Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
27/07/2013 00h01
O CAMINHO PARA CASA

            Recebi um livro chamado O CAMINHO PARA CASA (Editora Pensamento, 1997), que um paciente me emprestou Ele sempre traz livros de sua cidade, João Pessoa-PB, para mim. É de um autor que não conhecia, Virgil Armstrong, que trata de extraterrestres (ETs). O interessante é que ele cita Jesus e a comunidade de ETs com uma proximidade muito grande da minha forma de pensar o Reino de Deus ensinado pelo Mestre.

            Vejamos um trecho que encontrei no primeiro capítulo intitulado: ETs e OVNIs – Quem são e como vivem?, que diz assim:

            ... Lembre-se também, contudo, de que, em sua maior parte, os extraterrestres praticam a sexualidade por meio do amor e da dedicação. Embora as sociedades de ETs sejam orientadas para a família com a descrição de um pai, uma mãe e filhos, a sexualidade deles pode ir alem da família imediata. Esta deve ser qualificada, pois está além de nossa compreensão comum. Entre os ETs, encontra-se a unidade familiar imediata, bem como a família da comunidade, mas cada uma é parte integrante da outra. A consciência excessiva da família da comunidade, contudo, é da mais elevada prioridade.

            No mundo da realidade deles, não há nada que transmita a ideia de separação ou divisão, ódio, raiva, discriminação ou dominação. Eles se acham unidos na coletividade para o bem de todos. Tudo o que transcende o normal em termos de amor é permissível e aceitável, bem como se presta à comunidade e reforça-lhe o sentido.

            Perfeito! Todo o meu pensamento se acopla perfeitamente com essa descrição da vida dos ETs. Também não tenho o foco da minha sexualidade no ato sexual, posso ficar com minhas namoradas meses ou anos sem praticar o ato sexual, mas praticando a sexualidade no amor e na dedicação. Sinto-me dessa forma pleno e satisfeito. Também sinto a importância dos parentes, do pai, da mãe, filhos, irmãos, mas a minha sexualidade vai além da minha família imediata, nuclear, sem culpas, sem preconceitos. Mesmo dando a devida importância a família nuclear, a consciência da família da comunidade, a família universal, é para mim da mais elevada prioridade.

            Não nutro dentro do meu pensamento a ideia de separação, divisão, ódio, raiva, discriminação ou dominação. Procuro me achar unido à coletividade, trabalhando para o bem de todos. Não deixo existir barreiras para o amor, mesmo que transcenda o considerado normal, mesmo assim é para mim permissível e aceitável, e principalmente quando se presta à comunidade e reforça-lhe o sentido.

            Dessa forma fiquei muito satisfeito com essa leitura, eu que me sentia um patinho feio dentro da minha cultura, onde tenho um comportamento anômalo em nome do amor incondicional. Agora eu sei que outros pensam como eu, e agem como eu, mesmo que seja num lugar distante... Muito distante!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/07/2013 às 00h01
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