Costumamos ler livros, conselhos, orientações... consideramos corretos, mas não conseguimos colocá-los em prática, às vezes nem tentamos! Eu procuro colocar em prática, as vezes esqueço, é verdade, mas quando lembro do que li e que aceitei como verdade e de utilidade prática, volto a me esforçar. Assim foi o que aconteceu quando li os dez conselhos práticos de Santo Antônio Maria Claret, santo do dia 24-10:
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Não deixes para ninguém o que tu mesmo podes fazer. A minha tendência natural é fazer isso mesmo, mas reconheço que não sou 100%. Caso haja facilidade existe a tendência de deixar para o outro tarefas que posso fazer. Também acontece de que deixo de fazer isso para me ocupar de outras tarefas que outra pessoa não pode fazer, somente eu. Mesmo assim vale o conselho, para que eu fique atento e não cometa exageros.
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Não disponhas do dinheiro, antes de tê-lo em mãos. Procuro agir assim, a não ser quando compro alguma coisa a prestação, mas evito ao máximo. Sei que a tendência de comprar é grande, mas tento dispor antes do dinheiro necessário trabalhando em dose extra.
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Não compres coisa alguma, por mais barata que seja, se não a necessitares. Este conselho não é seguido por mim. No momento até que imagino utilidade para o que vou adquirir, mas algumas vezes o objeto fica encostado e não chego a usar nenhuma vez sequer. Também é muito comum com filmes. Costumo comprar dezenas de DVDs que chego a assistir em numero bem otimista, cerca de 10%. O resto fica guardado e acumulado junto com os livros que são adquiridos da mesma forma.
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Evita o orgulho, porque pior que a fome, a sede e o frio. Sigo esse conselho com determinação, mas reconheço que existe falha no campo inconsciente. Em algumas situações chego a perceber à posteriori que agi com orgulho e prepotência. Procuro corrigir cada vez mais esse comportamento na eminência da sua execução.
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Nunca te arrependas de ter comido pouco. Acontece o contrário, geralmente eu me arrependo por ter comido muito e fico satisfeito quando como pouco. Acredito que sigo este conselho de forma integral.
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Toma sempre as coisas pelo lado mais suave e seguro. É essa minha intenção, mas tem ocasiões que é necessário ir ao confronto com o lado mais grosseiro e inseguro, geralmente com pessoas que se relacionam mais próximo de mim. Nessas ocasiões posso perder a suavidade, as emoções também invadem o meu comportamento e posso esquecer a importância da suavidade das ações.
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Se estiveres zangado, contas até 10 antes de responder, e se estiveres ofendido, contas até 100. Procuro me esforçar para ficar em silêncio quando fico zangado e deixar para comentar o que aconteceu algum tempo depois, geralmente até dias, quando o lado emocional já se dissipou e procuro ver de forma racional o imbróglio. Quando perco a paciência e respondo zangado, vejo que agi contra meus princípios e posso ferir sem querer.
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Pensas bem antes de dar conselhos e está sempre pronto para servir. Nesse ponto posso até exagerar e deixar de dar um conselho a quem precisa, mas por outro lado estou sempre disposto a ajudar quem precisa, contanto que não queira fazer disso um ato de fé.
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Fala bem do teu amigo; e de teu inimigo não fales nem bem nem mal. Procuro falar bem de todos, também destaco a qualidade dos inimigos, apesar de também colocar os motivos dos sentimentos do meu ponto de vista e comparando com o que a pessoa deve sentir.
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A resposta suave e humilde quebranta a ira, as palavras duras excitam o furor. Procuro seguir o conselho, mas em muitas ocasiões também sou envolvido pela onda de emoções e as palavras se tornam duras, semelhantes às do meu opositor. Procuro corrigir.
Dessa forma a leitura dos conselhos servem para fazer uma reflexão no quanto eu consigo praticá-los e ao mesmo tempo avaliar o esforço que tenho que fazer para aperfeiçoar o que considero correto.
Publicado por Sióstio de Lapa
em 25/10/2012 às 04h28
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