Tem momentos em nossas vidas que chegam as crises de vários formatos e que atingem as pessoas que amamos ou a nós mesmo em profundidade. A sequência é tão forte que parece uma tempestade destruidora, um furacão que vai passando e deixando atrás de si o desastre. Como tudo pertence a Deus, só podemos imaginar que Ele permite essas ocorrências para testar na prática a nossa capacidade de amar incondicionalmente. Chega o momento de declarar ao próximo as nossas dificuldades, o quanto a crise nos atingiu e nos solidarizarmos mutuamente. São momentos como esse, de crise intensa que o egoismo deve ceder espaço à solidariedade, onde os sentimentos negativos devem recuar envergonhados e a bondade que existe no coaração de cada um ser expresso em plenitude, onde sorrisos enxugarão lágrimas, onde o abraço fraterno aquecerá o frio do medo em cada um. Talvez essa seja a forma do Pai conttribuir para o nosso crescimento, jogando tamanha crise sobre nossos ombros sabendo que possuimos a força interna necessária para a superação do problema e consequente transformação da nossa alma. Por isso agradeço ao Pai até mesmo pela existência da crise, talvez a felicidade que peço ser capaz de viver e de ensinar a quem estiver ao meu alcance, passe por essa espécie de sacrifício. Lembro de Jesus, do seu enorme martírio em função do cumprimento de sua missão, e fico feliz assim como Ele ficou sob o peso da torturante cruz, sabendo que tudo fazia parte do cálice que o Pai lhe ofertava.