O corpo físico é a ferramenta que Deus deixou à disposição do espírito para que pudéssemos operar no mundo material. Composto por aproximadamente 100 trilhões de células, as quais por sua vez também são seres vivos, devem todas ser administrados pelo espírito. O que facilita é que, na organização do corpo, já existe projetado e em funcionamento uma série de instintos que tem a responsabilidade de manter a vida do indivíduo e de preservação da espécie. Isso é o que dificulta na nossa evolução. Essa rede de impulsos e instintos tem a obrigação de garantir a existência dos corpos através do tempo, mesmo que vá de encontro aos princípios espirituais. Assim, quando tomamos consciência da necessidade do espírito para sua evolução e que devemos conter os desejos do corpo contra suas necessidades da sobrevivência. Dois mecanismos podem ser colocados como exemplo: a fome e a necessidade de construção. A fome precisa de alimento para garantir a necessidade do ser e a necessidade de construção impulsiona para o desenvolvimento científico e tecnológico. Agora, o excesso de ações para manter o corpo na geração de prazer, é ficar sempre se alimentando e por outro lado deixar de gastar energia para a construção do que quer que seja, vindo o domínio da preguiça. O espírito ao perceber que o corpo tende a entrar no comando das ações e deixar em função disso o corpo em dificuldade, pois a gula leva a obesidade e essa gera uma série de doenças. Da mesma forma a ociosidade alimenta a preguiça que por sua vez também gera uma série de doenças e o que é pior, não reconhece a estagnação do espírito.
Portanto, consciente desse processo, hoje faço o jejum quando sinto que o aumento do peso está ultrapassando os seus limites e chego a perder de forma rápida, 15 quilos em duas semanas. Mesmo que depois eu permita que a gula assuma o comando do comportamento e lentamente volto ao excesso de peso de antes. Quanto a preguiça, tenho mais dificuldades. Mesmo que direcione minhas ações para cumprir a diversidade de tarefas que assumo, sinto na essência que o domínio do meu comportamento está sob a preguiça. Espero ser mais eficaz dentro do meu projeto espiritual tanto quanto o jejum e a manutenção do controle do peso ao longo do tempo como é o desejado. Espero também satisfazer as exigências da minha consciência quanto o trabalho que precisa ser feito e assim cumprir o que assumo como missão.