Surgiu outro evento que fez compreender que a auditoria não estava restrita somente ao Perdão. Uma das minhas companheiras sofreu ameaça no meio da rua, foi auxiliada por um vigia, mas entrou em crise emocional, tremores, náuseas, vômitos... tentou entrar em contato comigo, mas não conseguiu. Mandou uma mensagem que serviu como lamento: “você não me atendeu e eu só entro em contato com você quando é muito necessário”. Bem que eu tentei fazer o contato quando vi a chamada no meu celular, porém só fiz uma tentativa. Mas isso me levou a fazer um retrospecto do meu relacionamento com minhas companheiras, a base da confiança naquilo que eu defendo e pratico. Defendo a família ampliada onde as minhas companheiras mais íntimas fazem da estrutura mais interativa onde fatos dessa natureza devem ser de imediato compartilhados e desencadeado a rede de solidariedade por todos os membros, principalmente os mais próximos.
Verifiquei assim que estou falhando também nesse aspecto que é da maior importância para mim, pois faz parte da minha missão nesta fase da minha vida na terra. Defendo a inclusão de todas as pessoas dentro de uma rede de família ampliada, onde todas pessoas que dela participem sejam tratadas com respeito, justiça e igualdade. Sei que as minhas companheiras tem muita dificuldade em incorporar esses conceitos e os praticar, no entanto, eu como o propositor, com maior tempo de reflexão sobre a coerência racional e espiritual de sua aplicação, não posso a essa altura ter pruridos de varão da família nuclear. Tenho que deixar de lado a delicadeza de não causar constrangimento a quem está ao meu lado devido eu me comportar dentro dos critérios da inclusividade. Se alguém fica constrangida por eu me comportar dentro da inclusividade, é porque ainda não está preparada para fazer parte da minha caminhada, de ombrear comigo na jornada. Tenho que seguir em frente exibindo o comportamento que Deus colocou na minha consciência como o mais correto.
Então, esse foi mais um teste aplicado em mim e que não me sai dele à contento. Resta o consolo de que o descobri e que estou disposto a superá-lo, para ser digno da confiança de minhas companheiras em qualquer contexto, social ou particular. Peço ao Pai sabedoria para ser firme, mas sem perder a ternura, jamais!