Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
13/04/2015 00h01
ALEGRIA NA TRIBULAÇÃO

            Jesus ensinou no término do Sermão da Montanha que: Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriares e perseguirem e caluniosamente disserem de vós todo o mal, por minha causa; alegrai e exultai, porque grande é a vossa recompensa nos céus. Pois do mesmo modo também perseguiram aos profetas que antes de vós existiram.

            Para o homem egóico e ainda profano, a alegria na tribulação é algo absurdo e sem nenhum sentido. Alegrar-se quando perseguido? Exultar-se quando injuriado? Sentir-se feliz quando caluniado? Para o ego tudo isso parece impossível, uma loucura. Mas, só poderia ser, pois o ego, além de outras mesquinharias, sofre de ofendismo agudo e de ofendite crônica.  

            O ego é realmente muito frágil e sofre por qualquer coisa que lhe cause alguma resistência. Logo, para que alguém possa alegrar-se no sofrimento e bendizer a dor, é preciso que mude radicalmente de perspectiva, abandonando sua posição inferior e ultrapassando os domínios da mente, bem como das emoções e prazeres descontrolados, elevando-se assim, às cumeeiras de sua natureza crística ou racional.

            O homem que vive na intimidade qualificativa e crística do Eu, não mais se contamina com as fraquezas do ego externo, fraquezas físicas, emocionais e mentais. Ele nada espera, nada receia e tudo aceita com a mais perfeita calma e serenidade. É a esse homem que o Cristo se dirige, é a ele que se destinam as palavras que o Cristo colocou na boca de Jesus, é para ele que foi dito o Sermão da Montanha. Um homem desse naipe não somente se alegra, mas se glorifica no sofrer por amor ao Cristo, dá a vida por esse amor e, por isso mesmo, vive além da vida, vive uma vida tão abundante e fecunda e perfeita, que não há palavras que possam descrevê-la.

            Um dos homens que mais se notabilizou por sofrer com alegria em nome do Cristo, entre tantos santos e tantos mártires e profetas caluniados, perseguidos e torturados, foi Paulo de Tarso.

            Paulo é, antes de tudo e por todos os títulos, o “apóstolo dos gentios”. Foi ele que, com suas viagens, sempre conturbadas e cheias de peripécias, lançou as primeiras sementes de um cristianismo universal, sacando-o da estreiteza de Jerusalém e da noção mesquinha de um povo eleito. Foi ele que, com suas magníficas epístolas, arquitetou, mesmo à distância e geralmente morando em prisões, a unidade da igreja recém-nascida.

            “Regozijo-me de júbilo em meio às minhas tribulações” – disse ele. Nunca uma simples frase resumiu tão bem a vida de um homem. Neste caso, ela é uma verdadeira síntese biográfica e vale como um testamento espiritual. A vida de Paulo é, de fato, toda ela, um rosário interminável de dores e uma longa cadeia de martírios. Dizem até que o seu corpo era um mapa de cicatrizes, por causa da violência a que era submetido, seja por cristãos, para quem Paulo não passava de um lobo em pele de cordeiro, seja, sobretudo por judeus, que o consideravam um desgraçado e miserável traidor! Também os romanos pensavam ter motivos para maltratá-lo. Por sinal, foram eles que o decapitaram.

            Mas, em toda sua odisseia, Paulo foi sempre um homem muito feliz.

            Ruberto Rohden, impressionado com a estatura espiritual desse homem, escreveu: “Paulo de Tarso morreu como viveu, sozinho... sem uma lágrima de amigo... sem um gemido de mulher ou filho... sem um carinho de mãe ou irmão... sem uma alma que lhe recebesse o último olhar... sem um coração que acompanhasse as derradeiras pulsações do seu coração... Ele só... com Deus...”

            Só?...

            Não tenho medo de seguir também neste caminho... também sinto-me feliz na solidão do meu apartamento, mesmo sentindo o peso da ingratidão, da incoerência, do ressentimento e até da ira de pessoas que tanto amo! Sinto que estou sempre com Deus e procurando fazer a Sua vontade. Por isso, mesmo morando sozinho como Paulo sempre viveu, eu repito a interrogação feita na causa dele:

            Só?...

Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/04/2015 às 00h01
 
12/04/2015 00h01
FOCO DE LUZ (48)

      Foi realizado o 2º Lual, Lua Cheia na Praia do Meio, na sexta-feira, dia 10-04-15, no Shopping Mãos de Arte, a partir das 19h, com a presença dos seguintes membros da Associação: 1. Radha 2. Edinólia 3. Paulo Henrique 4. Ana Paula 5. Nivaldo 6. Luzimar 7. Silvana 8. Ezequiel 9. Francisca 10. Sued 11. Rosário e 12. Francisco. Radha e Edinólia deram apoio na infraestrutura do prédio e Paulo, Sued e Ana Paula levaram o material de apoio, caixa de gelo, caixa de som, ventilador, extensão e demais apetrechos. Este Lual tinha como objetivo a Associação ser a anfitriã do desvirtuamento dos membros do grupo “Política no RN”, administrado por Iris e que possui 100 membros, todos interessados direta ou indiretamente nos rumos políticos do estado. Foi a oportunidade de a Associação mostrar os seus objetivos e o trabalho que já começa a realizar, criando simpatia entre os convidados que podem ajudar na viabilização dos diversos projetos. Iris se encarregou de trazer salgadinhos, sucos e refrigerantes para todos. A reunião estava prevista para ter início as 19h com a recepção dos convidados, assinatura em livro de capa dura e apresentação dos trabalhos da Associação às 20:00h. Como havia um evento na Assembleia Legislativa, com a recepção do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha, fizemos a palestra com 40 minutos de atraso. Francisco apresentou slides de como foi iniciado os trabalhos comunitários, a partir do projeto Universitário Foco de Luz, citando o fato de Marinho Chagas, morador e membro de nossa Associação, ter sua vida destruída pelo alcoolismo. A partir daí foi visto a necessidade de ser criada a Associação de Moradores e Amigos da Praia do Meio que começou a trabalhar na prevenção com as crianças, oferecendo cursos de violão, flauta, futebol de salão, evangelização e reforço escolar. Também procura realizar os eventos mais significativos, como dia das crianças, dia das mães, Natal, Páscoa, etc. Também realiza eventos com o objetivo de captar recursos, como o bazar e rifa, que junto com a taxa de associados, que varia de 5,00 a 50,00 reais, constitui o capital da Associação. Francisco fez a comparação entre os objetivos e características da AMA-PM (É uma associação de moradores e amigos, serve a comunidade conforme o Evangelho do Cristo, assim procura prevenir a violência, capacita e estimula para o trabalho/esporte/artes, e estimula o fortalecimento social e financeiro do bairro) e do grupo POLÍTICA NO RN (É um grupo de amigos no whatsapp, que procura servir ao Estado de acordo com a democracia, pode intermediar junto ao poder público as iniciativas populares, tem o potencial de incrementar a captação de recursos, e pode colaborar com a divulgação local e nacional). Apresenta também dois projetos relacionados ao Shopping Mãos de Arte que podem ser colocados de imediato em ação: PROJETO BOX MUNICIPAL que seria o aluguel de uma das lojas desocupadas no Shopping, pagando apenas o valor do condomínio, durante seis meses em caráter experimental, para divulgar aos turistas o potencial artesanal do município e os seus atrativos, facilitando a comunicação para possível contratação de visitas. Seria contratado pela prefeitura um funcionário do município e outro da comunidade da Praia do Meio durante os seis meses, findos os quais seria verificado o potencial financeiro e político para a manutenção do serviço. O outro projeto, LUAL MUNICIPAL, onde seria promovido a cada lua cheia um convite para as pessoas nascidas ou ligadas de alguma forma a determinado município, para se encontrarem no Shopping Mãos de Arte, tendo a Associação como anfitriã do evento. O evento seria divulgado de forma ampla em todo o estado para servir de momento de harmonização e reencontro de velhas e novas amizades. Cada noite de luz cheia teríamos assim o encontro de pessoas de determinado município, de acordo com o interesse e mobilização. Depois dessa apresentação falaram ainda Paulo Henrique, Luzimar e Ezequiel. Como não houve interesse em nenhum dos convidados em usar a palavra, mesmo pelo adiantado da hora, encerramos essa atividade com a oração do Pai Nosso conduzida por Rosário. Todos pegaram os pratos e copos para a degustação dos salgadinhos e sentamos nas mesas acopladas em quadrado na área livre do 3º piso à espera do nascer da lua. Os alunos de Sued fizeram a apresentação de três números musicais, justificando a necessidade que ele teve de sair devido o seu trabalho. A reunião recebeu ainda pessoas convidadas que chegavam atrasadas devido às atribuições do trabalho. Todos se harmonizaram em conversas de tons políticos com pitadas de ironias que provocavam o riso entre todos. Foram feitas diversas fotos coletivas que foram colocadas nos respectivos grupos do whatsapp, “Foco de Luz” e “Política no RN”. As 22h devido a exigência de fechamento do Shopping, foi encerrada a reunião, com a promessa de ser repetida no próximo mês.

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em 12/04/2015 às 00h01
 
11/04/2015 00h01
FOCO DE LUZ (47)

            Foi realizada a reunião em 09-04-15 na Escola Olda Marinho, com caráter comemorativo da Páscoa, sem ter assinatura de presença, mas com a participação das seguintes pessoas: 1. Edinólia 2. Radha 3. Ana Paula 4. Paulo Henrique 5. Cíntia 6. Damares 7. Costa 8. Juliana 9. Nivaldo 10. Sued 11. Netinha 12. Francisca 13. Davi 14. Francisco Rodrigues. Como não houve assinatura dos presentes, pode ter havido omissão do nome de alguém que estava presente e não foi aqui registrado. A reunião teve em torno de 60 participantes entre crianças e adultos, participantes da AMA-PM e convidados. Recebemos a ajuda de Iris, administradora do grupo POLÍTICA NO RN, que contribuiu com doações para este evento da Páscoa. Começamos a reunião com a oração do Pai Nosso conduzida por todos. Em seguida aconteceu a apresentação de três números musicais conduzidos por Sued e seus alunos de flauta e violão. Após o término, Cintia apresentou uma pequena peça teatral conduzida por ela mesma, Sued e Radha, enfocando a presença de Jesus em nossas vidas. Foi apresentada em seguida uma palestra sobre o sentido da Páscoa e o simbolismo nela presente, com os ovos, coelho, velas, cordeiro, pão, vinho e pomba. Tudo para representar a vitória de Jesus sobre a morte, mostrando que todos nós teremos uma vida eterna depois que passarmos pela experiência do corpo físico. Que devemos aprender as lições que o Mestre nos deixou, de amar, perdoar, tolerar e nutrir cada vez mais as virtudes da alma e assim ficarmos cada vez mais iluminados com a Sua luz. Após essa etapa passamos a distribuir as lancheiras com balas e chocolates a todas as crianças presentes. Registramos os nomes de todos os convidados e aos adultos sorteamos 16 ovos grandes de chocolate. Cada pessoa que vinha à frente receber o seu brinde, era fotografado com um dos diretores da Associação. Ao término por volta das 21h foram repartidos dois bolos e oferecidos com refrigerante e suco de frutas a todos os presentes. Ficou o convite para todos os membros da Associação comparecerem no Shopping do Artesanato Mãos de Arte, na sexta feira, dia 10-04-15 a partir das 19h, quando teremos o nosso segundo Lual recepcionando nossos convidados que fazem parte do grupo Política no RN, administrado por Iris.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/04/2015 às 00h01
 
10/04/2015 00h01
FELIZES OS INJUSTIÇADOS

            Esta foi a oitava bem aventurança ensinada por Jesus, segundo Mateus (5,10): Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. As três primeiras bem-aventuranças: os pobres pelo espírito, os mansos e os tristes, são verticais e se destinam a abrir os nossos canais receptivos em relação a Deus. A quarta, os que têm fome e sede de justiça, tem por finalidade fazer a transição dessa abertura vertical que desce do infinito, para a horizontalidade dos finitos, pondo-nos a nós, um em face do outro. É uma ponte. As três bem-aventuranças que se seguem, ou seja, os misericordiosos, os puros de coração e os pacificadores, têm por objetivo lançar-nos de vez no serviço desinteressado ao próximo. Quanto a oitava, esta que examino agora, os que sofrem perseguição por causa da justiça, mostra a consequência de todas as outras sete.

            Justiça no sentido espiritual é a harmonia entre o homem e Deus, entre o filho e o Pai, entre a criatura e o Criador, a derramar-se espontaneamente na solidariedade cósmica de todos os filhos de Deus.

            Todos os seres realmente avançados na jornada espiritual sofreram e tem sofrido muito por causa dessa justiça. Alguns foram crucificados, flechados, enforcados, queimados, apedrejados, ou morreram de fome e sede em alguma masmorra escura e pestilenta. Outros são passados a fio de espada, decapitados, fuzilados, torturados ou trucidados.

            Mas por que tudo isso?

            Porque, independentemente de qualquer motivo específico, a incompreensão humana, a ânsia de poder, a ganância e a libertinagem coletiva, que ainda constitui a normalidade estatística doentia do mundo, não aceitam nenhum tipo de anormalidade, seja a anormalidade para baixo, a dos subnormais, retardados mentais, doentes psicóticos, miseráveis sem nome, sem fama, sem grana; seja a anormalidade para cima, dos supernormais, dos moralistas, éticos, virtuosos. Os subnormais são desprezados por causa de sua fragilidade. Já os supernormais são sempre perseguidos, pois a presença deles contraria frontalmente a ingratidão, o egoísmo e a mesquinhez do homem comum. A história nos revela que essa perseguição chega ao máximo do delírio exatamente contra os mais belos e avançados espécimes de nossa raça, aqueles que mais amam e dignificam a humanidade.

Os homens normais nunca toleraram e ainda não toleram a presença física de um autoiluminado. Matam-no geralmente, até mesmo para que se torne um santo. E depois... ainda lhe pedem graça e lhe imploram milagres! Neste mundo tão hostil, o homem crístico quando consegue escapar da perseguição ou da morte, acaba por tornar-se um solitário. Quase ninguém o compreende. Sente-se em pátria estrangeira, exilado. Alguns o consideram ingênuo; para outros é um tolo, se não for um louco. De qualquer modo, não passa de um visionário, de um inútil, segundo opinião dos normais.

Todavia, o sábio jamais se lamenta. Somente o sábio é realmente feliz, só ele é bem-aventurado, ainda que perseguido, mesmo no sofrimento.

É preciso saber também que, todo e qualquer sofrimento de um homem crístico é sempre periférico e temporário. Jesus, por exemplo, é o homem mais feliz que este mundo já viu. Seus sofrimentos eram inteiramente voluntários e não passaram de 15 horas, de quinta feira à noite até sexta-feira, sendo que os sofrimentos físicos, embora intensos e terríveis não ultrapassaram três horas de duração.

O Reino de Deus não quer dizer algum lugar de onde se vem, onde se está ou para onde se vai. O Reino dos Céus, onde mora o santo, é o Reino da Verdade Libertadora, o repouso no supremo ideal da consciência, é o estado de espírito de quem já está na paz do Cristo. O sábio, ao ingressar nesse Reino, entra na comunhão dos santos, estando, portanto, na melhor companhia que existe. Daí, essa estranha imunidade do homem crístico em face dos acontecimentos externos, de qualquer natureza. Prazeres e dores, por exemplo, não mais lhe interessam, não mais o afetam. São coisas neutras e periféricas do ego, que o sábio contempla como um simples espectador, a partir de sua atitude positiva interna.

Esta atitude, sim, me é prioritária, pois é ela que pode erguer-me ainda mais às alturas, rumo às culminâncias do meu eterno e glorioso destino.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/04/2015 às 00h01
 
09/04/2015 00h01
CONFLITO NO CANTEIRO DE OBRAS

       Estou, junto com alguns irmãos, dispostos a construir um modelo do Reino de Deus a partir do trabalho comunitário na Praia do Meio. Cada um dos irmãos, a começar por mim, possuem os seus vícios e defeitos, como assim sucedia com os primeiros apóstolos. Então, é até natural que se observe conflitos no canteiro de obras entre esses trabalhadores, que podem levar a atrasos no alcance da meta.

            Vejo que esses conflitos estão sempre ocorrendo entre os trabalhadores mais próximos ou distantes de mim. Aconteceu anteontem um conflito entre as duas pessoas mais próximas de mim dentro desse projeto e que desempenham um trabalho com muita profundidade dentro dos objetivos da comunidade.

            Vinha com elas para fazermos o nosso lanche noturno antes da reunião do estudo espiritual que fazemos sempre nas terças feiras, quando começou uma saraivada de críticas quanto o comportamento que um trabalhador sintonizado com o Cristo deve ter dentro da comunidade, retrucado com palavras duras que jogadas ao ar tinham o efeito de uma pedrada. Notei que o choque foi forte e que o silêncio que se seguiu foi a estratégia que ambas encontraram para frear os efeitos devastadores do conflito sobre a alma. Felizmente!

            Fiquei a imaginar o que eu poderia dizer para aliviar os danos que foram causados pelo conflito. Não encontrei palavras ou assuntos que tivessem o efeito de bálsamo sobre essas dores. Avaliei que o que eu dissesse naquele momento onde as emoções estavam incendiadas pudesse despertar novamente as razões do conflito, e até essa aparente calma do momento se perderia.

            Porém, durante o estudo espiritual, foram abordados os argumentos do livre arbítrio, que todos podíamos exercê-lo, mas dentro de alguns limites permitidos pelo Criador dentro do projeto de vida que foi elaborado no mundo astral para cada um seguir no mundo material. Observei que era a chance que eu tinha de levar o assunto sobre a reflexão do que havia acontecido, sem discorrer diretamente sobre o fato observado ou citar ninguém.

            Falei que realmente existiam limites para a aplicação do livre arbítrio, principalmente quando consideramos o que queremos ou não fazer. Todos nós sabemos que no processo da reforma íntima que cada um deve fazer, como é difícil praticar as virtudes e corrigir os vícios e defeitos. Então, todos cairão fatalmente em erros e desvios do comportamento daquilo que desejam ter ou fazer. Quem está observando os atos e quedas dos amigos deve ter uma postura de compaixão pelos erros que observa nos outros, mesmo porque amanhã, fatalmente serão eles mesmo que estarão errando.

            Essa forma de pensar, e colocada dentro de um contexto de estudo, sem atingir quem quer que seja, foi a oportunidade do meu pensamento se manifestar e procurar diluir o mal que o conflito causou, principalmente a quem mais teve o papel de ofensor, pois o sentimento de culpa é um forte gerador de doenças na alma.

            Agora só resta depois da reflexão, pura, honesta e corajosa, que cada um possa fazer, realizar o próximo passo que exige mais coragem ainda: após o reconhecimento do erro, o ofensor pedir o perdão ao ofendido, recuperando a postura de humildade e de sintonia com o Amor, que é o fator que deve caracterizar cada filho de Deus que deseja ser discípulo do Mestre.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/04/2015 às 00h01
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