John Carson Lennox (Armagh, Irlanda do Norte, 07-11-1943) é um matemático, filósofo da ciência, apologista cristão e professor de matemática da Universidade de Oxford. Ele é conselheiro do Green Templeton College, Oxford e um Fellow (membro de alto nível) em matemática e filosofia da ciência pela mesma universidade. Esta é uma apresentação dividida por mim em três partes, feitas a um auditório.
Creio no Deus sobrenatural que criou os céus e a Terra.
Creio em um Deus que sustém a existência dos céus e da Terra.
Creio que estas são as bases da existência racional. Similar as bases dos fundadores desta casa. Que deram o tema desta universidade: DOMINVS ILLVMINATIO MEA (O Senhor é a minha luz).
Eles não viram contradição alguma entre fé de Deus e o inquérito racional mais supremo e excelente.
E se eu ousar mencionar a faculdade em que me graduei neste local sagrado, eu vos lembraria que nas portas do Laboratório Cavendish, em Cambridge, estão escritas estas palavras: Grande são as obras do Senhor procuradas por todos que nelas têm prazer (Salmos 111:2).
E enquanto vemos o crescer da ciência nos séculos 16 e 17, Alfred North Whitehead e muitos outros comentaram que o homem se tornou científico porque esperava leis na natureza, e acreditava no doador dessas leis.
Então, senhoras e senhores, não tenho vergonha em ser ambos, cientista e cristão, porque indiscutivelmente a cristandade deu o meu tema. O que me fascina é que pensadores sérios de hoje continuam a nos pedir para escolher entre Deus e a ciência. É como pedir para escolher entre Henry Ford, o engenheiro e a explicação do carro.
Quando Newton descobriu a Lei da Gravitação ele não disse: “Eu tenho uma lei, não careço de Deus”. Não. Ele escreveu PRINCIPIA MATHEMATICA indiscutivelmente o maior trabalho nas histórias da ciência. Ele viu que Deus não é o mesmo tipo de explicação que a ciência pode dar. Deus não compete. Ações não competem com mecanismos e com leis
Por que há algo ao invés de nada? Allan Sandage, cosmologista brilhante, tornou-se cristão nos anos 50 disse: “Deus é a resposta a esta pergunta”. Mas as pessoas estão tão desesperadas a tentar mostrar que o Universo se criou a si mesmo do nada, o que me parece um oxímoro (também chamado paradoxo, é uma figura de linguagem ou figura de pensamento que consiste na expressão de uma ideia contrastante, isto é, em que há oposição, além de conter em si uma contradição, uma incoerência, por apresentar elementos que se contradizem. Por exemplo: A sua obra está coberta por uma luminosa escuridão).
Se digo que X criou Y, assumo que X explica a existência de Y. E se digo que X criou X, assumo que X explica a existência de X. O que simplesmente aponta que um absurdo gera outro absurdo, ainda que renomados cientistas o tenham pronunciado.
Lembra-me um pouco de G.K. Chesterton que disse: “É absurdo alegar que é impensável a um Deus impensável criar o Universo do nada e fingir que é mais concebível que nada tornar-se-ia em tudo.”
“Os céus declaram a glória de Deus” diz o antigo salmo. E ainda se divertem um pouco vendo o lançamento das forças da natureza. É algo tão impactante aos cientistas que demanda explicação.
E me parece que Arno Penzias acertou. Ele é o ganhador do prêmio Nobel, que descobriu a radiação de fundo na qual muitas evidências do Big Bang são baseadas. Ele disse: “A astronomia nos guia a um evento único: um universo que foi criado do nada. Um com equilíbrio delicado necessário para prover as exatas condições requeridas para haver vida e outro que possui o que alguém pode chamar de sobrenatural plano”.
Mas quero chegar ao que creio ser um dos argumentos fundamentais do teísmo. Suponho que esta casa creia na razão. É por isto que estamos aqui. E como cientista creio que o universo é racionalmente inteligível. Isto é algo que impactou um dos gênios da ciência como algo que exigiu explicação. Albert Einstein disse que a única coisa incompreensível sobre o universo é que ele é compreensível.
Vigner falou sobre o efeito irracional da matemática. Como pode um matemático pensar na sua cabeça aqui e bolar equações que parecem encaixar-se no universo ali. Como é possível, então?! Porque a ironia da posição ateísta aqui é evidente.
Meus amigos ateístas e tenho muitos, dizem que a força dirigente da evolução que produziu nossas faculdades mentais, incluindo a razão, não está nada preocupada com a razão, mas sim com a sobrevivência. E todos sabemos, senhoras e senhores, o que frequentemente ocorre e ainda ocorre com a verdade quando indivíduos de corporações comerciais ou nações se sentem ameaçados e lutam por sobrevivência.
O filósofo chefe de Notre Dame, Alvin Platinga, disse: “Se o ateísmo está certo que somos um produto de processos naturais descuidados e irracionais, então há fortes razões para esquecermos a responsabilidade das faculdades cognitivas humanas. E, portanto, inevitavelmente devemos abandonar qualquer crença que eles produziram, incluindo o próprio ateísmo. A sua biologia e sua crença no naturalismo estariam, portanto, aparentemente em guerra uma com a outra. Em um conflito que não há nada a ver com Deus.
Este é o ponto central da divergência teísta x ateísta: quem foi o responsável pela explosão (Big Bang) do ponto extremamente concentrado de matéria? Deus ou o nada? Sou fortemente convicto de que foi Deus.
Encontrei um texto nas redes sociais que fala do filme a Arca de Noé e achei interessante reproduzir aqui para nossa reflexão...
Papais e mamães cristãos, NÃO levem seus filhos para ver o filme A Arca de Noé no cinema, nem deixem eles verem. Tive a infelicidade de levar meu filho e minha sobrinha ao cinema, vou relatar um pouco dos absurdos para vocês entenderem...
1- Quando Deus da as instruções a Noé de como fazer a Arca, Noé pergunta a ele, como Diabos vou fazer isso? Deus responde, se vira caboclo.
2- Noé comunica sua esposa e neta que Deus mandou levar na Arca um casal de cada espécie, sua neta questiona a Deus dizendo que Deus não deve estar bem da cabeça, isso é um absurdo e as famílias LGBTQIA+.
3- Na casa de Noé tem a cabeça de uma caveira como decoração.
4- Noé é retratado como um bobalhão, eu diria até lunático. Ele usa uma roupa parecida com a de um mago.
5- O Leão ordena as serpentes a roubarem os convites para ele entrar na Arca, chegando na Arca ele começa uma disputa de lugar, segrega os elefantes por serem gordos.
6- Um animal que não me lembro agora fala amiges e incentiva o nudes.
7- Os animais falam para cantarem uma música para animar os espíritos.
8- Outra fala ruim fui um incentivo a insensatez, um pouco de loucura não faz mal a ninguém.
9- Os animais fazem chacota de Noé, o chamam de velho incompetente.
10- O Leão diz que a única lei Divina é a do mais forte.
11- O Leão obriga os animais a construírem uma estatua dele para ser adorado.
12- Em um dos discursos do Leão a serpente fica enrolada em sua cabeça, como uma coroa.
13-Os animais saqueiam a comida.
14- Para tentarem resolver a guerra dentro da Arca alguns animais sugerem consultar o animal mais sábio da Arca, o Bode, sabichão# quando o bode chega ele começa a contar tipo uma cantiga, mas ele fala tão rápido e embolado que quase não entendi o que ele falou, a não ser a palavra capeta, que foi bem nítida.
15- A Arca começa a ficar negra por fora, o topo e as laterais.
16- Noé fica doente e a sua mulher prepara uma poção para ele, com umas luzes coloridas.
Esse filme não retrata a história bíblica da Arca de Noé, ele é baseado em um livro de Vinícius de Morais.
Pessoal, fiquei horrorizada com esse filme, ia sair no meio do filme, mas como percebi que meu filho não estava assimilando essas mensagens resolvi ficar, porque se eu saísse ai sim ele iria questionar porque estávamos saindo e teria que expor o motivo. Além de tudo o filme é chato, não é empolgante.
Faça esse apelo a todos os pais, NÃO deixem seus filhos verem esse filme diabólico que quer distorcer e corromper a imagem de Deus, além de sutilmente quererem normalizar questões de sexualidade, gordofobia, disputa, domínio, desobediência, ganância, soberba e por aí vai uma lista intermináveis de coisas...
Parece uma boa interpretação do conteúdo e intenções do filme. Não fiquei interessado em assistir, da mesma forma que fiquei interessado em assistir o filme Dogma, citado por Olavo de Carvalho, que falou da crítica feita pela Igreja Católica, mas que não fiz grandes problemas na sátira feita a Bíblia, e o autor/diretor também informou desde o início que era uma brincadeira, sem nenhuma intenção de promover militância anticristã ou anticatólica.
Encontrei no Livro de Tobias (6, 16-22) um trecho interessante que fortalece o meu entendimento de que estou fazendo a vontade de Deus, apesar de toda a crítica que recebo em contrário, principalmente das minha companheiras íntimas.
Tobias enviou seu filho, também chamado Tobias, a uma terra distante para cobrar uma dívida. Sem saber, foi contratado um anjo, Rafael, que se disfarçou sob o nome de Azarias, para conduzir o jovem em sua missão.
Azarias disse ao jovem Tobias que ia encontrar uma moça chamada Sara e que ele deveria a pedir em casamento ao seu pai, Raguel, que a tinha como única filha. Tobias filho ficou preocupado, pois sabia que ela já fora casada com sete maridos, e que morreram, e que também soube que um demônio os matara. Temia que lhe sucedesse o mesmo, deixando seus pais sem suporte na velhice. Foi nesse momento que o anjo Rafael lhe disse:
Ouve-me, e eu te mostrarei quais são aqueles sobre quem o demônio tem poder. Estes são os que se casam de maneira que lançam a Deus fora de si e do seu espírito, e se entregam tanto ao seu deleite, como o cavalo e o macho, que não tem entendimento: então o demônio tem poder sobre eles. Mas tu quando a tiveres recebido, tendo entrado na câmara, viverás com ela em continência por três dias e não cuidarás noutra coisa que em fazeres orações com ela. E nesta mesma noite, queimando o fígado do peixe, se afugentará o demônio. E na segunda noite serás associado aos santos Patriarcas. E na terceira noite, conseguirás a bênção, para que de vós nasçam filhos robustos. E passada a terceira noite, receberás esta donzela em temor do Senhor, levado mais do desejo de terem filhos do que por sensualidade, a fim de conseguirem nos filhos a benção reservada à descendência de Abraão.
Entendo que os demônios, os filhos das trevas, encarnados e desencarnados, estejam todos ao nosso redor e nos influenciando conforme as vibrações do nosso pensamento. Da mesma forma acontece com os filhos da Luz.
O instinto sexual que integra a nossa natureza animal, serve como ferramenta para fazer o trabalho das trevas ou o trabalho da luz. Resta a nossa consciência decidir com o livre arbítrio, de que forma podemos usar o sexo. Sempre fui motivado fortemente pelo instinto em busca do prazer sexual, mas sempre coloquei tal prazer subordinado a ética de não fazer mal ao próximo, de fazer sempre aquilo que eu desejaria fosse feito a mim mesmo se eu tivesse no lugar da pessoa. Foi esse o motor que fez eu mudar a minha forma de pensar no tradicional da cultura, de manter um casamento com fidelidade a um amor exclusivo. Observei que isso não era obedecido pela maioria das pessoas que terminavam atendendo os seus desejos de forma dissimulada, mentirosa. Eu também atendi a esses desejos, mas de forma transparente, dentro da verdade, mesmo que isso implicasse, por justiça, dar o mesmo direito a minha companheira, minha esposa. Foi com muito sofrimento moral que eu me desviei da cultura humana da minha sociedade para a cultura divina do Reino de Deus, como eu passei a acreditar. Cheguei a ter chances diversas de atos sexuais com pessoas do meu relacionamento, que eu tinha forte desejo sexual, mas eu conseguia abortar esse desejo quando percebia que ele não atendia os critérios do Reino de Deus.
Agora, lendo as orientações que o anjo Rafael dar a Tobias no seu relacionamento íntimo com Sara, vejo que tenho o mesmo comportamento. Chego a sair com pessoas que tenho desejo sexual, mas coloco em segundo plano tal desejo, sempre está a lei de Deus em minha consciência a me dizer até que ponto posso ir sem sair do Caminho estreito que o Cristo ensinou.
Chego a ficar oito anos convivendo com minha esposa, dentro da mesma casa, dormindo na mesma cama, mas controlando o desejo sexual por saber que ela estava impactada com o meu comportamento de liberdade.
Chego a ir a motel com pessoa a qual desenvolvi forte paixão, exclusivamente para o ato sexual, mas que controlo a sua realização quando percebo que a pessoa não tem o mesmo sentimento por mim e sim por outra pessoa, e que a realização do ato sexual comigo iria trazer mais desprazer do que prazer para ela. Entendo os seus argumentos e sentimentos e controlo os meus desejos instintivos em nome da lei de Deus.
Chego a fazer leituras bíblicas e orações em pleno motel, sem chegar ao ato sexual, deixando em evidência sempre o lado espiritual.
Com todas ficam um rastro de amor que não se perde com o passar do tempo.
São essas ações que afastam o demônio de minhas vibrações, pois mesmo percebendo que nelas existem o desejo sexual, sabem que sempre irei direciona-las para a construção do Reino de Deus.
Fui com alguns parentes entregar o corpo de minha tia ao seio da Natureza, em Areia Branca-RN, conforme a sua vontade. De Natal até o destino final são cerca de 300 km, 4 horas de viagem, que de ida e volta corresponde a 600 km de viagem com 8 horas de duração. Durante a viagem a predominância dos comentários eram críticas ao meu comportamento enquanto marido da minha primeira esposa, que viajava conosco ao meu pedido. Mas não importa agora entrar nesse mérito. Veremos quais as lições espirituais que posso tirar desse evento.
Primeiro, toda a participação espiritual referente a entrega do corpo para a sepultura e liberdade do espírito no mundo astral era de conteúdo católico. Mas aproveitei a oportunidade para dizer algumas palavras de conteúdo espírita, tanto em Natal quanto em Areia Branca, para o processo divino de nossa caminhada pelas dimensões da vida que o Pai nos oferece. Mas irei desenvolver aqui um tema colocado no Semanário Litúrgico-Catequético distribuído pela Igreja Católica por ocasião do evento.
Na liturgia da palavra é dito que: “A morte é a passagem para a plenitude da vida nova em Cristo, quando já não haverá tristeza nem sofrimento. Jesus é o caminho que nos conduz ao lugar que Deus reservou para nós.”
A mensagem diz que o espírito, com a morte do corpo físico, entrou na plenitude de uma vida nova em Cristo, que a tristeza e sofrimento percebido aqui no mundo material não existe mais, pois Jesus é o caminho que nos leva ao lugar que Deus reserva para nós.
Esta é uma mensagem de conteúdo passivo, que basta acreditar em Jesus para alcançar o lugar que Deus reservou junto dEle para nós. Não estimula a quem fica aqui para agir de forma conveniente, conforme a vontade de Deus.
Jesus veio até nós com a missão de nos ensinar, evangelizar, mostrar o caminho estreito da verdade por onde devemos ir em direção a vida eterna ao lado do Pai. Portanto, todos os presentes devem conhecer e procurar praticar essa lição básica do Cristo: reconhecer Deus como o nosso criador e a todos como irmãos que devemos amar como se fosse a nós mesmos.
Cada pessoa traz no seu corpo e na sua história todo o currículo de como viveu nesta dimensão espiritual. Não é somente acreditar no que Jesus ensinou que já tem seu lugar reservado ao lado do Pai, como Ele já tinha designado. Isso não é coerente com a realidade. Posso acreditar em Jesus como meu salvador, como é lido na liturgia, e por isso ter o meu lugar garantido na eternidade? Este equívoco deve ser corrigido o quanto antes, para ajudar na salvação da alma displicente sobre o que tem de fazer.
Devemos esclarecer no velório, neste momento muito propício, a nossa responsabilidade comportamental para que nossa alma nesse momento que inicia sua viagem de volta ao mundo espiritual, possa levar consigo todos os atributos necessários para uma boa colocação.
O espírito enquanto encarnado, na gerência do corpo físico, ao ter conhecimento do Caminho estreito ensinado pelo Cristo para caminhar na Verdade, deve entender que esse Caminho é ensinado para ser percorrido e não somente apenas saber que ele existe.
É importante colocar nesse momento todas as boas ações praticadas pela pessoa como testemunhas da capacitação dela no mundo espiritual. As falhas que todos nós possuímos e que atrapalham na pureza do nosso espírito, devem ser corrigidas, como acontece em qualquer escola na qual possamos estudar aqui no mundo material e assim irmos evoluindo de série em série.
Para fazer essa dinâmica de correção dos nossos erros que aconteceu agora nesta vivência, é necessário que o espírito volte a reencarnar e tenha nova chance de corrigir os seus erros. Este é o ponto de discordância entre a doutrina da Igreja Católica atual com a doutrina espírita. Enquanto a primeira considera a passagem direta e irreversível para o mundo espiritual sendo colocada no lugar que Deus reservou para ela, a segunda entende que os erros cometidos devem ser corrigidos com outra vivencia proporcionada pela reencarnação. Dessa forma, o espírito quanto tiver passado pelas reencarnações suficientes para a pureza do espírito, ficará situado ao lado de Deus numa posição que ele tenha alcançado conforme a aplicação do seu livre arbítrio.
Este momento da entrega do corpo à sepultura é uma ótima oportunidade de ensinar aos presentes no velório, o caminho indispensável que todos iremos atingir, e que não levamos nada conosco dos bens matérias que adquirimos, apenas os frutos do nosso comportamento, sejam bons ou maus, que iremos levar.
Lucas registrou em seu Evangelho (17, 7-10) que quando tivermos feito tudo que nos é por obrigação fazer, somos simples servos, fizemos simplesmente o que devíamos fazer.
Será que o nosso patrão vai nos gratificar ou agradecer por termos feito o que ele havia mandado?
O patrão não precisa agradecer, afinal o servo não fez nada de extraordinário.
Será mais útil quem fizer mais do que está obrigado a fazer, pois não basta cumprir as obrigações materiais para ser um discípulo do Cristo, tem que ser capaz de ir além.
Os compromissos materiais por mais éticos e produtivos que sejam, estão dentro de certa bolha evolutiva que nos faz ser mais competentes a cada dia, com o avanço da ciência, da tecnologia, e dominar com mais eficácia os segredos da Natureza.
O Cristo espera de nós, seus discípulos, que trabalhemos para além dessa bolha material, que trabalhemos para construir o Reino de Deus e que não pertence a este mundo material, mas que pode influenciá-lo para que se torne uma sociedade perfeita.
O discípulo que e dispõe a fazer isso, tem que saber o preço a pagar, o preço de carregar sua cruz, conforme o Mestre demonstrou.
Mesmo que essa cruz que nós iremos carregar não tenha o mesmo peso daquela carregada pelo Cristo, cada um receberá o peso de sua cruz conforme a resistência do corpo e da alma.
As vezes iremos procurar algum parente ou amigo, ou mesmo um curioso que nos ajude a levar nossa cruz, como aconteceu com Simão Cirineu que terminou ajudando Jesus sob ordem romana.
Na AMA-PM nós sentimos o peso dessa cruz. Por ser uma associação de natureza cristã, servindo ao próximo como Jesus ensinou, sem esperar nenhuma recompensa material, mesmo assim recebemos críticas, ameaças e até mesmo denuncia em delegacias policiais.
Apesar disso continuamos a fazer o trabalho cristão, seguindo pela trilha estreita como Jesus ensinou. Ajudando e evangelizando a todos que necessitam, sem exclusão de ninguém, sem procurar a recompensa material.
Estamos convictos que nossa recompensa estar reservada na dimensão espiritual, onde a vida real acontece com o caráter da eternidade.
Aqui observamos e estamos dentro das efemeridades da dimensão material, onde o tempo vai destruindo tudo que encontra pela frente. Ontem éramos jovens, cheios de vitalidade material, hoje somos idosos sem tanta vitalidade física, mas com a consciência vitalizada pelos ensinamentos do Cristo.
Esta é a percepção que possuímos, que estamos caminhando ao lado do Cristo e amparados pelo Espírito Santo, que fortalece nosso corpo e inteligência, para sabermos onde ir e o que fazer, apesar do peso da cruz.