Oh! quão sublime, quão complexo e quão simples os caminhos do amor... todos querem ser amados, muitos tem medo de amar, poucos sabem o que verdadeiramente é o amor. Somos ludibriados pelos impulsos da carne e damos o nome de amor ao desejo de ficar sempre na posse exclusiva de quem dizemos amar. Não compreende que o amor é livre, que nada o pode prender ou corromper, pois senão, em passe de mágica, ele deixa de ser o amor; é um príncipe que vira sapo!
Não, meus irmãos, não queiram prender o amor, pois quem dele estar revestido não aceita nenhum tipo de pressão pela exclusão, pela intolerância; ele precisa como do ar que respira, exalar o seu amor por todos os poros, rincões e corações. Não, não queiram prender o amor... querem ser amados pelo amor? Então amem a quem ama o amor, pois fazendo assim o amor mais amará você.
Assista o filme “O quarto sábio” e absorva a lição magna do Mestre Jesus. O quarto sábio era mais um dos Reis Magos que foram em caravana visitar e presentear Jesus, reconhecido por eles como o Rei da humanidade. O quarto sábio perdeu a caravana e decidiu ir sozinho na companhia do seu servo, levar também seu presente aquela criança divina. No caminho perdeu muito tempo, dinheiro e o presente que levava consigo. Gastou tudo no sentido de ajudar ao próximo. Quando no fim da vida tem o tão esperado encontro espiritual com o “Rei” pede desculpas por não tem amis nada para oferecer. O “Rei” diz que ele já deu seus presentes e que ele os aceitou de muito bom grado. Devido o seu ar de dúvida e perplexidade, o “Rei” explicou:
“Quando eu tive fome, me destes o que comer; quando eu tive sede, me destes o que beber; quando estava nu, me vestistes; quando estava desabrigado me acolhestes.”
Não, eu não o vi com fome, nem com sede, eu não o vesti, eu não o acolhi em minha casa... não o tinha visto até agora! Tentou refutar o sábio.
Então o “Rei” dá a sua grande lição:
Quando fizestes coisas pelo menor dos meus irmãos, fizestes por mim!
O sábio reconhece enfim, que encontrou o Rei e que Ele aceitou todos os seus presentes. Morre com um sorriso nos lábios e a paz no espírito.
Assim é a minha forma de amar, seguindo as lições do Mestre Jesus e procurando ampliar o seu alcance dentro das exigências do mundo atual com toda sua riqueza científica e tecnológica, sempre com a proteção e orientação no nosso Pai.
Amo a todos com a profundidade e respeito que cada caso requer. Jamais o objeto do meu amor será abandonado por mim ou terá meus sentimentos positivos por ele transformados em negativos.
E quem desejar ter uma fatia maior do meu amor, que ame principalmente a todos aqueles que amo com a intensidade proporcional: a quem mais eu amar, que a pessoa a ame talvez mais do que eu, somente assim atrairá de forma irresistível meu amor para ela.
Mesmo que a pessoa que deseja que eu a ame, não me veja nessa outra pessoa que também me ama; talvez seja até considerada pela inteligência mundana como uma adversária, uma lepra para o ego, mas fazendo assim, a minha alma reconhecida, em qualquer lugar ou momento receberá com satisfação esses preciosíssimos presentes de amor.
Tão sublime, não é? Tão complexo e tão simples!