Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
27/06/2013 09h50
UNIDADE NA DIVERSIDADE

Esta missão que Deus colocou na minha consciência, aplicar o Amor Incondicional em todos os relacionamentos, principalmente os afetivos, inclusive os íntimos que levam a unidade (carne da minha carne) é muito clara para mim. Se no entanto é clara a missão, sua compreensão total e explicação de todos os detalhes e consequências, eu não consigo alcançar a contento. Deus ainda não me deu a sabedoria necessária. Porém, sinto que Ele não fez isso devido a minha mente ainda ignorante talvez não suportasse tanta explosão da luz da verdade. Mesmo assim, a cada dia sinto que Deus lança um pouco da sua imensa sabedoria para que eu possa distinguir um algo mais da verdade encoberta. Antes eu já havia falado do aparente paradoxo do “quanto mais amor menos proteção”, no contexto do Amor Incondicional.

Hoje, com as leituras que o Pai me proporcionou, a partir do “Pão Diário, nº 16” que reportou ao Cântico dos Cânticos (3:1) onde a esposa de Salomão demonstra alguns indícios de que vivia em unidade com seu marido. Ela diz:

Durante as noites, no meu leito, busquei aquele que meu coração ama;

Procurei-o sem encontrá-lo.

Vou levantar-me e percorrer a cidade, as ruas e as praças,

em busca daquele que meu coração ama;

procurei-o sem encontrá-lo.

Os guardas encontraram-me quando faziam sua ronda na cidade.

“Vistes aquele que meu coração ama?”

Mal passara por eles, encontrei aquele que meu coração ama.

Segurei-o, e não o largarei antes que o tenha introduzido na casa de minha mãe,

no quarto daquela que me concedeu.

Conjuro-vos ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e corças dos campos,

Não desperteis nem perturbeis o amor, antes que ele o queira.

 

Nesses versos observamos uma série de interpretações que poderíamos fazer com o auxilio do Amor Incondicional no sentido de ajustamento para um relacionamento fraterno em busca da família universal. Mas não vou perder meu foco de confrontar a unidade com a diversidade.

Ao gerarmos pensamentos carinhosos sobre nossos companheiros abrimos os nossos corações para a comunhão quando estamos juntos. Os companheiros íntimos podem buscar um ao outro, apesar das inconveniências dos projetos individuais de cada um que pode envolver longo tempo de afastamento: trabalho, parentela, religião, lazer, amigos, etc. Mas, manter-se fisicamente envolvido é uma parte do plano de Deus para a Unidade que faz o relacionamento das duas pessoas tornarem-se tão especial, pois caso contrário, não teríamos a reprodução e a continuidade da vida biológica.

O companheirismo integral significa muito mais do que duas pessoas que compartilham naquele momento o mesmo ambiente. Deve envolver pensamentos e sentimentos agradáveis para ambos e para o mundo; devem experimentar o prazer paroxístico dos sentidos, em seus píncaros celestiais, mas como combustível motivacional de respeito ao próximo e aos seus respectivos agrupamentos afetivos dentro da diversidade; é sentir que essa experiência máxima de integridade da Unidade no Jardim do Éden não é uma exclusividade constante do par, pois isso impediria as oportunidades do Amor Incondicional dentro da diversidade e da real construção da família universal, do Reino de Deus.

Sei que esta lição/explicação do Pai é muito complexa e com certeza Ele irá trazer outros momentos de luz a minha ainda fraca compreensão.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/06/2013 às 09h50
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