Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
23/07/2013 00h01
PALAVRAS DOS SÁBIOS

            Existe na Bíblia um trecho escrito em Provérbio, intitulado “Palavras dos Sábios” que procurarei reproduzir em alguns blocos e aplicar à atualidade e à missão que trago em meu pensamento. O primeiro se encontra em Provérbio 22: 17-29.

            17 Presta atenção às minhas palavras, aplica teu coração à minha doutrina, 18 porque é agradável que as guardes dentro de teu coração e que elas permaneçam, todas, presentes em teus lábios. 19 É para que o Senhor seja a tua confiança, que quero instruir-te hoje. 20 Desde muito tempo eu te escrevi conselhos e instruções, 21 para te ensinar a verdade das coisas certas, para que respondas certo àquele que te indaga. 22 Não despojes o pobre, porque é pobre, não oprimas o fraco à porta (da cidade), 23 porque o Senhor pleiteará sua causa e tirará a vida aos que os despojaram. 24 Não faças amizade com um homem colérico, não andes com o violento, 25 há o perigo de que aprendas os seus costumes e prepares um laço fatal. 26 Não sejas daqueles que se obrigam, apertando a mão, e se fazem fiadores de dívidas; 27 se não tens como que pagar, arrebatar-se-ão teu leito debaixo de ti. 28 Não passes além dos marcos antigos que puseram teus pais. 29 Vistes um homem hábil em sua obra? Ele entrará a serviço dos reis, e não ficará entre gente obscura.

            Farei considerações agora a partir de cada versículo:

            17 Os sábios chamam atenção para que suas palavras não caiam no vazio, para que elas sejam aplicadas ao coração, aos sentimentos e forme uma doutrina de comportamento, um paradigma para a ação.

            18 Explicam que fazendo assim, guardadas no coração, elas se tornem agradáveis e possam estar presentes nas minhas palavras. Jesus já chamava a atenção também para esse aspecto quando dizia que nossas palavras diziam do que nosso coração estava cheio. Então, eu devo encher meu coração com as palavras sábias para que nos meus lábios elas estejam sempre presentes.

            19 Essas instruções dos sábios tem uma finalidade superior, é que assim eu adquirirei a confiança no Senhor da vida, ficarei muito mais seguro na minha caminhada e adquirirei logo o compromisso com a missão que tenho que desenvolver.

            20 Tenho encontrado ao longo da vida palavras sábias escritas ou faladas, que cabe a mim reconhecê-las e guardá-las em meu coração, com a finalidade de reproduzi-las e agir em sintonia com elas.

            21 Tenho que encontrar no meio de tantas opiniões e interpretações a verdade da coisa certa, para que eu possa me habilitar a ser instrumento da vontade de Deus, que é a verdade última, universal; para que eu possa ensinar e responder certo àquele que me indaga.

            22 É muito fácil despojar ou oprimir o pobre, pagar miséria por seu trabalho, cobrar impostos exorbitantes e me locupletar com eles, mesmo que seja acobertado pelas leis da cidade que nós as vezes construímos com esse objetivo malsã.

            23 O Senhor da vida, que tem por filhos toda a Sua criação, irá com certeza pleitear os direitos dos despojados e ai de mim se eu for alvo da “ira” do Criador, por estar abusando os meus irmãos; se assemelhará ao pai colérico que disciplina com vigor ao filho mais velho e mais forte que judiasse do seu irmão menor e mais frágil.

            24 Tenho que evitar a amizade, a companhia das pessoas intolerantes, que se tornam agressivas, coléricas e atacam o próximo com violência, seja por palavras ou atos, implícitos ou explícitos, e os sábios justificam esses conselhos a seguir.

            25 Existe o perigo de que eu possa aprender o costume dos coléricos e violentos e também prepare um laço fatal para outra pessoa. Essa é uma advertência que considero sábia para pessoas que estão iniciando como discípulos a nova ética que Jesus nos ensinou. Eu também aconselho isso para as pessoas ainda frágeis que possam se contaminar com esse tipo de comportamento hostil. Agora, eu, modéstia à parte, considero-me mais amadurecido e fortalecido na aplicação do Amor Incondicional, já acho que estou apto a ficar ao lado desses coléricos e violentos, críticos e atazanadores da paz do próximo, sem aprender com eles, e o que é mais importante, ajudá-los a perceberem seu comportamento insalubre para o ambiente e para as pessoas à volta, aplicando com maestria o amor até aos adversários mais contundentes.

            26 É um bom conselho para nos ensinar a prudência. Muitas vezes uma conversa envolvente com alguém necessitado nos deixa sensibilizados e capaz de ser fiador de alguma dívida daquela pessoa. Não devo me sentir obrigado a isso!

            27 Essa é uma consequência da minha falta de prudência, quando assumo uma dívida de outro sem a devida condição de pagar. Tudo que eu tenho poderá ser arrebatado pela justiça. Mas, se eu tenho o recurso suficiente e quero tirar o meu “irmão” daquela dificuldade, não vejo problema em ser o seu fiador, sabendo que se por acaso ou por qualquer circunstância ele não possa cumprir o combinado, eu já teria previamente a consciência de que seria eu a pagar. Sem conflitos, sem cobranças, sem explicações... é mais uma prática do Amor Incondicional.

            28 Esses marcos antigos, os limites impostos pela sabedoria dos nossos pais merecem ser respeitados. No entanto devo também saber pela luz da verdade, que estou em constante processo evolutivo e que nenhum marco ou limite poderá permanecer inalterado, a não ser os principais aspectos da Lei: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo. Então, pode existir o momento e a circunstância que seja conveniente construir novos marcos e novos limites na prática do meu comportamento, baseado nos conhecimento da ciência e na ética do divino Pai.

            29 Caso consigamos ser hábil em nosso trabalho sairemos da obscuridade da massa humana e passamos a servir à realeza, que no nosso caso e na atualidade se exprime em servir nas diversas instâncias estatais: municipal, estadual e federal. Consegui ficar a serviço do governo estadual e federal para ajudar a outros irmãos a alcançar esse nível de serviço, tanto de forma direta quanto indireta.

            Vejo assim que a Bíblia serviu no passado como uma boa orientação para o comportamento humano e continua sendo até hoje, com as devidas alterações que possamos colocar no sentido de melhor adequação ao nosso atual progresso civilizatório sem abandonar a ética divina que deve emanar deles.

            Nos próximos dias continuarei a abordar e considerar esses conselhos dos sábios da Bíblia.

 

Publicado por Sióstio de Lapa
em 23/07/2013 às 00h01
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