Mesmo nós sendo seres gregários, que nascemos para vivermos em coletividades, na companhia uns dos outros, tem momentos que a solidão é importante. Serve para fazermos uma retrospectiva de nossa vida, ver como está sendo a nossa trajetória, onde devermos corrigir ou não o curso da vida, implementar os pensamentos e procurar a sintonia com a inteligência astral que sintoniza conosco. Lembro que nas primeiras vezes que essa possibilidade de ficar sozinho chegava a minha consciência, uma espécie de pavor se apoderava de mim. Fazia tudo para que a pessoa mais próxima de mim não me abandonasse, meu coração sangrava e me sentia perdido com reação ao futuro. Fui lentamente aprendendo que ficar sozinho comigo mesmo não era algo catastrófico, pelo contrário, era o momento de avaliação, de congraçamento comigo mesmo. Quando volto para a coletividade estou mais confiante e seguro dos relacionamentos que devo manter, dos projetos que devo implementar e se tiver que permanecer na solidão por qualquer tipo de necessidade, já sei que vou encontrar um grande amigo: eu mesmo! Que bom quando todos aprenderem que tem dentro de si esse grande amigo. Talvez a maior parte do sofrimento da terra deixe de existir: o medo da solidão.