Um colega publicou no Jornal de Hoje (9 e 10-11-13), um texto bem interessante e que eu já fazia aplicação de certa forma em minha vida. Ele começa por considerar o Amor como uma doença da qual não quer se tratar. Sei que ele está brincando, pois o amor ao qual ele se refere e que está nos versos do poeta (Ferida que dói e não se sente; descontentamento descontente; dor que desatina sem doer) se refere ao amor romântico, e não ao Amor Incondicional que é o foco do seu pensamento.
Ele fala de uma lição que recebeu de um homem do campo, que “Deus manda e-mails cada dia para nós, mas o danado é que a nossa cegueira não consegue enxergar e ver e ler essas mensagens!”. Eu já tenho essa compreensão, de que Deus se comunica constantemente comigo, pelas mais diversas formas, só não tinha colocado essa condição de forma tão moderna e tão ampla. O autor coloca exemplos de Amor Incondicional, trabalho, perseverança e fé para justificar seu ponto de vista, agora também ampliado com os “e-mails de Deus”.
Olhando assim a página do jornal com essa nova perspectiva, vejo que existem cinco artigos e uma carta. Todas foram inspiradas de alguma forma pelo Deus que dormita em cada um de nós. Alguns desses textos têm um maior chamativo aos nossos interesses imediatos, como foi este artigo que estou refletindo sobre ele. Mas os outros também têm os seus interesses, como o que fala da técnica de escrever, do conterrâneo que fez sucesso no exterior, do significado do nome próprio, da harmonia da natureza nos seres do mar e seus perigos ecológicos, e das considerações históricas do nosso habitat municipal. Com cada um desses textos eu poderia desenvolver um pensamento, pois de alguma forma eles tocam nos meus interesses mais íntimos. Mas existe uma gradação, uma hierarquia de interesses, e esse intitulado Deus@acordamundo.com foi o que apresentou mais importância dentro do meu foco.
Dessa forma surge outra compreensão a partir dessa reflexão. Se Deus está em tudo, inclusive dentro de nós e o Seu amor Incondicional é uma semente prestes a germinar em nossos corações, tudo que produzimos tem o tempero de Seu poder, de Sua essência, com exceção de quando saímos dos trilhos da Sua vontade por ignorância e nos perdemos nos caminhos do mal. Então, o que devemos fazer é abrir bem os olhos para afastar a cegueira e observar os recados que estamos sempre a receber e orientar ou reorientar nossa forma de pensar, sentir e agir; acolher as pessoas que estão sempre chegando e que devem partilhar conosco algo de nossa missão frente ao Pai, já que foi Ele que as enviou; considerar as circunstâncias ao redor que criamos com o nosso livre arbítrio, se estão seguindo no caminho da harmonia, pois este é o caminho do Pai.
Concluindo, com este “e-mail” que acabo de receber do Pai, se amplia o meu modo de perceber a Sua vontade e a magnitude do Seu poder em tudo, entre todos e principalmente em mim.