Temos a tendência de esquecer de Deus quando nos envolvemos em nossa labuta diária e nossa mente fica quase que completamente envolvida com os aspectos materiais da sobrevivência. Assim, é importante que possamos eleger algo que nos lembre sempre do Criador e caso já tenhamos definido, também de nossa missão. No meu caso, que faço esse esforço diário para não esquecer do Criador, também procuro lembrar sempre da minha missão. No caso da missão já é um pouco complicado de lembrar e seguir a frente como faço com relação a Deus. A missão envolve a participação de outras pessoas que podem não compreender o que é proposto ou mesmo que entenda, que decida caminhar junto no projeto, mas que não encontre forças para adequar o comportamento ao que é requerido, o amor incondicional, o amor inclusivo ou não exclusivo, a tolerância, a fraternidade, ou a ausência do ciúme, da prepotência, do orgulho, da vaidade... É este o terreno que fundamenta o caminho da minha missão. Como tive muito tempo para me preparar e tirar as ervas daninhas do caminho, tenho agora facilidade na caminhada. Mas minhas parceiras voluntárias na empreitada se pereem com esses sentimentos negativos e isso faz eu recuar ou mesmo paralisar o ritmo da caminhada para tentar voltar a harmonizar o conjunto. Sempre existe a tendência ao isolamento, a relação se dar num sentido de exclusão com outras pessoas. Isso vai de encontro ao que estar proposto na essência da missão, de criar uma família ampliada com base no amor inclusivo entre todos os envolvidos. Temos que achar uma forma de colocar lembretes ao alcance de nossa atenção para que não esqueçamos dos propósitos da missão que assumimos para o sentido de nossas vidas. Sem esquecer, claro, jamais, da presença e participação efetiva de Deus em todos as etapas da jornada.