O Jornal de Hoje, de Natal-RN, do dia 05-11-13, traz uma matéria intitulada: MILITARES DE OITO NAÇÕES SE REUNEM EM NATAL PARA EXERCÍCO SIMULADO DE GUERRA AÉREA. Apesar de longo vou transcrever a matéria.
Oito países estão participando em Natal do Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex), atividade organizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) com o objetivo de treinar missões avançadas a serem realizadas em ambiente de guerra moderna. O evento que vem acontecendo na Base Aérea de Natal desde ontem, visa compartilhar conhecimentos a partir de experiências de treinamento em ambiente de coalizão.
Mais de 90 aeronaves e dois mil militares do Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Venezuela e Uruguai estão presentes na Cruzex, considerada o maior exercício de guerra aérea da América Latina. A programação que compõe as atividades do exercício se estenderá até o dia 15 de novembro. Nos dias posteriores, 16 e 17 de novembro, será a partida das unidades aéreas aos seus países. Apesar de ser um evento restrito aos militares e oficiais da aeronáutica, a população de Natal poderá visitar as instalações da FAB com data restrita ao dia 9.
Para a operação do Cruzeiro do Sul, o representante da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro Jordão, explicou que a Base Aérea de Natal foi transformada em uma espécie de quartel general de guerra para dar suporte às ações de simulação. “As missões ocorrem sobre o estado do Rio Grande do Norte, passando por território do Ceará, Paraíba e Pernambuco, sem o emprego real de armamentos. Esse trabalho conjunto com outros países nos faz unir forças para alcançar objetivos comuns”, disse o Brigadeiro Jordão, durante coletiva de imprensa com jornalistas nacionais e internacionais.
“Nossa intenção é colocar em prática os conhecimentos trabalhados em todos os países, aliando as novidades tecnológicas aos novos equipamentos utilizados em situação de guerra. A idéia com esses treinamentos é chegar o mais próximo possível da realidade. Se temos condições de fazer isso, ganharemos todos nós”, afirmou Jordão. “É obvio que nós não queremos vivenciar um momento de guerra, mas se for preciso poderemos fazer com precisão apenas o que for necessário e nada além do que isso”.
A escolha pela capital potiguar para sediara Cruzex novamente foi devido à estrutura da Base Aérea de Natal com amplas instalações; da rede hoteleira diversificada existente na cidade, bem como o clima do local para a realização dos vôos simulados quando são necessários e o pouco fluxo de aeronaves no espaço aéreo – o que facilita a coordenação do exercício.
A primeira edição aconteceu em 2002 e, desde então, tem mudado e aperfeiçoado a forma de empregar o poder aéreo na FAB. Operações como a Cruzex são oportunidades únicas de os países trocarem informações, doutrinas e aperfeiçoarem a forma de agir em missões reais.
Desde a década de 1990, a Força Aérea Brasileira vem absorvendo conhecimentos com forças estrangeiras que atuaram em conflitos como os do Iraque, Bósnia e Kosovo. “A cada edição do Cruzex são incorporadas novas ‘missões de pacote’ – um conceito que damos para missões realizadas em grupo. Com base em experiências reais, nós avaliamos o emprego dos armamentos, por exemplo, e validação dos tiros de uma aeronave para outra”, explicou o Brigadeiro Jordão.
O comandante das tropas brasileiras ainda destaca que os integrantes dos diferentes esquadrões envolvidos, por meio do intercâmbio de conhecimentos operacionais com Forças Aéreas estrangeiras, treinam as diferentes táticas e técnicas empregadas nas missões aéreas. “Conhecer um pouco de como os países pensam e agem, nos dá uma tranqüilidade de relacionamento com as nações, principalmente enquanto unidades da América Latina”, disse.
Vejo essa notícia no jornal, vejo a comprovação de tudo que foi dito pelos aviões que testemunho cruzar os céus com seus potentes motores e fico a refletir como estamos distantes ainda da construção do Reino de Deus. Esse exercício simulado de guerra é totalmente contrário ao mundo fraterno que deve existir no Reino. Jamais um homem deve pensar em agredir o outro, muito menos as nações.
Entendo que o medo de agressões por potências estrangeiras justifiquem essas ações, como forma de defesa coletiva. Não quero de forma alguma condenar os meus irmãos que estão envolvidos nesse trabalho de defesa, afinal o mundo ainda está sob a predominância do mal. Mas chamo a atenção para a nossa passividade quanto exercício de fraternidade que poderíamos fazer no mesmo nível.
Existe um bom número de pessoas que aceitam Jesus como Mestre e procuram seguir suas lições na construção do Reino de Deus que Ele anunciou. Essas pessoas se encontram até mesmo entre os soldados que participam desse exercício. Porque então, não organizamos um EXERCÍCIO SIMULADO DE FRATERNIDADE INTERNACIONAL? Porque não usamos nossos recursos tecnológicos e desenvolvemos táticas de eliminação da fome, da peste, da pobreza, da ignorância? Os nossos meios de comunicação poderiam divulgar com toda a amplitude, as ações positivas que cada país realiza, onde se encontra infiltrada a raiz do mal, o que fazer para a erradicar... Cada país poderia demonstrar na prática de sua terra como é aplicada a dignidade humana, como cada cidadão reconhece a importância do seu trabalho na construção do Reino de Deus.
Enfim, cada membro de cada nacionalidade, mostra o respeito pelas autoridades dos seus respectivos países, mas acima de tudo considera qualquer homem que viva em qualquer latitude do planeta como um irmão que deve ser respeitado e amado; que os seus governantes, sejam de qualquer ideologia respeitará acima de seu poder a autoridade majoritária do Cristo como governador do planeta, e seguirá acima de qualquer lei que possa ser formulada na academia mais conceituada, a Lei do Amor Incondicional.
Espero que nossa consciência coletiva desperte para essa necessidade do exercício da fraternidade, o mais rápido e o mais competente possível, afinal o nosso governador está à nossa espera!