Ao assistir por acaso o final de um filme que passava na televisão no canal aberto, vi que os personagens se reuniram no que diziam ser o círculo da confiança e a partir daí cada um dizia livremente o que sentia de si e com relação aos outros, colocava o que desejava que acontecesse e estabelecia limites. Achei muito interessante e necessário a sua aplicação nas nossas relações humanas, principalmente as familiares. Sabemos que com o passar do tempo, vão surgindo problemas, conflitos e ressentimentos, que não são colocados à tona e terminam por deteriorar a qualidade das relações. Uma reunião desse tipo teria o mesmo efeito da confissão que fazemos ao padre ou o relato ao psicoterapeuta, só que dessa forma coletiva tem a vantagem de harmonizar o comportamento e sentimento de não uma só pessoa, mas de todos os envolvidos que também são alvo dos relatos de cada um.