O egoísmo á a origem de todos os pecados e vícios. Está presente desde o nascimento. É a herança que todos os animais recebemos como forma de garantir a sobrevivência. Não há nenhuma preocupação com o bem estar do outro e na fase mais tenra da vida, tudo isso é inconsciente. A medida que fui crescendo, fui adquirindo consciência, sabendo da existência do meu eu e dos “eus” de todos os seres vivos, principalmente os que pertencem a minha espécie. Aprendi com a lição dos livros espirituais da existência alem da matéria, que os semelhantes da minha espécie devo considerar como irmãos, já que temos uma mesma origem criativa, um mesmo Pai.
Agora na idade adulta, tenho posse de todas as informações básicas, mas mesmo sabendo disso, mantenho a consciência atenta ao que se passa ao meu redor, interessada a qualquer chance que surja que possa ampliar os meus conhecimentos. Aprendi também nos livros espirituais que a verdade é libertadora, que amplia os horizontes, que posso a cada momento ir aperfeiçoando a minha bússola consciencial, o meu paradigma de vida, a minha cosmovisão.
Sei dessa necessidade do corpo aos princípios egoístas, pois ele é exercido para o bem estar e a sobrevivência do corpo. Este nos oferece ume “moeda”, o prazer, para que eu procure as ações egoístas e nela permaneça. Sabendo dessa estratégia que a verdade nos oferece, posso me livrar da escravidão do egoísmo. Sei agora que existe outra dimensão onde o corpo material não tem ingresso, e é o espaço onde a vida se manifesta com prioridade, que o material existe em função da hierarquia maior do espiritual. Assim, tenho que aproveitar todos os meus dias, que são efêmeros, nessa experiência material e aprender a me livrar dos aspectos egoístas. O esforço é grande para fazer isso acontecer, pois todas as células do meu corpo exigem a ação contrária. Não devo ter a ousadia de vencer esse grandioso obstáculo de uma só vez. Agora mesmo, sei dos dois grande obstáculos que estão a impedir minha caminhada, que á a gula e a preguiça, como já abordei acima. Sei de toda a urgência em vencê-las, mas o meu espírito não consegue energia suficiente para que isso aconteça. É como se eu tivesse numa queda de braço com um oponente muito mais forte. Sei que vou ser derrotado, mas continuo a lutar até o foi, até o momento que retorno ao mundo espiritual. Quando chego lá observo o que foi que aconteceu para que eu não pudesse avançar mais e volto novamente ao cenário material para corrigir os meus erros passados e avançar cada vez mais na poda dessa arvore do egoísmo. É como se eu fosse derrotado na queda de braço pelo meu oponente muito mais forte, mais a cada momento eu adquiro mais músculo e chegará o momento que a vitória será minha.