Encontrei a matéria abaixo nas redes sociais que reflete bem o conflito que vivemos hoje frente ao bombardeio de novas ideologias contra o milenar cristianismo, que vale a pena tomar conhecimento e refletir.
A ONU DECLARA-SE INIMIGA DA IGREJA CRISTÃ:
https://news.un.org/en/story/2020/03/1058411
“A ONU afirma que a igreja cristã é inimiga dos direitos humanos.
A ONU comunica que se tornará uma religião mundial e imporá leis humanitárias, não espirituais, para que o mundo não esteja sujeito à doutrina cristã para que os cristãos não possam impor a sua espiritualidade nas leis.
A ONU declara que os seus princípios e declarações servem como religião mundial para assumir o controle da humanidade.
Em seu projeto ID 2020, a ONU diz que é obrigatório encurralar os cristãos para dividir as suas crenças e fé, eles não podem continuar a ganhar mais adeptos para a sua doutrina cristã, devemos tirar o poder da Igreja.
Os cristãos cometem um crime contra a Igualdade de Género ao proibirem os seus direitos humanos, são inimigos da humanidade, este projeto foi declarado em 2000, e começou a ser parcialmente aplicado em 2006 e a dar-lhe pleno uso em 2020 como lei de igualdade de direitos.
De acordo com a ONU, ou a futura Religião Mundial, os cristãos querem doutrinar grupos LGBT para tirar os seus direitos e convertê-los para que renunciem a seus direitos.
Afirma a ONU que é uma discriminação contra a sua ideologia, que os cristãos não permitem o aborto, nem o divórcio, porque as suas convicções religiosas proíbem e não aceitam a poligamia, entre outras condutas e isso viola os seus conceitos.
A ONU afirma que eles serão a verdadeira religião que permitirá aos cidadãos do mundo serem felizes da maneira como desejam viver a vida sob a Nova Ordem Mundial, sob a religião humanística.
A nova religião onuísta declara que devemos bloquear o caminho dos cristãos e dispersar as suas ovelhas, para que deixem de ser grupos de poder e convocação.
Os cristãos são um obstáculo e uma oposição ao excelente trabalho da ONU para a Ideologia de Gênero e é hora de tirar os seus direitos, de formar uma religião com direitos humanísticos, constitucionais e morais e não espirituais.
O crescimento do Cristianismo no mundo é uma ameaça, devemos neutralizar os grupos religiosos por sua campanha contra o nosso projeto de Ideologia de Gênero, de esterilização de crianças para a redução da população que buscamos.
Os cristãos defendem os princípios tradicionais baseados na Bíblia, o que não se enquadra no tempo de globalismo e governo da ONU para uma nova humanidade.
Os valores dos cristãos estão enraizados em interpretações religiosas de homens e mulheres de forma discriminatória, pois não há quem os desvie de seus conceitos e eles não aceitam a união do mesmo sexo, o que compromete os direitos dos homossexuais.
A ONU diz que as Igrejas Cristãs têm que se juntar a elas para defender os direitos humanos, o aborto, a comunidade LGTB e outros e declaram que não fazer isso, é considerado um crime de ódio e violação dos direitos de gênero.
A ONU declara que o grande mal está na América Latina, porque não cedem ao que diz a Bíblia, e afirma que essas interpretações bíblicas não são para esta época globalista.
Temos feito um trabalho tenaz para que os grupos cristãos não concentrem muitas pessoas, decidimos bloquear o seu caminho, emendá-los, ver as suas reações aos acordos e promover divisão na própria fé, trabalhar para cooptar os mais vulneráveis.
Este esforço da ONU já produziu um grande número de novos grupos religiosos com a nossa filosofia para apoiar as nossas decisões.
Temos os principais líderes das religiões do mundo, para obedecer aos nossos decretos e repassá-los aos seus subordinados.
Dizem: Temos que apagar a consciência religiosa do Cristianismo Bíblico, com uma nova ideologia para trabalhar em plena liberdade com os direitos humanos e não espirituais para uma nova religião humanista, como propõe o líder Francisco.
Faremos uma lei para que eles não possam invocar a liberdade religiosa, para falar contra a Ideologia de Gênero.
A ONU reitera: as Igrejas Cristãs e as demais religiões do mundo não têm escolha a não ser aceitar a nossa posição, porque este será o sistema que será implementado no projeto ID 2020, para enquadrar os nossos opositores e eles ficarão sujeitos à lei.
Com este projeto poderemos implementar o Aborto e neutralizar o crescimento global da humanidade através do HOMOSSEXUALISMO E DO LESBIANISMO, e vacinaremos crianças e adolescentes para que nasçam apenas 10% das crianças, para uma redução equitativa da população.
Vamos declarar que a Igreja Cristã é um desafio difícil que vamos superar, porque já batemos forte em sua lealdade doutrinária, tiramos os seus direitos e diminuímos a sua fé em 60% e o desafio é diminuir o seu número de membros e dizimar a sua crença.
Tiraremos os seus direitos religiosos e eles ficarão subordinados às novas leis ou deixarão de existir, não concordaremos com eles, apenas os sujeitaremos ao novo sistema.
O nosso objetivo é preparar 1.000 milhões de lésbicas e 1.500 milhões de homossexuais, para evitar o nascimento de 5.000 milhões de crianças e levar à morte de 500 milhões de pessoas por meio de: VÍRUS, EPIDEMIAS, PANDEMIAS e outras manipulações que não declararemos por enquanto.
Este é um desafio global que alcançaremos com o apoio de nossa Mãe Igreja, que desempenha diferentes papéis a nosso favor e agora nos preparamos para receber nosso grande líder, para globalizar o mundo e controlar todas as coisas em nosso sistema.
Para os unistas o único pacto com a Igreja cristã é aceitar os acordos de direitos e se juntar a nós para renunciar às suas crenças cristãs e teológicas contra o nosso projeto, caso contrário não o deixaremos passar.
Aplicaremos todo o peso da lei humanística contra os princípios religiosos que serão aniquilados e descartados, porque chegou a hora de controlar a humanidade e a nossa religião humanística, isso trará a solução religiosa através da ONU."
Acredito que este texto tenha sido acrescido de mais opiniões do que aquelas publicada no material original da UN News, mas, apesar disso, não deixa de colocar os fatos que estamos observando acontecer a cada dia...
Encontrei na internet a entrevista de Bill Moyers a Joseph Campbell, publicada em 02-11-2019, com 7.145 visualizações, que achei interessante reproduzir partes neste espaço, para refletir junto com meus leitores neste momento em que o Brasil tem na presidência uma pessoa considerada como mito. Será que Joseph Campbell fará alguma associação moderna com o nosso caso Brasil e reflexos no mundo?
BM – Deixe-me dizer como me sinto quando leio essas histórias, seja qual for sua cultura de origem. Fico maravilhado ao ver o espetáculo da imaginação humana simplesmente tentando entender esta vida. Isso também lhe acontece?
JC – Eu vejo a mitologia como a pátria das Musas. As inspiradoras da arte, da poesia. Ver a vida como um poema e ver a si próprio participando de um poema. É isso que o mito nos dá.
BM – O que quer dizer com poema?
JC – Quero dizer um vocabulário, não em forma de palavras, mas de atos e aventuras, que é conotativo, que conota algo transcendente da ação imediata. E que inspira todo o conjunto de modo que você sempre se sente em sintonia com o ser universal.
BM – O que me interessa nisso tudo é que em vez de abalar minha fé, seu trabalho com a mitologia libertou minha fé das suas prisões culturais.
JC – Libertou também a minha. Sei que ele tem esse efeito com as pessoas que realmente entendam a sua mensagem. Cada mitologia, cada religião é verdadeira nesse sentido. Como uma metáfora do mistério humano e cósmico. Mas quando ela fica presa à sua metáfora, então começa o problema.
BM – E a metáfora é...
JC – Veja, Jesus subiu aos céus. Segundo a história, Ele subiu fisicamente aos Céus. Diz a história que sua mãe, ainda viva, adormecida subiu aos Céus. Então, isso é uma metáfora. Não é preciso jogá-la fora. Mas apenas saber o que ela diz.
BM – E o que ela diz?
JC – Diz que Ele não subiu lá para cima, Ele entrou aqui dentro. Que é onde você também deve entrar. E subir ao Céu através do seu espaço interior até chegar à fonte de onde você veio, de onde veio toda a vida.
BM – É esse o sentido da história? Não estaria assim destruindo uma das grandes doutrinas cardeais da fé cristã clássica? A morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus prefigurando a nossa própria, e superando o corpo com uma verdade física superior?
JC – Eu chamaria isso de uma leitura errônea do símbolo. É uma leitura em termos de prosa, e não de poesia. Seria ler a metáfora em termos de sua denotação (forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido literal) e não conotação (forma de uso e manifestação da linguagem em seu sentido figurado), compreende? É um problema puramente literário.
Existe muitos símbolos ao nosso redor. Procuramos ver numa primeira análise o sentido denotativo, o que ele quer nos dizer literalmente. Passar um camelo por uma agulha é um símbolo de impossibilidade. Temos que alcançar o sentido figurado para gerar a compreensão do que estar sendo dito.
A bandeira nacional, símbolo da nação brasileira, deve ser visto com uma rara percepção da alma que reside em todos os conterrâneos.
Campbell propõe uma percepção ainda mais complexa, quando diz que a ascenção de Jesus para o Céu tem o significado dele entrar no espaço interior de cada um
Como orientação ao meu leitor que chega agora, oriento que procure ver o início desta série de textos indicados com o “S” de sessão para não perder a lógica do raciocínio, e se achar conveniente fazer críticas ou comentários.
J – O senhor Réu, queira voltar ao banco das testemunhas e continuar seu relato. Entendemos que até aqui o senhor colocou como funcionava a sua mente, considerando os desejos sexuais que sua amiga despertava, seus compromissos conjugais com a Igreja e com o Estado/sociedade, e com as leis de Deus explicadas pelo cristianismo. Até este momento não houve nenhum relato de crime, mas parece que existe uma preparação para isso, nesses cerca de três anos de amadurecimento de uma ideia. Volto a enfatizar que o senhor está sob a sombra do Estado e de Deus e que a Verdade deve ser revelada com prioridade, sob pena de perjúrio caso de desvio dela.
R – Sim, Meritíssimo Juiz, desde que entendi que o Cristo é a Verdade, o Caminho e a Vida, como ele declarou, passei a respeitar e praticar a Verdade com muito mais afinco que antes, quando minhas tendências inatas já apontavam para este comportamento, de ser verdadeiro em tudo que eu fizesse. Uma prova disso é que estou aqui, neste tribunal, na condição de réu, sabendo que assim aconteceu por eu ter usado a Verdade e não a mentira. Não teria este momento nenhuma motivação forte o suficiente para que eu desviasse do caminho da verdade, pois este é o caminho ensinado pelo Cristo. Irei falar sobre o meu comportamento que todos podem anotar como o primeiro pecado, observando as leis morais do Estado, dos costumes, da cultura. Mas, que eu considero a primeira obrigação com Deus, de seguir a sua lei do amor, incondicional, obedecendo a bússola comportamental do Cristo. Foi isto que eu observei antes de dar esse primeiro passo: eu iria transgredir a lei humana, mas iria obedecer a lei divina. Não havia muro para eu ficar em cima. Se ficasse parado onde eu estava, sabia que não estava obedecendo a lei de Deus. Se eu fosse sair para namorar com minha amiga fazendo uma relação extraconjugal, estaria cometendo o crime do adultério, mas com a justificativa que estava totalmente dentro da lei de Deus, pois até a resistência do Behemoth de não dar o mesmo direito a minha esposa, eu havia vencido, para não corromper a balança do Cristo, que passou a ser usada frequentemente por mim. Mas devo explicar com detalhes, à luz da verdade, como foi esse primeiro passo. Aceitei o convite da minha amiga para namorarmos. Não seria um namoro convencional, onde duas pessoas se encontram para trocar afetos de forma clara, no meio de toda a sociedade. Sabíamos que estávamos cometendo um delito cultural, que devíamos ser discretos, não deixar ninguém perceber a nossa condição de namorados e com uma finalidade já definida de intercurso sexual. Ela tinha a satisfação de atender os seus desejos eróticos, fato que o seu marido não mais fazia, interessado que estava em fazer tudo isso de forma mais prazerosa, com outras pessoas que ofereciam a novidade da relação. Este fator de novidade, importante para o Behemoth que habita o homem, pois tem interesse em espalhar filhos por onde passasse, uma forma de manter a sua existência além do tempo permitido para uma só vida. Senti que ela estava satisfeita, estava saindo com uma pessoa que ela desejava e que iria lhe respeitar em todas as circunstâncias. Eu, por outro lado, estava bem consolidado nos ensinamentos cristãos que haviam dado os motivos para o ato que estava realizando. O que me trazia incômodo era o fato de minha esposa não saber, pois ela não me perguntara e eu omitira o que estava pensando e agora realizando. Foi um momento especial para mim e minha amiga. O sexo se desenvolveu dentro da normalidade trazendo todo o prazer que esperávamos. Não havia outro compromisso entre nós, a não ser ficarmos juntos e repetir essa experiência, enquanto fosse conveniente. Sabíamos que éramos casados e que não queríamos acabar com a relação com nossos cônjuges em função do que estávamos vivendo. Eu gostava dela, e ela de mim. Não havia paixão entre nós. Mas sabíamos que existia amor, eu mais do que ela. Ela dava mais enfoque ao prazer sexual que sentia. Eu dava mais enfoque a sensação do amor que o prazer sexual consolidava. Tivemos vários encontros dentro dessas perspectivas. Nos afastamos devido mudanças no nosso trabalho que fazíamos juntos, e não sentimos necessidade de procurar vencer novos obstáculos para mantar a nossa relação. Entendemos que essa experiência que tivemos foi muito válida, que não deixou nenhum tipo de ressentimento entre nós. Pelo contrário, o que ficou foi um sentimento de gratidão, de parceria, de companheirismo momentâneo de um com o outro. Senti que depois disso, a minha relação conjugal com minha esposa melhorou muito. Eu não a considerava como minha carcereira, pois podia ter outras experiências sexuais fora do casamento, quando assim as circunstâncias se oferecessem e não houvesse impedimento do amor incondicional para que eu usasse a balança comportamental nesse sentido. Acredito que com a minha amiga tenha acontecido da mesma forma. Seu casamento ficou mais equilibrado, pois o mesmo direito que o seu marido tinha de atender o Behemoth dele, ela também havia conquistado. Só que havia ainda um elemento de distonia. Era a verdade que não era conhecida por nossos cônjuges. Vivíamos na clandestinidade para eles. Para a minha amiga não havia disposição de confessar isso para o marido, e eu entendia suas razões, a brutalidade dele, a violência, o machismo. No meu caso, não. Eu pretendia confessar à minha esposa, mas como sabia que isso iria fazê-la sofrer, eu adiava. Mas, a minha consciência estava tranquila. Eu sabia que estava cumprindo a lei de Deus em um nível difícil, pois me colocava contrário a lei humana, de ser um adúltero. E eu entendia que a lei eterna de Deus tinha prioridade frente a lei humana, efêmera.
AA – Observem, senhores jurados, a confissão do primeiro crime cometido pelo réu, na sagrada instituição do casamento, violando as leis de Deus e do Estado, sendo um adúltero e promovendo o mesmo em outras pessoas. Violou a confiança que seus cônjuges tinham neles e prejudicou o desenvolvimento familiar, moral e ético dos seus filhos. Anotem que essas ideias extravagantes do réu permaneceram e se ampliaram no seu psiquismo, trazendo vários prejuízos sociais e sofrimentos individuais no meio social.
AD – Queiram anotar, senhores jurados, que nenhum mal foi praticado a nenhuma pessoa até este momento. Os dois se relacionaram com harmonia e prazer. O conjunto da vida familiar de ambos foi beneficiado pela melhor sintonia psíquica dos dois amantes no seio de suas respectivas famílias. Se tivéssemos que julgar agora, somente com essas informações, tudo foi positivo, e acredito que a primeira vítima não iria contestar e sim afirmar, se tivesse capacidade de avaliar o fluxo comportamental nesse período pré e pós o envolvimento extraconjugal dos dois amantes.
AA – Mesmo não tendo acontecido de ninguém se declarar vítima do que estava acontecendo, um ilícito acontecia. E todo ilícito traz prejuízo para alguém, mesmo que esse alguém não saiba ainda que está sendo vítima. Os dois criminosos passaram a viver dentro do ilícito, com perfeita compreensão do que estavam fazendo. Só essa situação, de se viver uma mentira, já é um crime frente às leis humanas e principalmente as leis divinas.
AD – Acredito que os jurados tenham tido a compreensão e justificativa do porquê essas leis humanas foram violadas pelos dois amantes, que atendiam a justiça e a prática do amor incondicional. Mas é verdade, o meu representado estava vivendo uma mentira, o que para ele é incoerente frente a lei de Deus que ele diz tanto respeitar. Vou solicitar que ele explique essa incoerência...
J – Pelo avançado do tempo, terminarei aqui esta sessão e continuaremos na próxima.
Encontrei um diálogo no filme “Santo Agostinho”, veiculado pela plataforma Lumine, que nos mostra uma forma firme de lidar com a corrupção.
Secretário – O Ciríaco está aqui.
Agostinho – O Ciríaco?
S – Sim, o mercador de cereais. Os navios dele vão para Roma, para o Egito, para a Grécia, até os portos da Gália.
A – Sim, eu o conheço. Deixe-o entrar.
Ciríaco – Saudo-lhe e lhe desejo muita prosperidade.
A – Obrigado, mas a prosperidade não é preocupação para mim.
C – Você tem sorte. Preciso dizer que da nossa parte sempre lhe poupamos este tipo de preocupação.
A – Não entendo.
C – Fico constrangido por ter de lembrar. Sempre ajudei a sua igreja, os seus presbíteros, sacerdotes, sempre viajaram gratuitamente nos meus navios.
A – Sou-lhe muito grato por isso. Foi seu pai, um pagão sábio e honesto que estabeleceu este costume sem pedir nada em troca.
C – Sempre respeitei a vontade de meu pai. É verdade que sou pagão e que conservo em casa as estátuas dos deuses que meus antepassados trouxeram de Roma para África, mas sabe que eu respeito a sua religião.
A – Sim, eu sei.
C – Fico feliz que fale isso, porque quero lhe pedir um favor.
A – Se veio por isso, estou à sua disposição.
C – Bem, o vigário imperial de Cartago vai enviar trigo às milícias mercenárias acampadas nas costas espanholas. Outros transportadores estão disputando este negócio. Uma palavra sua, uma carta sua seriam de grande ajuda para vencer a empreitada.
A – Mas não entendo do seu negócio.
C – Basta que fale a verdade ao vigário, que eu sempre respeitei a igreja, o império cristão, e os bispos cristãos são honrados pelo império.
A – E então?
C – Uma carta sua...
A – Uma carta para fechar um grande negócio, combinar uma negociata!
C – Sim.
A – Continue.
C – Se escrever a carta, eu...
A – O que quer dizer?
C – Quero dizer que posso ajudar você e a sua comunidade.
A – Não. A riqueza e o comércio estão bem longe dos meus interesses. Minha vocação é fazer entender a palavra de Deus a todos os que querem ouvir. Hoje você tem muitos navios e muitos bens. Amanhã, a morte tomará tudo de volta e você vai se apresentar diante de Deus. As contas que prestará lá não serão as do seu comércio. Desculpe, mas não posso fazer o que me pede.
C – Por um lado entendo, por outro não entendo você. Reflita. Se mudar de ideia, mande me dizer. Peço só que escreva, dizendo que eu respeito a igreja.
A – Não insista Ciríaco, você sabe que não vou mudar de ideia.
O comportamento de Santo Agostinho, um pecador que se converteu a fé católica, no dá com esse diálogo o que um homem cristão pode colaborar com a ética, evitando os convites para a corrupção, mesmo que isso seja muito sutil. Aparentemente, não custaria nada Agostinho fazer a carta dizendo a verdade, que o interessado era uma pessoa que respeitava e até ajudava a igreja católica, agora bem conceituada no governo romano. O que o pai do empresário fazia de ajuda à igreja católica, dando passagens gratuitas nos seus navios, o filho agora quer condicionar a uma troca de favores. Seria um tipo de pagamento, o que Agostinho recusou, muito acertadamente. Se ele tivesse feito a carta, estaria associando o trabalho cristão com lucros comerciais, em detrimento de quem poderia oferecer o serviço com melhores preços para o Estado, para o cidadão que paga impostos. Isso ficou muito parecido com o que aconteceu no Brasil, quando o filho de um empresário passou a fazer acordos criminosos, com corrupção massiva com os chefes do Estado brasileiro da época. Prejuízo este que até hoje estamos pagando, tanto com juros e dinheiro emprestado que não foi devolvido, como militantes que foram colocados em pontos estratégicos e que até hoje continuam favorecendo as iniquidades, com toda sorte de desvios da ética e moralidade.
Um texto tirado de “Mr QUAC Produções” que merece ser reproduzido e refletido...
Alguns de nós envelhecemos de vez, porque não amadurecemos. Envelhecemos quando nos fechamos à novas ideias e nos tornamos radicais. Envelhecemos quando o novo nos assusta.
Envelhecemos também quando pensamos demais em nós mesmos e nos esquecemos dos demais.
Envelhecemos se deixamos de lutar.
Todos nós estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o Tempo.
A vida só pode ser compreendida se olharmos para trás. Mas só pode ser vivida se olharmos para a frente.
Na juventude aprendemos; com a idade compreendemos.
Os homens são como os vinhos: a idade estraga os ruins, mas aprimora os bons.
Envelhecer não é preocupante. Ser visto como um velho sim, que é.
Envelhecer com sabedoria não é envelhecer.
Nos olhos do jovem arde a chama, nos do velho brilha a luz.
Sendo assim, não existe idade, somos nós que a criamos. Se não crês na idade, não envelhecerás até o dia da sua morte.
Pessoalmente, eu não tenho idade: tenho vida!
Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente.
A vida não é curta; são as pessoas que permanecem mortas tempo demasiado.
Faça da passagem do tempo uma conquista e não uma perda.
(Acompanha o desenrolar do link com a música melódica “Como han passado lo dias”)
O texto traz muitas frases com sabedoria, mas desperta uma certa confusão, que parece inevitável. Por exemplo, diz que não envelhecemos se adotarmos posturas positivas, conosco e com o próximo, mas noutro verso diz que “nos olhos do jovem arde a chama, nos do velho brilha a luz.”
O autor desenvolve todos os pensamentos desautorizando a existência da velhice em pessoas que seguem a vida positivamente, no entanto, não conseguiu se livrar do termo velho para identificar pessoa velha, mesmo fazendo tudo de positivo.
Trazendo esses pensamentos para minha realidade, verifico que estou dentro da positividade, mas ao me olhar no espelho vejo a figura de um velho. Mesmo que esteja conservado por não ser usuário constante das duas principais drogas, álcool e cigarro, que são tão usadas. Uso todos os benefícios que a sociedade oferece aos idosos sem constrangimento.
A o tempo passou como um raio pelo meu corpo deixando suas marcas. Mesmo que eu não as sinta com desprezo ou revolta, reconheço o bem que ele me trouxe à consciência. Só o reconhecimento da paternidade que Deus tem comigo, isso vale por todas as rugas e transformações que sofri no corpo.