Estou acompanhando a discussão sobre a não obrigatoriedade de placas que advertem aos motoristas sobre a existência de pardais na via. Em primeiro momento fiquei contra a medida, pois entendia que o motorista devia ser avisado e reduzir a velocidade nesses locais, serviria como uma lombada física. Com a discussão percebi que as pessoas que defendiam a medida tem uma razão mais forte. A medida de velocidade estabelecida para a via deve ser respeitada, tendo pardal ou não. Obedece a critérios técnicos que visam a prevenção de acidentes. Eu tinha por hábito a desenvolver a velocidade que as circunstâncias me permitissem, claro, com o cuidado de não causar acidentes, como até hoje não causei, após 40 anos dirigindo. Mas devo rever meu comportamento. Devo obedecer as placas, que existam ou não os pardais. É mais ou menos o que aconteceu com relação ao cinto de segurança. Eu fui um dos que me opus ferrenhamente a dirigir amarrado, mas depois de ceerto tempo na obrigatoriedade, agora minha consciência absorveu a importância da medida e a qualquer momento da estrada, mesmo que não tenha a mínima possibilidade de ter guarda.
Essas são situações que mostram a importância da educação, mesmo que seja forçada, como foi o meu caso com relação ao cinto de segurança e agora com relação aos pardais. Nesse último caso a resistência não vai ser mais tão ferrenha como foi com o cinto. Agora já reconheço de imediato, com a força das argumentações em contrário, que devo manter o limite da velocidade que está prevista nas placas.