Espero que neste mês de junho eu consolide em minhas ações a prática da caridade. Para isso estou forçando a barra e dando as pratinhas para qualquer pessoa que estenda a mão, pois percebi que o meu lado crítico terminava por eliminar todos aqueles que me pediam. Sei que na forma que procedo não é o ideal, mas é o primeiro passo para corrigir minha frieza defensiva, de ver em todo necessitado uma ponta de maldade, direta ou indireta. Mesmo sendo ainda inadequada essa forma de agir, quando eu comparo esta forma de agir com a anterior, percebo que esta tem superioridade. Após o ato de dar, que eu tenho passado da decisão à oferta e estou analisando o procedimento, fico sempre mais satisfeito do que antes que eu negava por qualquer pretexto. Posso dizer que agora reatei amizade com a caridade, ainda estranho pela condição forçada que eu imprimo ao ato de caridade, mas é a minha vontade que está prevalecendo ao monte de condicionamentos defensivos que acumulei ao longo de tempo. Deixarei esse comportamento se manifestar ao longo deste mês com esta característica e tentarei encontrar os argumentos necessários para iniciar a produção de textos essencialmente didáticos, na aplicação da Lei do Amor em toda sua profundidade e extensão a todos os aspectos da vida, como forma irrefutável de construir a família universal, onde todos sejam considerados como irmãos, qualquer que seja o pais ou etnia, rico ou pobre, espiritualizado ou não, ou qualquer outra dimensão que tende a afastar o homem do próximo.