Na continuidade do texto do dia 10, “Louvores do esposo”, encontrei no Cântico dos cânticos 7: 11-14 a resposta da esposa:
11 Eu sou para o meu amado o objeto dos seus desejos.
12 Vem, meu bem-amado, saiamos ao campo, passemos a noite nos pomares;
13 Pela manhã iremos às vinhas, para ver se a vinha lançou rebentos, se as suas flores se abrem, se as romãzeiras estão em flor. Ali te darei as minhas carícias.
14 As mandrágoras exalam o seu perfume; temos a nossa porta frutos excelentes, novos e velhos que guardei para ti, meu bem amado.
Aqui também é feita a mesma observação, que o texto ressalta apenas o amor romântico e que poderei trazer ao destaque o Amor Incondicional da seguinte forma:
15 Eu sou para o meu amado a fortaleza dos seus pensamentos, o estímulo dos seus ideais.
16 Saímos pela estrada que o Pai determinou para ele e sinto no meu coração ser a companheira fiel para garantir a retidão do caminho, mesmo que minhas tendências individuais queiram atrapalhar.
17 Serei capaz de acolher perto de mim todos o amores que o Pai dispuser para tecermos a rede de fraternidade para a composição de seu Reino.
Podemos ver que nessa complementação a mulher tem um papel de apoio aos pensamentos e ideais do companheiro. Não quero dar uma conotação machista a este texto, mas acredito que na composição do casal o homem deva ter a prioridade na execução dos seus pensamentos. A mulher que se aproximar do homem deverá analisar se esses pensamentos e ações dele são coerentes com sua forma de pensar, mesmo que não seja idêntico. O que não se pode admitir é que o homem tenha um propósito e a mulher tenha outro e entrem em conflito devido a isso. No atual contexto a composição do par deve obedecer a hierarquia do homem como o condutor do caminho. Isso não leva a mulher um prejuízo irreversível, pois isso se passa numa única existência. Existem diversas existências para serem cumpridas por esses espíritos e no decorrer das vidas o sexo se alterna entre um e outro. O homem de hoje será a mulher de amanhã e cada um tem a oportunidade de viverem os respectivos contextos, e aprenderem os respectivos papéis. Portanto, nesta atual vivência ser homem ou ser mulher com suas respectivas hierarquias, não leva prejuízo nem um nem ao outro, pois tudo no final será devidamente compensado. Esta é a beleza da Lei de Deus! Eu já estou pronto para numa outra oportuna vivência aproveitar o papel de mulher seguindo o caminho de um companheiro ou mais que eu achar conveniente.