Continuo fiel à determinação de considerar os meus irmãos desfavorecidos que perambulam pelos cruzamentos e locais semelhantes, como representantes da Caridade. Continuo na doação de pratinhas quando eles estendem à mão, mas sei que devo fazer algo mais além disso. Algo que represente uma doação do coração. Sinto que esse meu ato tem muito de robotizado, algo mecânico e a caridade vai muito além disso. Tudo bem a pratinha pode ser o primeiro passo, mas muitas vezes se torna secundário, que a consideração, o tratar de igual para igual, de conversar, olhar nos olhos, trocar sentimentos. Tenho que permanecer firme na doação da pratinha, não importa que tenha um destino daquele que eu imagino, que me fazem pensar que é isso. Estou cada vez mais convencido de que não é uma pessoa ou mais de uma, que tem propósitos maus, que irá fazer dom que eu deixe de ajudar que mais precisa na realidade. Enquanto eu mantenho firme a intenção de doação da pratinha, espero que esse comportamento vá se consolidando ao longo do tempo e me deixar mais tempo para que eu invista na doação dos sentimentos que é a parte mais nobre da doação.