Já dizia Dostoievski que “uma causa justa não deixa de sê-lo por causa de alguns erros”. Essa frase serve de alívio para a minha consciência, quando percebo alguns erros que cometi no passado em função da causa que entendo ser justa, até hoje. A causa do amor inclusivo, não exclusivo, da família ampliada como mais importante que a nuclear. Porem no decorrer do tempo, na aplicação prática do pensamento, alguns erros foram cometidos, mas que não alteraram a essência do pensamento. Mesmo com toda a pressão que termina existindo sobre aqueles que desenvolvem um pensamento que desvia da norma cultural, a convicção do que é certo, de que a causa é justa, deve manter a pessoa intimorata no rumo que sua consciência aponta. Esta é a minha rota, o meu caminho, o sentido da vida. Apesar de ficar sempre atento para uma possível falsidade de pensamento, de equívoco racional, procuro leituras diversificadas, o contato com diversas formas de pensar, principalmente de conteúdo espiritual, pois entendo ser o mundo de hierarquia superior ao material e que este deve se adaptar aos interesses daquele.