Seguindo ainda na leitura das Fontes Franciscanas, o próximo texto, de número IX dizia o seguinte: “Diz o Senhor: amai vossos inimigos [fazei o bem àqueles que vos odeiam, e orai por aqueles que vos perseguem e caluniam] (Mt 5,44).
Ama verdadeiramente ao seu inimigo quem não se lamenta por causa da injúria que lhe faz, mas, por amor de Deus por causa do pecado de sua própria alma. E mostra-lhe por obras o amor.”
Esta lição parece querer me ensinar o que estava a pedir no texto anterior deste blog. Fala de amar aos inimigos e isso eu também já cumpro com desenvoltura. Agora as pessoas que são vítimas da inveja e do ciúme são as que precisam colocar em prática a lição de amar ao adversário. Tenho de ter competência para chegar perto de cada uma delas que está acometida pelos efeitos dos dois adversários inveja e ciúme e falar amor aos adversários. São vistas como pessoas adversárias aquelas que de alguma forma competem pelo mesmo objetivo. Então, se cada uma amar a esse adversário, a inveja e o ciúme não terão mais espaço para se manifestarem. Cada uma também se capacitará para a construção do Reino de Deus, não olhará para a outra pessoa como um adversário e sim como um companheiro de jornada. A questão que se impõe para mim, é como fazer com que essa lição alcance o coração de cada uma. Sou testemunha do empenho de cada uma em aprender essa lição do amor aos adversários, mas quando se depara com qualquer teste de enfrentamento, sempre a inveja e o ciúme estão vencendo. Aí é que está o problema. Como falar então desse amor incondicional se essas pessoas já sabem de tudo isso, só não conseguem colocar em prática?