informa sobre a Casa do Menor Trabalhador e que os pais podem procurar informações e cadastrar seus filhos, de acordo com o interesse. Também informa sobre a Escola Agrícola de Jundiaí que forma até 1000 pessoas de nível médio e que é outra boa alternativa para a comunidade. Ronam informa das eleições para o Conselho Tutelar que irão acontecer no dia 04-10-15 e a zona leste terá locais de votação em Mãe Luiza, Santos Reis e Jaguarari. Cíntia informa que é importante envolver as lideranças religiosas junto às famílias com crianças em risco. Também disse da importância de procurar a recuperação dos computadores disponíveis na Escola para a sua devida utilização. Informa também que este é o seu último dia na Associação por motivo de viagem definitiva para o seu estado, Minas Gerais. Após os comunicados foi facultado a palavra a Juliana que falou sobre a problemática do lixo, verificando que a frequência do carro está boa, e o problema se concentra no lixo depositado a céu aberto, na coleta domiciliar, seletiva, especial, que inclui serviços que necessitam de pagamento e que a câmara de vereadores poderia criar uma lei que protegesse aqueles que não pudessem pagar e que o serviço fosse feito com qualidade e amplitude. Sugeriu que devido às muitas necessidades que existem na área, que a Associação fizesse uma listagem (roteiros, carros, limpeza, plantações, fiscalização, etc.) com ordem de prioridade para que fosse apresentada a URBANA e o trabalho conjunto fosse realizado. Informa também que no dia 04-10-15 estará acontecendo uma operação “Praia Limpa” na Praia do Meio, e arrecadação de lixo eletro-eletrônico, e aqueles objetos pesados, como geladeira e televisão, pode ser acionado o setor para o recolhimento. Paulo informa que na semana da criança está sendo programado uma ação dentro da limpeza pública, que iniciará na sexta feira em sala de aula com os alunos das escolas do bairro, um mutirão no sábado e atividades recreativas no dia da criança, segunda feira. Após os informes administrativos, os alunos de música, flauta, ofereceram três músicas em homenagem a Cíntia e os relevantes serviços prestados à Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio e ao Projeto Universitário Foco de Luz. Ao término da reunião, às 21h30m a reunião foi encerrada e Cíntia conduziu a oração do Pai Nosso, agradecendo ao Pai a oportunidade do convívio fraterno e o trabalho em favor do próximo, como ensinou o Mestre Jesus. Juntamos todos para a foto oficial e participarmos do bolo dos aniversariantes do mês.
Iniciei este dia importante com altos e baixos. Acordei cedo e me preparei devidamente para participar do I ENCONTRO DE AA PARA PROFISSIONAIS onde eu iria fazer a abertura e coordenar a mesa de perguntas e respostas. Pensava fazer jejum total no dia de hoje, mas achei descortesia não participar do café da manhã que os integrantes do grupo fizeram com tanto carinho para os participantes. Mesmo assim procurei comer o mínimo possível. Durante o evento veio à minha mente duas ideias que procurarei desenvolver. A primeira é colaborar com o meu amigo S. para montar um curso de Espiritualidade na Faculdade que ele ensina, que tenha o formato do curso que eu coordeno na UFRN, mas que tenha fortes elementos da literatura e dos passos de Alcoólicos Anônimos. A segunda é montar um seminário com religiosos de todas as tendências para construirmos uma atividade de um dia, em todos os bairros, de repreender os espíritos ignorantes, encarnados e desencarnados, que promovem, mantém e sustentam a violência em todos os bairros da cidade, como São Francisco de Assis fez.
Ao sair do evento fui direto para o consultório, mas no caminho passei num restaurante familiar, Casa de Mãe, e como tinha tempo suficiente resolvi entrar. Devo confessar que eu vinha o caminho todo, do local do evento ao local do consultório, com o pensamento sempre ligado nos diversos restaurantes que tinha pela passagem e que eu podia entrar. Resisti ao passar pelo Mangai, pelo Oriente, pelo Xangai... porém ao passar na Casa de Mãe, fui vencido pela gula. Sabia que iria exagerar na alimentação, como aconteceu. Ainda por cima comprei sorvetes para abastecer a geladeira.
Este início da primavera poderia ser melhor, poderia anunciar a vitória do meu Espírito versus o Corpo Físico. Mas o que acontece realmente é a vitória da gula, do Corpo Físico, quase que diariamente. Mas persistirei nessa luta.
A dupla de defeitos que reside em mim, a gula e a preguiça, são dois adversários formidáveis. A grande vantagem que tenho é que eles já foram desmascarados por mim, eu já sei que eles residem em mim e conseguem direcionar minhas ações para longe daquilo que considero correto fazer. Isso compromete minha própria evolução. Sei que poderia estar bem avançado em todos os aspectos, se eu conseguisse imprimir o comportamento necessário.
Poderia aproveitar esse início de primavera e colocar como base para a conquista da minha vontade pelo espírito. Deixar de ficar submetido aos desejos do corpo na maioria das vezes. Mas parece que o próprio corpo usa a mente para boicotar projetos como esse, pois mesmo eu fazendo essas considerações e concluindo que é uma boa estratégia para o enfrentamento de meus adversários, mesmo assim não encontro a motivação para coloca isso em prática com a determinação necessária. Talvez esse seja o segredo. Meu corpo acionado pelos desejos opera o cérebro para construir pensamentos favoráveis a ele. Desconsidera qualquer projeto do Espírito, mesmo que cognitivamente eu faça o diagnóstico da maior responsabilidade em realizar os interesses do espirito que os desejos da carne.
Mesmo sem essa motivação que considero necessária, eu irei pensar quando possível que estou iniciando uma nova primavera e que o espírito merece ter suas vitórias daqui para a frente.
Mais uma vez tentei colocar no grupo de estudo a minha dúvida quanto a fascinação e não consegui. Tenho uma firme determinação sobre a aplicação do Amor Incondicional nos meus relacionamentos e isso fez com que a minha vida saísse totalmente dos parâmetros da cultura vigente ao meu redor. Tenho a firme convicção de que estou certo e de que isto é o que Deus quer de mim, mas por outro lado, não posso desconsiderar a possibilidade de estar equivocado, fascinado por algum ou alguns espíritos inteligentes e que me tenham feito cair em desvio racional quanto à procura da Verdade e sua aplicação honesta às nossas vidas.
No estudo que realizo sempre às terças feiras, no segmento estadual da AME-Brasil, no “Livro dos Médiuns” escrito por Allan Kardec, entramos no assunto das obsessões (simples, fascinação e subjugação). Identifiquei que já sofri a obsessão simples diretamente, por uma pessoa que queria namorar comigo de acordo com os princípios dela; e indiretamente, como testemunha da obsessão que uma das minhas companheiras imprime sobre a outra. Quanto a fascinação é mais complicado o reconhecimento, pois não depende de mim o diagnóstico, pois se eu estiver fascinado sobre determinado assunto, por algum espírito mais inteligente que eu, irei precisar da avaliação externa para me livrar dessa influência maléfica. Maléfica porque me faz caminhar por estradas muito difíceis e doloridas, tanto para mim como para quem de mim se aproxima, como se fosse a vontade de Deus, como se fosse dessa forma a maneira que Deus quer que eu ajude ao próximo, a comunidade, e construa um Reino de Deus, se assim não for verdade. E eu estou plenamente envolvido nesse pensamento e nessas ações. Tenho diversos relacionamentos femininos que estão dentro desta minha forma de pensar, isto é, sensibilizadas para entrar na intimidade sexual se assim for conveniente aos nossos interesses particulares, e que seja coerente com o Amor Incondicional.
Dessa forma, este grupo de estudos espirituais baseado e estruturado na doutrina que os próprios espíritos escreveram para nós, encarnados, é o espaço por excelência onde eu possa colocar o meu pensamento com detalhes e ser sabatinado pelos colegas e dessa forma verificar a veracidade ou falsidade do que defendo e pratico.
Porém, cada vez que eu inicio esta exposição sofro logo críticas de imediato que impede o pleno desenvolvimento do meu pensamento. Hoje sugeri ao coordenador de nossas reuniões que na primeira terça feira do próximo mês de outubro, eu tenha espaço para explicar a origem deste meu pensamento “distorcido” do senso comum, da cultura em geral, para que todos possam colaborar na identificação de pontos contrários à Lei do Amor que o Cristo ensinou como sendo a vontade do Pai e que com a sua prática conseguiremos construir o Reino dos Céus.
O termo holismo tem origem grega e significa inteiro ou todo. Comporta a compreensão de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicados apenas pela soma dos seus componentes. O sistema como um todo determina como se comportam as partes.
O princípio geral do holismo pode ser resumido por Aristóteles, na sua Metafísica, quando afirma: “O todo é maior do que a simples soma de suas partes”.
A palavra holismo foi criada por Jan Smuts, primeiro ministro da África do Sul, no seu livro de 1926, Holism and Evolution, que a definiu assim: “A tendência da Natureza, através de evolução criativa, é a de formar qualquer ‘todo’ como sendo maior que assoma de suas partes”.
Vê o mundo como um todo integrado, como um organismo. É também chamado não-reducionismo, por ser o oposto do reducionismo e ao pensamento cartesiano. Pode ser visto também como o oposto de atomismo ou mesmo de materialismo.
O princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo da história. Auguste Comte o instituiu para a ciência ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (síntese), sobre o espírito de detalhes (análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana. O médico Nicholas A. Chistakis explica que “nos últimos séculos o projeto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender romper a matéria em pedaços cada vez menores, em busca de entendimento. E isso pode funcionar até certo ponto... mas também recolocar as coisas em conjunto, a fim de entende-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no desenvolvimento da ciência”.
Assim, posso observar que a medicina tem os seus recursos reducionistas com a devida importância que eles nos trazem na compreensão das doenças, no estudo do órgão, da célula, da bioquímica, da genética... mas não posso deixar de considerar de igual importância a compreensão do conjunto, da visão holista.
Um exemplo forte para tudo isso que acabo de descrever, é o que diz respeito à descoberta sistematizada do mundo espiritual e suas consequência na dimensão humana, inclusive na formação dos corpos, que não se compõem apenas do corpo físico.
A inclusão dessas novas informações por força do pensamento holista, vem mostrar que as doenças que antes procurávamos explicação apenas nos diversos relacionamentos celulares da biologia do corpo físico, possuem uma origem extrafísica, com base no espírito e manifestação na consciência, nos pensamentos, que através do perispírito vai influenciar positiva ou negativamente cada célula do corpo físico.
A medicina que desejo praticar em sua totalidade, tem que ser holista. Os conhecimentos reducionistas da célula e sua bioquímica continuam a ser importantes, mas agora obedecem a um novo critério, a uma nova hierarquia, e isso vai fazer uma diferença enorme na condução dos diversos transtornos com os quais lido diariamente. Surgem novas perspectivas terapêuticas com o mínimo de sequelas, de efeitos colaterais. O paciente a prende a depender mais dele do que da ação do médico ou do remédio que ele receitou.
A Metafísica, termo de origem grega, significa: depois de, além de; é uma das disciplinas fundamentais da filosofia. Os sistemas metafísicos, em sua forma clássica, tratam dos problemas centrais da filosofia teórica. São tentativas de descrever os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, bem como o sentido e a finalidade da realidade como um todo ou dos seres em geral.
Um ramo central da metafísica é a ontologia, a investigação sobre as categorias básicas do ser e como elas se relacionam umas com as outras. Outro ramo central da metafísica é a cosmologia, o estudo da totalidade de todos os fenômenos no universo.
São procuradas as respostas de questões fundamentais da filosofia, tais como: há um sentido último para a existência do mundo? A organização do mundo é necessariamente essa com que nos deparamos? Seriam possíveis outros mundos? Existe um Deus? Se existe, como podemos conhecê-Lo? Existe algo como um espírito? Há uma diferença fundamental entre mente e matéria? Os seres humanos são dotados de almas imortais? São dotados de livre arbítrio? Tudo está em permanente mudança, ou há coisas e relações que, a despeito de todas as mudanças aparentes, permanecem sempre idênticas?
Observo que essas perguntas feitas por Aristóteles na metafísica, são diretrizes para ajustar o pensamento em busca de respostas coerentes com a verdade. Fica claro que, partimos de um nível zero, de ignorância total, para a verdade plena, incontestável. Neste longo caminhar ainda estamos tateando pelo início, sem o domínio mais consistente da Natureza ao nosso redor. Uma prova disso é que o mundo espiritual somente agora foi descoberto e codificado como uma das forças constituintes da Natureza e mesmo assim a maioria não tem conhecimento e outros o negam com veemência.
O que diferencia a metafísica dos outros estudos de caráter científico é que a metafísica considera o inteiro do ser enquanto as ciências particulares estudam apenas as partes específicas do ser. Dessa forma a metafísica nunca será uma estratégia completa de estudo, pois o nosso grau de ignorância nunca nos deixará de posse de todos os componentes da Natureza para que possamos ter uma visão completa. Isso ainda é prejudicado pelas questões dos preconceitos que não aceitam uma realidade quando descoberta, pois geralmente vai de encontro ao pensamento já estabelecido.
A metafísica distingue-se das ciências particulares por conta do objeto a respeito do qual está preocupada, que é o ser total. Não pode comportar dentro dela nenhum tipo de preconceito que negue a realidade. Também devemos lembrar que existem diferenças entre os métodos das ciências particulares e os métodos da metafísica. A ciência aplica o método sobre determinado aspecto da Natureza já bem conhecido, com o objetivo de alcançar mais conhecimento a esse respeito, de forma dedutiva ou indutiva, sempre usando os sentidos ou com o uso de aparelhos que amplifiquem o potencial de percepção de efeitos ou ações. Portanto, a ciência atua sobre o que já é conhecido em busca do desconhecido. Levando em consideração que o mundo desconhecido é muito maior que o mundo conhecido, a ciência vai apresentar sérias limitações sobre as considerações da realidade que não impressionam os sentidos ou nossos artefatos tecnológicos.
Tudo isso implica dizer que a metafísica, com sua exigência holística, nunca será usada para o estudo da realidade dentro do nosso arcabouço consciencial, pois nunca iremos dominar toda a realidade do mundo ao nosso redor e alhures. Mas podemos usar a metafísica que está ao nosso alcance, incorporando toda a realidade que o nosso psiquismo alcança, mesmo sabendo que ela não é completa.
Por exemplo, com a codificação do mundo espiritual feita pelos próprios espíritos e divulgado com o labor metodológico de Allan Kardec, esta parte da realidade passou a ser incluída em nosso arcabouço consciencial. Devo usá-lo obrigatoriamente se quero manter o meu pensamento dentro da trilha da metafísica.
Aquelas pessoas que não aceitam a introdução dessa realidade no seu arcabouço consciencial, jamais poderão dizer que desenvolvem a metafísica em seus métodos de estudo. A metafísica não admite preconceitos que anulem qualquer aspecto da realidade! O máximo que poderíamos fazer com essas pessoas que não aceitam a implicação transcendental da metafísica, da supersensibilidade, mas querem fazer a abordagem do mundo com tudo que seus sentidos conseguem captar, é dizer que elas praticam uma metafísica sensível, uma metafísica materialista.