Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
10/07/2013 04h25
CRÍTICA EXTERNA

            No diário de ontem fiz reflexões, críticas internas sobre o meu atual paradigma de vida, se realmente estou cumprindo uma missão divina ou se estou fascinado por uma determinada forma de viver com prazer a vida, principalmente o prazer sexual. Apesar de saber que o meu foco não é o sexual, aparentemente, para a crítica externa é o principal fator. Como a minha racionalidade não encontra erros de coerência na minha arvore de decisões, mas como ela não elimina a possibilidade de eu continuar dentro de algum erro que minha Inteligência não conseguiu ainda perceber, decidi colocar toda essa arvore de decisões a partir do seu tronco exposta à crítica externa. Não sei se vou conseguir colocar com plenitude tudo que aconteceu, o meu tempo é escasso, a memória pode falhar, a critica interna pode exercer alguma exclusão de fatos. Mesmo assim tentarei ser o mais honesto possível, pois toda construção sólida deve estar apoiada na verdade. Colocarei em itálico essas considerações que forçaram tomadas de decisão dentro da minha lógica, da minha crítica interna, que agora coloco exposta à crítica externa.

            Quando eu coloco os meus pensamentos e a minha forma de agir, muitos podem pensar que eu sou contra a família nuclear, naturalmente formada, moralmente orientada e divinamente aceita. Jamais irei ser contra uma família com essas características, pois ela se construirá e conduzirá dentro da lei do amor incondicional que é a essência do Criador.

            Acontece que a lei do amor incondicional não é respeitada na constituição da família tradicional e sim o amor romântico ou qualquer outra forma de motivação que privilegia o ciúme e a exclusão como forma individualista de expressar o egoísmo. A fraternidade e a inclusão não são observadas como forma de construir o Reino de Deus a partir da mudança de nossas próprias atitudes.

            É nesse ponto que devo explicar meu pensamento e mostrar qual foi o ponto focal onde ele divergiu da cultura tradicional.

            Devo citar que no princípio meu pensamento e comportamento evoluíram sempre dentro da cultura tradicional. Namorei, noivei e casei dentro dos princípios culturais, e dentro deles pretendia conduzir a minha vida, com honestidade e fidelidade. Acontece que aprendi sobre o amor incondicional, que ele é a maior força do Universo, que é a própria essência do Criador; aprendi que Jesus veio ensinar sobre isso, de como construir o Reino de Deus que está próximo, que deveríamos aplicar essa força do Amor em nossas vidas seguindo os principais itens da lei, onde se resume tudo, a própria lei e os profetas: amar a Deus sobre todas as coisas, com todo entendimento, com todo o coração, e amar ao próximo como a si mesmo.

            Fico hoje por aqui e peço ao paciente leitor deste interminável diário que faça as suas devidas críticas e considerações. Será que o que aprendi era para ser posto em prática mesmo? Será que o amor incondicional serve apenas para a gente avaliar o potencial de amor de Jesus, mas que nós simples mortais não o podemos por em prática? Pois foi isso, meu caro leitor, que tentei por em prática. Mas amanhã continuarei esse monólogo.  

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/07/2013 às 04h25
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