Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/08/2013 00h01
VERDADEIRO OU FALSO

            Nós os seguidores de Jesus podemos dizer que estamos seguros em relação a verdade do Evangelho e particularmente a sua prática? Como distinguir o verdadeiro do falso? Robert Law fez um comentário sobre I João, em 1885, intitulado Tests of Life (Testes da vida), em que estabeleceu três testes fundamentais, ou três critérios, para discernir entre verdadeiros e falsos cristãos.

  1. O teste doutrinário – estabelecia se os cristãos acreditavam na encarnação: “Nisto se reconhece o Espírito de Deus: todo espírito que proclama que Jesus Cristo se encarnou é de Deus; (I João 4:2)”;
  2. O teste ético – relacionado à prática da justiça e à obediência aos mandamentos de Deus: “Eis como sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos. (I João 2:3)”; e
  3. O teste social – revelava se eles estavam ligados em amor à comunidade cristã: “Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte (I João 3:14)”.

Assim, é incoerente declarar amor a Deus enquanto se odeia o irmão. A aplicação desses três testes serve para desmascarar a falsa identidade de ditos cristãos, enquanto reforça a firmeza correta dos cristãos genuínos. Nós, cristãos, somos marcados pela fé verdadeira, pela obediência piedosa e pelo amor fraternal. Os que nascem de Deus (o nascer de novo citado por Jesus) creem, obedecem e amam.

Eu considero que passo nos três testes. Pode existir alguma dúvida com relação ao segundo, pois podem contra argumentar que eu não obedeço a Lei de Deus onde se inclui o decálogo de Moisés e que defende a monogamia, a fidelidade entre esposos. Mas acontece que eu resolvi seguir o principal artigo da Lei como Jesus ensinou, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. No desdobramento do seguimento desse artigo preferencial, eu termino por ultrapassar os limites impostos pela monogamia, pela fidelidade conjugal para aplicar o amor incondicional. Na minha forma de pensar, eu cumpro integralmente também o segundo teste, mesmo sabendo que persistem críticas e que eu não vejo argumentos lógicos para me demover da atual posição. Mas sei que se eu tiver errado, Deus se encarregará de colocar à minha frente os argumentos que poderão reformular os meus pensamentos e paradigmas de vida.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/08/2013 às 00h01
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