Vivemos mergulhados num mar de energias das quais nossos sentidos pouco percebe. Desenvolvemos aparelhos para nos ajudar nessa percepção, rádios, televisões, etc. Mesmo com toda essa avançada tecnologia ainda existem muitas energias que não captamos com o uso de máquinas. É o caso do pensamento. Já está definido que o pensamento é uma energia real, que consegue inclusive fazer funcionar aparelhos. As vibrações do nosso pensamento passam a fazer parte do caldo de pensamentos que cada ser elabora. Aqueles que vibram de uma forma aproximada se influenciam um ao outro dando origem ao fenômeno da mediunidade. Se deixarmos o nosso cérebro receptivo podemos comprovar o fenômeno. Não tenho facilidade em captar essas ondas mentais, mas em algumas ocasiões tenho intuições que não se adéquam ao meu estado de espírito, desenvolvo textos e poesias cujo teor não correspondem aos meus sentimentos. Assim foi hoje à tarde quando produzi duas poesias: Estrela triste e Verduga da saudade. São poesias bonitas, mas carregadas de melancolia. Essa melancolia não tem correspondência com o que sinto no momento, portanto posso imaginar que sejam influências de pensamentos diversos que estão no manancial da natureza e que conseguem ser canalizados através de minhas tendências, dos trilhos mentais favoráveis que possuo, até de natureza inata.