Lendo o texto de Jeff Olson publicado no “Pão Diário” de 2013, muito me identifiquei com o que ele confessou:
Posso ser uma pessoa esquecida. As vezes esqueço coisas pequenas, como a chave do carro ou minha carteira. E também sou conhecido por não retornar um telefonema ou pagar uma conta no vencimento.
Queria que não fosse verdade, mas às vezes esqueço até de Deus – e aposto que não estou sozinho. Isso não acontece todos os dias, mas há dias que acordo pela manhã e vou direto para os meus afazeres, esquecendo-me de reconhecer a presença de Deus e lembrar-me de tudo que Ele já fez e está fazendo por mim e pelos outros. Esqueço que Ele é o Bom Pastor e deseja me levar e guiar a uma vida de paz e alegria.
Sejamos honestos, a maioria das vezes não é que Deus simplesmente desaparece de nossas mentes. Esquecemos de Deus porque tornamos outras coisas (boas ou más) mais prioritárias do que andar com Ele. Preocupados com coisas menores, nos resta menos tempo, se algum, para pensar sobre Seus planos e caminhos.
Esquecer-se de Deus não é uma questão meramente de amnésia espiritual. Pode ser também o resultado de idolatria, em que acreditamos e agimos como se precisássemos de alguém ou algo mais do que precisamos dEle. Ninguém está isento de fazer a troca insensata sobre a qual Paulo falou – mudando “...a verdade de Deus em mentira” e adorando “...as coisas que Deus criou, em vez de adorarem o próprio Criador” (Romanos 1:25).
Não fomos criados para investir os nossos dias adorando a criatura em vez do Criador. Se fizermos isso, nossa comunhão com a única fonte de vida será rompida.
Enquanto discursava em Atenas, uma cidade mergulhada em idolatria, Pulo lembrou seus ouvintes que é no Deus Criador que “...vivemos, nos movemos e existimos” (Atos 17:28). Não esqueça: escolher outros deuses nos afastará do Deus único.
Pois esta carapuça me caiu direitinho. Também me leva a refletir sobre alguns aspectos além do esquecimento, o que é sua causa, por exemplo, priorizar as criaturas ao invés do Criador... A quem estarei priorizando, entre coisas e pessoas que me fazem esquecer do Criador: que esqueço de orar, as vezes nem sei como fazer? Tenho que fazer dessa reflexão uma constante do meu cotidiano para ver onde estou sendo falho com o Criador no qual estou imerso, no qual caminho, vivo e confio.