Sei que no meu processo evolutivo tive que renunciar a muitas coisas, algumas de enorme significado para mim. Por exemplo, a mulher pela qual desenvolvi uma forte paixão, que casei com ela, que convivi durante 18 anos, tive que renunciar. Mesmo que eu tenha sido expulso de sua casa por ela, num momento de extrema frustração, eu considero que foi por causa do meu comportamento, do meu paradigma do amor inclusivo que ela não aceitava, e dessa forma a conclusão teria que ser essa, e assim eu renunciava a essa mulher, a essa paixão, a esse amor tão intenso em função dos meus paradigmas de vida, de meus objetivos. Assim aconteceu com diversos outras pessoas que exigiam um amor exclusivo e em função do meu paradigma eu renunciava a elas. Hoje tenho uma firmeza cada vez mais profunda de que estou no caminho correto e qualquer pessoa ou situação que destoe desse objetivo, estarei pronto para a renúncia, tenha o peso emocional que tiver para mim. Hoje tenho uma sintonia com o Pai e sinto que ele deseja que eu faça justamente o que estou fazendo. Os livros sagrados de todas as correntes no que têm de mais essencial, sempre estão de acordo com o meu pensamento e o aperfeiçoando cada vez mais.
Jesus dizia que devemos tomar a sua cruz e segui-lo para sermos dignos dEle. Isso implica em renunciar aos meus maus hábitos e à minha vontade egoísta para desenvolver os valores do Reino de Deus em minha vida. Como cristão devo demonstrar amor e respeito a todas as pessoas e não usá-las como meios de obter o que desejo. Devo ter a coragem de enfrentar as críticas, os diversos perigos em reconhecer essa verdade e a praticar. Assim, quando eu reconheci a importância do amor inclusivo, passeia a pratica-lo, com todo o carinho e respeito pela pessoa que comigo trocou amor e fluidos. Percebi que o amor exclusivo próprio do romantismo era um mau hábito, principalmente quando dissociado do amor incondicional.