É gratificante se sentir filho do Criador, pois temos a Sua presença e participação sempre em nossas vidas. Tenho um exemplo acontecido agora em minha vida.
Cedi um apartamento que acabara de comprar a um ente querido por algum tempo. Deixou de morar, mas pediu para ficar com ele ainda por algum tempo. Permiti, mas logo depois fiz um negócio e precisava do apartamento para honrar o compromisso. Pedi de volta a chave desse apartamento e apesar da concordância a chave não me chegava nas mãos. Sentia que a pressão financeira ficava cada vez maior, lembrava da entrega dessa chave e apesar das promessas de entrega nada acontecia. Mesmo assim eu continuava resistindo com paciência e tolerância, sem tomar nenhuma atitude radical como passava a ideia por minha cabeça.
Foi ai que o Pai, vendo a situação e o meu comportamento, se sentiu na obrigação de intervir. O síndico do prédio onde o apartamento está localizado resolveu fazer uma dedetização contra ratos e baratas. Recebi um telefonema dele certa manhã dizendo da necessidade que havia de abrir o apartamento, pois havia um mal cheiro exalando de lá, algo de podre devia estar empestando o local, muito provável um rato que atingido pelo veneno foi fazer de lá sua sepultura. Telefonei ao meu ente querido que entendendo a situação autorizou que eu contratasse um chaveiro para abrir a porta, já que a chave estava em outro estado.
Assim fiz, pensando e agradecendo a Deus por sua sabedoria, em usar um simples rato para resolver uma situação que se arrastava há meses. Mas a minha surpresa e admiração não iria parar aí. No dia seguinte procurei o síndico para pagar pelos serviços prestados na troca da fechadura e saber do que realmente havia acontecido. Ele disse surpreso que não sabia como explicar. Abriu o apartamento e procurou por todos os locais, mas não encontrou nenhum rato morto como esperava. E o mal cheiro havia desaparecido, como se o “algo podre” houvesse sumido.
Eu não fiquei tão surpreso quanto ele, pois eu tinha uma explicação que ele não tinha. Eu sabia que aquilo foi a intervenção de Deus para resolver o problema. Usou o sentido do olfato para identificar algo de podre, que nós pensávamos, do ponto de vista material, que seria o corpo em deterioração de algum rato envenenado. Como a explicação material não foi comprovada restava apenas a minha explicação espiritual.
O Pai percebeu que o egoísmo na forma de negligência do meu ente querido, estava sufocando a minha boa vontade e paciência. Como eu não reagia procurando a justiça material, o caso foi remetido para o campo espiritual. Essa situação anômala dentro da lei de Deus, criou a consistência de “algo podre” e que se materializava no mundo material pelo fedor. No momento que foi aberto a porta e a nova chave entrou em meu poder, o “algo podre” foi dissolvido e o fedor desapareceu.
Para todos que testemunharam esse fato pode ter ficado um mistério, mas não para mim, que sei que o Pai interviu com sua sabedoria e me deixou cada vez mais convicto de sua existência, proteção e justiça.