Nós que acreditamos em Deus e que procuramos viver sintonizados com Sua Vontade, temos a capacidade de ouvir a sua voz por diversos meios ao nosso redor, pode ser os livros, rádios, panfletos, alguma expressão da natureza, até mesmo dentro da nossa consciência. Este meio, o da voz de Deus na Consciência, eu acredito ser o mais forte. Mesmo que todos ao redor tentem desacreditar nisso, é a nossa consciência que tem que dar o veredicto final.
Eu penso assim, pois desde que interpretei a voz de Deus na minha consciência, sinalizando o caminho que eu teria que percorrer, com apoio em todas as formas de comunicação que Ele tem comigo, nunca mais fiquei confuso com a minha destinação, qual o caminho a seguir. Sei hoje que Ele espera de mim o esclarecimento da prática do verdadeiro amor dentro das relações humanas, principalmente as relações de gênero que formam a base da convivência e da reprodução. Toda dificuldade que surge no meu caminho não vou interpretar como a mudança de Deus para os planos iniciais que Ele tinha para mim, e sim que os obstáculos fazem parte de qualquer caminho e que cabe a mim desobstruí-los e seguir avante. Claro que estou sempre com a bússola que Jesus nos ensinou, de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo”. Se eu deixo de amar qualquer expressão da Natureza que representa o próprio Deus, entro no caminho errado; se deixo de amar, de respeitar, de proteger ao meu próximo como si a mim eu fizesse isso, também estarei indo no caminho errado.
Todos nós, filhos do mesmo Pai, temos condições de fazer isso. Procurar um lugar sem ninguém por perto, no silêncio do quarto de dormir, de uma igreja, na beira do mar, no meio do campo; sob as estrelas ou sob a lua, sob o sol do amanhecer ou no lusco-fusco do crepúsculo, procurar saber o que o Pai deseja de nossa vida. No momento que isso ficar esclarecido em nossa mente, não podemos deixar que a opinião de ninguém possa colocar em dúvida aquilo que Deus já disse para nós. Se tal acontece, não temos moral para encontrar novamente com Deus e com Ele fazer algum acordo, se a primeira pessoa que der a sua opinião colocar em dúvida o acordo divino.