Vinha no caminho para Natal ouvindo o rádio num programa popular, onde era apresentado um caso de uma senhora que estava se envolvendo com um namorado e que esse tinha colocado a proposta de serem namorados, mas cada um viver separados em suas respectivas casas. O objetivo era que o público se manifestasse dizendo se aprovava ou não essa proposta, se essa senhora deveria aceitar ou não.
Todas as respostas que o público deu era no sentido que a senhora não poderia aceitar essa proposta, que esse namorado não tinha boas intenções com ela, que ele queria apenas se aproveitar, que ele logo iria lhe deixar por outra, que ela deveria se valorizar, que ela poderia arranjar outra pessoa que tivesse realmente intenções sérias para com ela.
Comentei com minha companheira que viajava comigo ao lado, e com a qual tenho o mesmo tipo de convivência que aquele rapaz do rádio estava propondo para a sua namorada, que tudo dependia do contrato que é feito com a pessoa que vamos nos relacionar, e que se ele estava sendo honesto com suas intenções a pessoa podia muito bem aceitar se isso também fosse da sua conveniência.
Ao ouvir isso, a minha companheira se manifestou negativamente, dizendo que todos que estavam condenando esse tipo de relacionamento estão errados e somente eu é que estou certo pensando isoladamente. Percebi que o contrato que fiz com ela, e com todas que se aproximam de mim com as características de uma companheira, não está ainda aceito convenientemente. Talvez, simplesmente tolerado.
Foi então que entrei mais uma vez com minha eterna argumentação. “Estou fazendo a vontade de Deus conforme Ele plantou em minha consciência. Praticar o Amor Incondicional em todos os meus relacionamentos, com sua principal característica de inclusão, de forma dessa forma a base para a família Universal que Jesus defendia. Todos entendem que o Amor Incondicional é a maior forma de amar, e que todos deviam aplica-lo em suas relações. Eu também entendo assim e procuro aplica-lo na íntegra em qualquer circunstância, pois se eu não fizesse assim a minha consciência acusaria que es estaria ensinando o certo e praticando o errado”.
Fui criticado porque eu tenho tanta certeza disso e no entanto não consegui convencer ninguém que estou certo, principalmente na convivência íntima com várias mulheres. Respondi que realmente essa é uma falha minha que até agora não consegui corrigir, talvez devido a minha pouca inteligência. Também posso estar sendo vítima de alguma influência espiritual que me deixa hipnotizado dentro de uma mentira, de uma premissa falsa, mas eu vejo que os frutos advindos deste meu comportamento são frutos bons, que o mundo seria menor se eles não existissem. Mesmo assim, eu rogo a Deus que me livre de falsas premissas se isso me faz afastar de Sua vontade, mas se eu estou correto nas minhas convicções, que Ele me dê sabedoria para que eu não prejudique ninguém e que saiba encontrar as palavras certas para atingir a inteligência de quem me ouve com a coerência do Seu Reino.
Afinal, eu quero ensinar o certo e praticar o certo.
O Brasil está dentro de uma crise enorme de credibilidade, de corrupção, que exige a mudança de rumos, de filosofia de correção do que foi feito de errado e ainda continua sendo praticado. Por esse motivo estou abrindo nesta data esta série de textos com finalidade política, sentindo que não posso ficar omisso, pois me considero um instrumento da vontade do Pai e com certeza Ele deseja que Seu pensamento seja colocado, mesmo que eu corra o risco de praticar erros como os muitos praticados pelos escritores dos livros da Bíblia, quando tenha intenção de também escrever a vontade de Deus. Assim, aqui está o primeiro texto...
Da mesma forma que consideramos o nosso conjunto de trilhões de células como um indivíduo, que sofre distúrbios internos e ameaças externas na forma de doenças, também podemos considerar, numa escala menor, a nação brasileira composta por milhões de pessoas, como um só indivíduo.
Normalmente os indivíduos (nações), evoluem com esses conflitos internos e externos, mas com uma trajetória positiva ao longo do tempo. Acontece que a nação brasileira foi atacada por um vírus vermelho de forma estrelada que ameaça sua sobrevivência em ritmo de qualidade de vida e decência, e já dá sintomas orgânicos de forte debilidade financeira com sucateamento de órgãos importantes e infestação nos mecanismos de defesa (Forças Armadas, Polícia) e correção (Justiça).
Agindo sorrateiramente, como o seu parente vírus da AIDS que contamina através do prazer sexual, principalmente, as células responsáveis pela defesa, os leucócitos. O vírus vermelho-estrelado contamina através de mentiras o Sistema Nervoso Central (Executivo) da nação brasileira. Dentro dessa função estratégica partiu para dominar o gigante adormecido contaminando através de benesses dois setores importantes: a educação/universidade, setor responsável pelo pensamento crítico, e a miséria, transformando células necessitadas de integração ao labor coletivo em parasitas hipnotizados como massa de manobra.
A mentira usada pelo vírus vermelho-estrelado passou a sugar as energias da nação e até desviar recursos para favorecer a intoxicação venenosa em outras nações vizinhas, por vírus de igual peçonha, mesmo que tenham outros formatos.
De repente a nação acordou com febre, se viu fragilizada no comparativo com outras nações ao redor do mundo e os mecanismos internacionais de sanidade apontando que algo de grave se passa aqui.
A população atônita que não foi contaminada pelo vírus vermelho-estrelado foi às ruas gritando de dor: corrupção! Células sadias da sociedade levantaram o único antídoto para neutralizar o vírus: a verdade! E todos passam a lembrar o Mestre de Nazaré: “A Verdade vos libertará”.
Alguns vírus perniciosos já foram isolados pela justiça, mas a infecção ainda continua no sistema de poder. As ruas são tomadas numa batalha quimérica, a luz contra as sombras, a verdade contra a mentira.
As pesquisas mostram que o gigante tem chance de sobrevivência, afinal a grande maioria de suas células não estão contaminadas, mas a infecção não que abandonar o seu hospedeiro, sabe que se sair do poder não voltará mais.
Rezemos para que a luz consiga dissipar as trevas e que voltemos a ser uma nação fraterna e progressista, erradicando o ódio e cultivando o amor, trabalhando os nossos recursos dentro de uma perspectiva capitalista como Jesus ensinou na sua famosa parábola dos talentos.
Iniciei hoje o curso de extensão universitária na Cruzada dos Militares Espíritas, com o título “Autodescobrimento e Dependência Química – A cura interior”. Foi programado para 30 pessoas e compareceram 7 que conosco, eu, Olga e Edinólia, contabilizamos 10 pessoas.
Apresentei a estrutura do curso e entrei no assunto da primeira aula, que foi situar o estudo dentro do campo das diversas formas de estudo da psicologia. Falei que a Psicologia Transpessoal é a tendência mais moderna dentro da Psicologia, coerente os ideais holísticos, de ver o homem em sua integridade. É definida por Abraham Maslow, um dos seus fundadores, como a quarta força da Psicologia, antecedida pelo Behaviorismo (Pavlov), Psicanálise (Freud) e Humanista (Sartre). Vai além das dimensões do Ego que é explorado pelas psicologias anteriores, e explora outras esferas conscienciais de uma forma mais ampla, além do indivíduo, nas condições não comuns da consciência, ultrapassando o estado de vigília.
A Psicologia Transpessoal considera a Alma com a base dos fenômenos humanos e foi desenvolvida por Kubler Ross, Grof, Raymond Moody Jr., Maslow, Tart, Viktor Frankl, e Coleman.
A Psicologia Espírita se encaixa dentro da Psicologia Transpessoal, dentro da quarta força. Defende que, sem uma visão espírita da existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado. O Reducionismo em Psicologia, torna o ser humano um amontoado de células sob o comando do Sistema Nervoso Central, vitimado pelos fatores da hereditariedade e pelos caprichos aberrantes do acaso.
A Engenharia Genética e a Biologia Molecular começam a detectar a energia como fator causal para a construção do indivíduo, que passa ser herdeiro de si mesmo, nos avançados processos das experiências da evolução. Os conceitos materialistas aferrados ao mecanismo fatalista, cedem lugar a uma concepção espiritualista para a criatura humana, libertando-a das paixões animais e dos atavismos que ainda lhe são predominantes.
Começamos a ver a mecânica evolutiva em duas perspectivas: a primeira é bem conhecida pela academia, se refere a evolução sofrida pelos seres vivos desde o seu aparecimento nos mares primitivos, na forma de coacervados e que se aglutinaram ficaram complexos e formaram as mais diversas formas de vida, uni a pluricelulares, vegetais e animais. A segunda é pouco percebida do ponto de vista material, se refere a evolução que o Espírito deve fazer ao longo das diversas existências.
Freud e Jung possibilitaram uma visão mais profunda do ser humano com a descoberta e estudo do inconsciente e dos arquétipos, respectivamente, que permitiram a penetração da investigação nos alicerces da mente, constatando a realidade de uma energia além da biologia como explicação para os comportamentos variados dentro da mesma árvore genética, com fisiologia e psicologia opostas, bem ou mal dotados.
Na formação da personalidade da criança existem os fatores hereditários, sociais e familiares, que decorrem de necessidades da evolução. O processo reencarnatório utiliza essas circunstâncias para propiciar ao Espírito (energia construtiva da biologia) um lugar adequado para aqueles que necessitam de recursos compatíveis para o trabalho de autoiluminação, de crescimento interior.
O lar é o espaço por excelência onde ocorre a integração da hereditariedade-família-sociedade e leva significativa influência ao ser, cujo resultado será o equilíbrio ou a desordem moral, a harmonia física ou psíquica correspondente ao estágio evolutivo no qual se encontra.
O autodescobrimento favorece a recuperação, quando o indivíduo está em estado de desarmonia. Favorece o crescimento se ele é portador de valores intrínsecos latentes. A ignorância do que se é, do caminho que deve percorrer para atingir determinada meta, leva aos conflitos de natureza destrutiva, ou fugas espetaculares para estados depressivos. Mergulhos em neuroses, psicoses e obsessões de várias ordens que dominam e inviabilizam a evolução.
O autodescobrimento favorece a identificação dos limites e das dependências nocivas, as aspirações verdadeiras e as falsas, o embustes do Ego, as imposturas da ilusão; fortalece o positivismo nas decisões a tomar, define a execução de um propósito novo, e procura o propósito da divindade, de plenitude e perfeição.
Jesus é o modelo e terapeuta, uma ponte entre os mecanismos das Psicologias Humanista e Transpessoal com a Doutrina Espírita, conduzida por Joanna de Ângelis sob a mecânica de Divaldo Franco. Colabora com aqueles que se empenham na busca interior, no autodescobrimento, e ajuda a superar os problemas do corpo, da mente e do Espírito.
Em 10-03-16 foi realizada mais uma reunião da AMA-PM e Projeto Foco de Luz, nas dependências da Capela de Santana, na Rua do Motor, com a presença das seguintes pessoas: 01. Elita 02. Marize 03. Radha 04. Edinólia 05. Ana Paula 06. Aninha 07. Graça 08. Paulo Henrique 09. Francisco 10. Costa 11. Esdras 12. Marcia 13. Maria. Foi lido inicialmente o preâmbulo espiritual com o título “Conforto”, a partir de uma frase de Jesus registrada por João (12:20). Em seguida foi lida a ata da reunião anterior que foi aprovada por todos. INFORMES. Paulo diz que identificou cerca de 10 mães de luto e foi feito o convite para comparecer a esta reunião, mas existe muita dificuldade pelos ressentimentos e ideias de vingança. Foi combinado que seria feito uma reunião no próximo dia 22-03-16 no posto de saúde comunitária, contando com a psicóloga, psiquiatras e direção do estabelecimento para tentar viabilizar a formação de um grupo terapêutico/operativo com as pessoas vítimas de violência. Costa diz que será realizada no próximo dia 12-03-16, sábado, o evento em comemoração ao Dia da Mulher, em frente ao Clube Pâmpano, que terá distribuição de lembrancinhas, chocolate, palestra e um culto de ação de graças, com encerramento previsto para as 18h. Informou também que realizará uma intervenção social no quiosque localizado no calçadão da praia, pois está na eminência do local ser ocupado por traficantes de drogas. A AMA-PM apoiará a ação patrocinando o material de construção necessário para recuperar o imóvel e administrando sua função de apoiar o turismo e comercializar os produtos confeccionados pela Associação. Graça informa que no dia 19-03-16, no período de 8 às 11 horas será realizada uma caminhada promovida pela igreja católica com o apoio do Posto de Saúde Comunitária e da AMA-PM, com panfletos, carro de som e alunos dos cursos de música. Francisco informa que foi realizada a reunião no departamento de medicina clínica (HUOL), base de operações do Projeto Universitário Foco de Luz, onde ele participou junto com Damares, Rosário e Paulo Henrique, para dar seguimento a questão do colégio Olda Marinho quanto a dificuldade para a realização de nosso trabalho em suas instalações. Rosário informou sobre a reunião que teve na Secretaria de Educação para avaliar a situação, e que recebeu naquele momento o convite extraoficial da direção da Escola Padre Monte para que este nosso trabalho fosse realizado naquela escola. Assim, todos decidimos ir de imediato até a escola Padre Monte e contatar com a direção dessa Escola e conhecer suas instalações. Ao chegar na escola encontramos o Prof. Carlos, coordenador administrativo, que de imediato avisou a Profa. Queiroz, diretora do Estabelecimento, que acabara de sair. Ela voltou à escola, e juntos com a Profa. Rafaela e o Prof. Israel, que estava se apresentando para trabalhar na escola, fizemos uma rápida reunião de apresentação de nossas intenções e fomos visitar as instalações. Combinamos uma reunião na próxima semana, dia 15-03-16, terça-feira, as 10h, com a direção da escola e a direção da AMA-PM e Projeto Foco de Luz. Combinamos também para fazer a reunião da Associação e do Projeto do dia 17-03-16 já nas instalações da Escola Padre Monte. Como o Prof. Carlos mostrou muito interesse na participação desse trabalho, mas como tem uma atividade fixa na quinta-feira, foi combinado que a nossa reunião poderia ficar sendo realizada nas quartas-feiras a partir do dia 23-03-16. Por ter chegado o nosso horário de 22:30h, a reunião foi encerrada, Graça fez a condução da oração do Pai Nosso, posamos para a foto e degustamos o lanche trazido por Paulo Henrique.
Sei que todos nos comportamos na vida obedecendo as prioridades que elegemos como as mais importantes. Muitas vezes as pessoas agem na ignorância de estar agindo dentro das prioridades que elas elegem até sem saberem que existiam outras opções. Talvez isso seja o mais comum, entre nós, humanos. Mas existe uma boa quantidade de pessoas que já elegeram suas prioridades e sabem disso. Acredito que eu me inclua entre estes. Acontece que, apesar de eu ter conhecimento das minhas prioridades, pouca gente sabe quais são, precisaria que eu informasse com bastante atenção. Mesmo assim, por algum motivo emocional, intelectual ou cultural, a pessoa pode ter ouvido quais são minhas prioridades e mesmo assim continuarem equivocadas quanto a isso. Foi o que aconteceu após um convite que fiz a pessoa da minha mais alta estima, para participar junto com meu filho, de um curso que irei começar na próxima sexta-feira, dia 11-03-16, na Cruzada dos Militares Espíritas. Foi essa abaixo a resposta que recebi:
“Obrigada pelo convite, mas não vou. Acredito que E. também não. Creio que se já estivéssemos certos de participar e as meninas fossem convidadas após, possivelmente não iriam. Mas entendo suas atuais prioridades.”
Essa resposta mostra a dicotomia extrema do meu mundo do mundo das pessoas que estão mais próximas de mim. Primeiro, a minha compreensão quanto ao comportamento das “meninas” que não iriam caso não tivessem sido convidadas primeiro, é diferente. Acredito que elas viriam sim, se fosse confirmado que a vinda delas não iria causar constrangimento em ninguém. Digo assim e posso estar errado, mas é o que avalio que iria acontecer, pois elas mesmas abriram mão de vir ao curso se assim fosse preciso para minha atual convidada participar. Eu fui quem achei que não seria justo, agir dessa forma exclusiva. Também, acredito que minha atual convidada não iria aceitar dentro dessas circunstâncias. Enfim, a incompatibilidade da permanência de todas dentro do curso foi formada. Mas a sua última palavra naquela mensagem de recusa, foi esclarecedora quanto ao motivo: prioridades.
Minha atual convidada ainda percebe erroneamente que minha prioridade com as “meninas” tem um cunho romântico ou sexual. Não percebe que minha prioridade comportamental é fazer a vontade que Deus colocou em minha consciência, de construir relacionamentos com base no Amor Incondicional. Caso todas entendessem essa minha prioridade que eu tenho tanta certeza, muitos conflitos seriam mitigados e poderíamos nos aproximar de forma mais fraterna. Iriam ver que eu me aproximo de A ou B porque naquele momento foi o que a força do Amor Incondicional apontou, não quer dizer isso abandonar ninguém ou privilegiar quem seja. A pessoa que no momento esteja sendo o foco de minha atenção, amanhã poderá ter que suportar a minha ausência, pois poderei estar junto de outra pessoa, talvez fazendo o mesmo que estava fazendo consigo.
Este é o sonho que eu acalento, de construir uma grande família com base no Amor Incondicional, sem os vícios do amor romântico, sem excluir ninguém e de ninguém tendo ciúmes. Mas eu não consigo esse propósito com nenhuma das companheiras que ficaram ou que estão bem próximas de mim. Cada uma tem suas particularidades, de serem mais competentes em determinadas áreas, como inteligência, fraternidade, serviços, espiritualidade... mas nenhuma chegou perto da sintonia comigo quanto percebe minhas prioridades e sintonizar com elas na ação prática junto de mim.
Parece que eu tenho que desenvolver algo mais importante para essa compreensão ser atingida, algo que eu ainda não sei o que é, pois uso de toda minha inteligência e transparência com a verdade, de sinceridade, mas não consigo atingir essa meta. Talvez seja isso que Deus espera de mim, e talvez eu conseguindo isso consiga sair da solidão em que vivo. Mas não tenho queixas, reconheço as minhas dificuldades intelectuais e rogo a Deus que permita um pouco de sabedoria para melhorar a minha performance enquanto instrumento da Sua vontade.