Quando criamos em nossa mente uma série de valores, de verdades, criamos automaticamente um conjunto de possibilidades e de regras para dirigir e controlar o comportamento. Percebemos também o alcance que isso terá no futuro se formos capazes de aplicar com competência os nossos princípios no meio ao redor. Em algumas situações essa percepção fica ampliada e conseguimos ver com mais clareza as consequências do comportamento no futuro. Foi o que aconteceu na última quinta feira.
Minha filha adoeceu e eu estava fora de casa. Não foi nada grave, foi resolvido sem minha presença. Mas percebi que se o caso fosse de maior gravidade, eu teria me envolvido logo que fosse comunicado e que é mais interessante, percebi ainda que as minhas diversas namoradas/companheiras/amigas também se envolveriam no sentido de ajudar. Isso ampliaria o meu potencial de ação positiva muitas vezes. Percebi também que esse movimento não seria sempre unidirecional, que a rede de relacionamentos formados poderia se dirigir a qualquer pessoa em dificuldade e a resolução do problema tornava-se muito mais fácil do que se eu tivesse um único relacionamento.
Esse é o tipo de relacionamento que nos aproxima do Reino de Deus como Jesus ensinou e que nós devemos nos capacitar para viabilizar a sua existência entre nós, a humanidade.