Hoje tive oportunidade de vivenciar um conflito de geração. Um pai colocava o motivo do seu filho, já adulto, um homem formado, ter tanta dificuldade de relacionamento com ele. Dizia que sempre foi um homem que procurou ser justo e honesto. Não queria ganhar dinheiro fácil nem participar de jogo de influência com quem quer que seja. O seu filho, pelo contrário. Sempre queria usar da influência do pai para subir com mais facilidade na vida. Esperava que ao se formar, o pai iria usar de toda a sua influência e o colocar em lugar privilegiado. No entanto isso não aconteceu. Teve que trabalhar duro para conseguir algum espaço. Devido o seu desejo de crescer mais rápido que o pai e mostrar que era o correto, terminou por se envolver com drogas e com o crime, assalto. Foio para na cadeia e o pai, dessa vez com a ajuda dos amigos, que sem ele pedir, perceberam as dificuldades que ele se encontrava e o retirou da prisão. O filho não reconheceu esse momento em toda a sua dimensão e continuo a acusar o pai por lhje deixar numa situação dessa. O pai mostra assim toda a dimensão da diferença de pensamentos. Não pode modificar o seu pensamento para seguir o que o filho imagina, pois isso seria destruir toda a sua vida, reconhecer que tudo que fizera na vida foi errado. Mesmo que a maioria das pessoas tenham o mesmo pensamento do seu filho, ele não pode se submeter a essa forma de pensar. Seria uma inversão total de valores. ele como pai, tem o dever de educar o filho, com teses e exemplos, como está fazendo. Se o filho não absorve esses ensinamentos e insiste em acusar o comportamento íntegro do pai em detrimento ao seu desejo de "facilidades", é problema dele e deve arcar com o seu comportamento. O pai deve manter a sua postura paterna,. amorável, pronto a ajudar quando o pedido de socorro chegar, mas jamais sem inverter os seus valores, pois isso seria o pai ensinar o filho, o mal sobrepujar o bem, a corrupção vencer a honestidade.