Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
05/03/2012 06h18
O DEUS DA HUMANIDADE

 

            Jesus foi um dos principais arautos da humanidade no que diz respeito ao Reino de Deus como uma obrigação e uma destinação de nosso futuro enquanto relações ideais dentro da comunidade. A terra é muito extensa e as coletividades humanas são extremamente dispersas pelos continentes. Hoje existe até facilidade de comunicação entre os rincões mais distantes e isolados, mas antes poucos grupamentos tinham conhecimento de que outros que existiam. Então é compreensível que o Deus único, existente para todos os povos, para a humanidade inteira, tivesse interesse em levar compreensão nesse aspecto espiritual para o homem, desde a sua infância cognitiva. Assim, em todos os grupamentos humanos sempre surgiram os feiticeiros, os profetas, os pajés que tinham a função de ligar o Deus ao homem; surgiram as religiões. Na índia com o Baghavad Gita, temos um dos textos sagrados mais antigos da humanidade. De acordo com cada cultura e com a forma de apresentação da divindade, vamos encontrar um aspecto plástico diferente de um para outro, mas todos tem a mesma essência, pois todos derivam da fonte universal do Criador. Defendem o amor como o principal atributo do processo evolutivo e que no decorrer de seu aprendizado temos oportunidade de desenvolver a justiça, a solidariedade, a tolerância, caridade, compaixão, enfim todos os elementos sem os quais a aplicação do Amor Incondicional não seria possível. Seria muito injusto pensarmos que o nosso Deus é o único e verdadeiro e que os povos que não tiveram oportunidade de O conhecer estariam fadados a algum tipo de punição. É mais compreensível que todos tenham tido os seus profetas e que com o nosso aperfeiçoamento moral, intelectual, científico e tecnológico façamos as devidas aproximações com os respeitos que cada indivíduo e cada povo merece. Compreendo que Jesus seja o modelo mais perfeito de homem que Deus enviou para nos ensinar o caminho, a verdade e a vida, é tanto que não ficou somente no meio dos judeus como os seus compatriotas entendiam que devia ser o Messias que eles esperavam. Abriu o Reino de Deus para todos aqueles que tivessem a fé suficiente para quebrar os seus preconceitos de qualquer natureza e tivessem dispostos a lhe seguir.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 05/03/2012 às 06h18
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