Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
28/03/2013 21h28
OBRIGAÇÃO DO PAI

            Temos a obrigação de seguir a principal Lei de Deus, amar ao próximo como a si mesmo, principalmente o próximo que está mais próximo, filhos, pais, companheiros, irmãos, amigos... mais ou menos nessa ordem.

            Tive agora a percepção dessa obrigação com mais agudeza. O hábito que estou forçando em desenvolver e apresentar Deus para o próximo que está um pouco mais distante de mim, termina por deixar os parentes em segundo plano. Devo corrigir isso, pois os filhos, principalmente, são de minha obrigação direta, que Deus colocou sob minha responsabilidade. Então, mais do que a qualquer outro próximo, são a eles que devo apresentar Deus e a obrigação que tenho em segui-Lo como Criador e a Jesus como um de seus filhos muito amado, enviado para nos ensinar.

            Não posso esquecer que meus filhos estão sempre em extremos perigos neste mundo que ainda é preponderantemente do maligno, do egoísmo que brota dos nossos corações. Posso chorar e lamentar quando perceber a mente e o coração de meus filhos sendo atacados, e isso me deixará mais culpado se eu negligenciar a responsabilidade que tenho como pai de preservá-los e libertá-los do mal. Não posso deixar meus filhos sem defesa! Não os gerei para o mundo onde o mal predomina para que Eles o enfrentem sem Deus. Vejo que se deixar isso acontecer, posso estar causando a cova espiritual deles.

            Percebo agora com mais lucidez que o meu objetivo enquanto pai crente na paternidade de Deus para com toda a humanidade, como discípulo do Mestre Jesus, que é meu dever levar cada filho a conhecer, amar e ter um relacionamento profundo com o Mestre Jesus. Dessa maneira eles terão mais e melhor chance de serem discípulos do Mestre e assim conhecer e obedecer a Deus em profundidade.

            Faço uma reflexão e vejo que tive até hoje a preocupação de matricular meus filhos nos melhores colégios que minhas posses permitiram, para que tivessem uma cultura e conhecimentos adequados. Desejo que eles tenham um lugar de proeminência neste mundo e não poupo nem esforço nem dinheiro para isto. Mas o que irão ganhar? Tudo neste mundo material é efêmero, tudo passa. Mas o nosso mundo espiritual é eterno e sempre obscurecerá o mundo material. Então, por que ser tão negligente nesse aspecto fundamental, eu que já tenho este conhecimento? E por ter o conhecimento aumenta minha responsabilidade frente aos filhos?

            Não! Devo me levantar e tomar posição para batalhar por meus filhos e conquistá-los para o Cristo! O que eles conseguirão se juntarem riquezas, desfrutarem dos aplausos inconstantes das multidões, se forem honrados em suas habilidades, mas sacrificando um relacionamento verdadeiro com Deus? Conquistando coisas que se perdem com o vento ao custo de preciosidades eternas? Uma vida com Deus tem consequências tanto aqui neste mundo quanto na eternidade.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/03/2013 às 21h28
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