Podemos fazer uma analogia do nosso comportamento cristão com um time de futebol. Estamos no jogo da vida em diversas posições, algumas vezes atuamos na defesa, outras vezes no ataque. O nosso ataque tem a característica de quebrar as cadeias da ignorância e levar a compreensão da natureza do espírito e da necessidade de aprendizagem dos valores morais bem exemplificados no Evangelho ensinado por Jesus. Atuamos também na defesa e procuramos evitar qualquer falta que aconteça na grande área, pois essa é uma situação de penalidade máxima onde o adversário tem toda a chance de fazer o gol. O que caracteriza essa grande área que nos traz tão grande perigo em nossas faltas? Essa grande área é o espaço que atuamos no cotidiano, quer seja na família, no trabalho, na escola... É aí que estamos sob constante pressão, o nosso comportamento é vigiado, analisado e julgado. Caso surja a falta, então vem o contra-ataque, que pode ser de tom apenas irônico, como por exemplo: “é cristão, heim?’ Mas pode ser mais perverso como uma perseguição agressiva. Muitas outras vezes o adversário, tal qual faz o adversário no campo de futebol, simula a falta para que o árbitro de nossas vidas permita que ele nos ataque na marca do pênalti. A solução para evitar esse ataque por motivo real ou simulado, é que devamos está sempre atentos, o próprio Jesus nos ensinou a orar e vigiar, com esse sentido, de não cairmos por imprudência ou negligência. Não devemos dar pretexto para a oposição, devemos viver bem com todos e dar o bom exemplo. Podemos sentir sobre o nós o peso da intolerância, da injustiça, da raiva, do menosprezo, da humilhação, mas nada disso deve nos tirar do trilho do caminho que escolhemos, de seguir com firmeza os ensinamentos de Jesus e ente eles está o mais difícil, que é amar os adversários.