Sempre que eu falar do Amor sem colocar qualquer outra adjetivação, estarei me referindo ao amor ágape, amor de Deus, amor universal, amor incondicional. Agora vem a pergunta crucial que ouço de muitas pessoas quando advogo a importância de praticar o Amor. Elas dizem que a prática desse Amor não é para nós, simples mortais, dizem que é coisa para os santos, para Jesus Cristo.
Mas concordo com o pastor Hagin, o Todo-Poderoso não pediria que fizéssemos algo impossível. Se Ele nos mandou amar uns aos outros, é porque isso é possível. Deus é Amor e podemos compartilhar esse sentimento derramado em nosso coração. Quando fomos criados Seu Amor é transmitido a nossa alma pelo Espírito Santo. O Amor aguenta firme qualquer tipo de pressão, suporta tudo e jamais se esgota, não fica ultrapassado nem chega ao fim.
Ao andarmos com a luz do Amor, nunca enfraqueceremos. Conseguiremos continuar amando as pessoas, quer a nossa natureza humana se sinta, ou não, disposta. Devemos amar o próximo com o mesmo sentimento existente no Senhor.
Quem está na prática do Amor, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o Amor é desinteressado. O Amor não insiste nos seus próprios direitos nem na sua própria vontade, porque não é egoísta. Não coloca a si mesmo nem os próprios interesses em primeiro lugar. Enquanto se tiver a disposição de brigar apenas pelas questões pessoais, não poderá experimentar o Amor.
Não é possível ter fé integral no Senhor até compreender e seguir Seu Amor, porque Ele é Amor, e a fé típica de Deus atua por meio desse Amor. Portanto, para crer plenamente no Pai celeste e agir segundo a fé, é preciso andar no sentimento que provém dEle.
Uma característica do Amor é que ele nunca leva em conta uma injustiça sofrida. Essa característica pode ser considerada como o termômetro do Amor. Se acusar febre é porque estamos nervosos, queixosos ou ressentidos. Sempre tomando nota do mal que foi feito. É uma boa forma de medir o Amor! Enquanto levar em conta o mal que sofre dos outros, não conseguirá viver em Amor. Mas se conseguir andar no Amor permanecerá cheio do Espírito Santo e não guardará resentimentos. Se não conseguir esquecer o mal que lhe fizeram, não poderá acreditar no melhor a respeito dos outros.
O amor comum e natural é o inverso de acreditar no melhor de todas as pessoas. Esse amor humano está sempre disposto a acreditar no pior com referência ao próximo. Há quem até procure defeito nos outros a fim de ter motivo de acusá-los ou fazer comentários indesejáveis.
O Amor está sempre disposto a sempre acreditar no melhor de cada pessoa. Deus é Amor e, portanto, está sempre disposto a pensar coisas muito boas sobre cada um de nós.
Considero que tenho passado por mais essa etapa de avaliação no meu grau de Amor, uso o termômetro em mim e não acuso febre.
Graças a Deus! Graças ao Amor!