Os dons e talentos que recebi de Deus são como ferramentas para alcançar o meu alvo. O vigor físico potencializa essas ferramentas no contexto material e me sinto apto a realizar o que a consciência aponta como correto. Sei que os irmãos que convivem comigo neste mesmo espaço físico e temporal, também procuram suas realizações e como todos somos filhos do mesmo Pai, a solidariedade deve ser uma constante em todos os relacionamentos, principalmente nos interpessoais. Fazendo assim, sei que estou sendo útil através do trabalho realizado. Existe a recompensa material pelo tempo e qualidade do trabalho que é realizado, alguns exageram nesse aspecto porque buscam acumular além de suas necessidades para formar um poder financeiro que facilitará a vida no futuro. Sei que a prevenção das incertezas da vida é um elemento de prudência que todos devemos ter, mas sempre estou atento para que não deixe minha vida escravizada aos interesses puramente materiais. Os dons que recebi são suficientes para deixar a minha vida em relativa segurança, mas sei que devo ser útil também ao próximo com o uso de minhas ferramentas e quanto mais aplicado nessa tarefa mais recompensa terei no mundo espiritual. A utilidade maior que vejo na ação do meu corpo neste pequeno período de vida material, é no ajuste dos relacionamentos que originam com uma base egoísta, material, mas que deve progredir para a solidariedade coletiva, atingindo o ponto ideal da família universal. Nesse ponto a vida atinge o ápice de ser útil ao próprio Deus, na contribuição da harmonia em todos os aspectos da natureza. O prazer ou sofrimento que as circunstâncias me oferecem, agora não tem tanta força no direcionamento do meu comportamento, pois a minha meta está sintonizada com a vontade do Criador e sei que tudo pertence a Ele, tudo se confunde com Ele, inclusive meu corpo com suas dores e alegrias.