Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
19/05/2012 20h35
INTOLERÂNCIA

            A nossa tendência é fazer amizade com quantos chegam próximos de nós. A discordância de pensamentos, sentimentos e ações são aspectos que provocam o afastamento e dificulta o desenvolvimento da amizade. Este é o plano geral no desenvolvimento dos relacionamentos. A partir dele existe uma infinidade de possibilidades de desenvolvimento da amizade ou não. O mais interessante é o que se realiza nos contatos entre homens e mulheres, na relação de gênero e que leva à formação do par. O processo é o mesmo. Inicia com a amizade, amor e pode chegar até a paixão. Surge o interesse de formação do par, é feita a ligação social com todos os atributos legais de formação da família dentro da cultura que vivemos. Acontece que duas pessoas nunca são iguais e para que o relacionamento persista no tempo, é necessário que exista uma boa dose de tolerância. Quando é insuficiente o casal tende à separação e o pior a relação de amizade se perde, aparece a relação de raiva, até de ódio. O segredo então é prevenir essa situação fortalecendo a tolerância o máximo que seja possível e também desenvolver a compreensão de nossas diferenças intrínsecas, que não somos capazes de mudar, e que caso se torne inviável a convivência, que seja feito a separação sem perda da amizade. Tenho sempre esse cuidado nos meus relacionamentos, mas a recíproca não é verdadeira. Quando minhas companheiras percebem que não é possível mais a nossa convivência como elas desejam, acabam o relacionamento e também a amizade. Eu tenho a disposição de continuar a amizade, mesmo porque entendo que o amor é eterno e se ele realmente existiu alguma vez jamais morrerá. Fico então com outra preocupação. Se acontece isso com minhas parceiras, então é porque o amor que elas diziam ter, não é realmente o amor puro. Deve ser uma forma de amor contaminado com algum outro sentimento, que o deixa fraco e qualquer frustração já o está dissolvendo e atraindo para o seu lugar a raiva. Mas mesmo eu sendo vítima dessas circunstâncias com minhas parceiras, jamais deixarei de amar com toda a pureza do meu coração, desenvolverei o máximo de tolerância, de capacidade de perdoar, e caso seja abandonado como até agora sempre fui, não deixarei de amar, de ser amigo até o fim.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/05/2012 às 20h35
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