Duas frentes evolutivas que pretendo investir. Coloco minha atenção no desenvolvimento de ambas, sei que são importantes para o processo da Reforma Intima. O caminho ainda é rudimentar, sei que estou muito longe do ideal. No campo da Caridade estou mais confortável, pois mesmo sabendo que não estou no ponto ideal, já dei o primeiro passo. Mesmo praticando a Caridade de forma automática, na simples oferta material, já dei o passo de vencer o mecanismo de defesa onde todos que se aproximavam de mim tinham uma intenção oportunística, parasitária, e que eu deveria me defender. Ficarei agindo dessa forma à espera que o tempo contribua no rastro desse hábito para que eu me fortaleça e dê o passo seguinte, o contato afetivo que deve acompanhar qualquer ação caritativa. Quanto ao trabalho, sinto muito mais dificuldade em atender os reclamos da consciência. O corpo pede descanso, lazer em função da grande tarefa material que tem que cumprir, enquanto a consciência cobra as ações que cumpram as necessidades espirituais que integram a missão que assumi como minha principal tarefa: a colaboração na construção do Reino de Deus. Enquanto fizer trabalhos, mesmos que sejam cansativos, extenuantes, prolongados, mas que não atendam os objetivos espirituais, a consciência não ficará tranquila. Até agora não atingi esse nível de tranquilidade que minha consciência exige. Sei que tenho que fazer o enfrentamento com o corpo, não tenho segurança de ter sucesso a curto prazo, mas sei que não posso desistir.