Era a pergunta que São Francisco fazia ao Pai. Desejava ser simples, humilde e irmão de toda a criatura. Louvava a natureza toda, o sol, as plantas, a água, as aves, os animais, o ser humano como sinais da presença divina e da bondade divina. Queria ser um instrumento nas Suas mãos para transmitir a Paz neste mundo cheio de guerras e semear o Bem onde há tanto ódio. Pedia iluminação para poder escolher o caminho que o Pai apontava para si, que pudesse descobrir qual era em sua vida, a Santíssima Vontade, mesmo que tivesse que tirar suas roupas em praça pública e despido como nasceu provocar o escândalo nas mentes preconceituosas.
Tenho também o mesmo dilema de São Francisco em minha consciência. Existem tantas opções na vida! Tenho o trabalho material que devo realizar para contribuir com o esforço coletivo; tenho o trabalho espiritual que devo aprofundar e ficar mais próximo do Pai; tenho os relacionamentos afetivos que cobram espaço de romance, cuidados e atenção...
Acredito que o Senhor já colocou na minha consciência o que quer que eu faça. Limpar o meu coração das mazelas do egoísmo e cultivar as virtudes associadas ao amor. Depois desse primeiro trabalho, quando o coração estiver sintonizado com o bem, passar para os relacionamentos interpessoais com o mesmo objetivo, de retirar as mazelas e cultivar as virtudes do relacionamento. Com a coragem de usar a verdade em todos os momentos, em todos os locais, em todos os relacionamentos, pode haver situações também de escândalos frente a cultura predominante. Assim como Francisco, espero ter bem clara na consciência a vontade que Deus, o que é que Ele quer que eu faça para servir como Seu instrumento, e assim poder superar as adversidades.