Hoje verifiquei que o meu peso estava igual o de ontem. Um empate considerando a disputa que estou fazendo com a Gula até o dia 17-10-13, o dia prévio à minha viagem para Curitiba. Pretendo viajar sem estar nesse conflito com o meu corpo. Meu espírito deve seguir em harmonia, apesar dos cuidados regulares com a alimentação, mas não com este controle rígido que estou empenhado em fazer agora.
Verifico que nestes quatro dias de avaliação com um placar, não tive uma só vitória, o máximo que consegui foi este empate. Isso traz uma preocupação para mim, pois sei que depende da minha competência frente ao Pai, a capacidade que eu terei agora de deixar o meu corpo hígido, sem excesso de peso, de gorduras, que atrapalhem a sua competência. O fruto que eu deverei produzir agora no ramo da minha videira ligada ao Cristo e sugando as energias do Criador, é um corpo saudável sem nenhum excesso de peso. Lendo um texto da Fé Bahá’í encontrei motivos para uma boa reflexão nesse sentido. Diz assim:
Dize: - Ó povo de Deus! Acautelai-vos para que os poderes da Terra não vos alarmem, a força das nações não vos enfraqueça, o tumulto do povo da discórdia não vos detenha, nem os expoentes da glória terrena vos entristeça. Sede como uma montanha na Causa de nosso Senhor, o Onipotente, o Todo-Glorioso, o Irrestrito.
Juro por minha vida! Nada pode sobrevir aos meus amados, salvo aquilo que lhe traga proveito. Testemunho disso é dado pela pena de Deus, o Mais Poderoso, o Todo-Glorioso, o Mais Amado. Que os acontecimentos do mundo não vos entristeçam. Deus é Minha Testemunha! O mar do júbilo anela a atingir vossa presença, pois toda coisa boa foi criada para vós e, segundo as necessidades dos tempos, vos será revelada. O texto orienta para que sejamos uma montanha na causa do Senhor. Eu pretendo ser essa montanha, resistir a qualquer influência externa ou interna, ou ameaça que tente me desviar do caminho. Para isso eu devo ter um corpo saudável, então, para atingir a condição de “montanha”. Eu tenho que cumprir esse pré-requisito que é domar a força da Gula e tirar o excesso de peso do corpo. Não tem aqui nenhum propósito de exclusividade estética, mas também com uma boa aparência, acredito que eu me torne mais benquisto aos olhos do Pai.
Continuarei o enfretamento com a Gula até o dia previsto, mas também não a terei como um inimigo cruel. Sei que ela se origina dos desejos do meu corpo, que por ignorância pretende se alimentar com exagero para usufruir desse prazer. Neste meu controle deve passar também a orientação do espírito para os pensamentos que se organizam no campo mental, para que tente justificar aos desejos da Gula a importância dela não se impor com tanta força contra os objetivos do espírito, pois este não quer outra coisa que não seja o seu bem estar, mesmo que num momento pareça ser um capataz rigoroso que evita o gozo do prazer em seus comandados.