A mão de Deus orienta minha consciência mais uma vez para que eu consiga melhorar minha competência no sentido de fazer a vontade dEle. Ele sabe que uma dificuldade que apresento é o meu ar sisudo na minha forma de relacionamento, seja formal ou informal. Sempre admirei a capacidade de quem coloca o humor em suas palestras, aulas, apresentações. Sempre achei que o riso é um ótimo fator de interação da platéia com o apresentador, e por conseguinte, simpatia pelo conteúdo que é apresentado.
Dessa forma, Deus veio em meu socorro e me fez parar anteontem num sebo, “Cata livros”, por volta das 21 horas, quando eu já estava indo para casa. Tinha apenas a curiosidade de ver o que havia de interessante. Não tinha nenhuma intenção objetiva de procurar algo que fortalecesse minha competência como um dos artífices da construção do Reino de Deus. Foi assim que passei a vista pelo livro “Um toque de humor”, escrito em 1990 por Malcolm Kushner (The light touch), EUA, e publicado no Brasil em 1998 pela Editora Record. Resolvi levá-lo apesar do sub-título. “Como agir de forma espirituosa para obter sucesso nos negócios”. Sabia que a aplicação do livro era para melhorar a performance nos negócios materiais, nos quais não tenho prioridade, mas a palavra “espirituosa” que evoca espiritualidade me cativou e resolvi levá-lo.
Agora, ao ler o capítulo inicial, percebo a “mão de Deus” sobre o meu aprendizado e onde Ele quer chegar: no mesmo lugar que eu quero, ser mais competente na construção do Seu Reino, e que passa pela exposição do que isso seja, do que é esse Reino de Deus. Assim, o humor como eu desejo, pode ser importante para atrair a atenção, criar entendimento, e aumentar a retenção da mensagem. Pode também aliviar tensões, melhorar relacionamentos e motivar as pessoas, se usado corretamente.
Eu sei que para o cumprimento da minha missão eu não receberei nenhum dom de forma miraculosa, não serei competente em nenhuma forma de relacionamento por um presente divino. Eu tenho que me esforçar no aprendizado do que quer que seja útil para mim. Deus faz apenas chegar perto de mim o material necessário para que eu conserte minhas deficiências. É isso que chegou à minha consciência, que sinto que devo estudar com bastante atenção tudo que o autor tem que ensinar. Vou absorver logo de início a sua opinião de que o humor é um traço adquirido. É uma habilidade que se aprende, se desenvolve e se aperfeiçoa; que ter senso de humor significa olhar para as coisas de um ângulo original; significa perceber relações que outras pessoas não notam; significa exercer flexibilidade na própria maneira de pensar.
Tudo isso se aplica aonde quero chegar, pois a construção do Reino de Deus implica na mudança de paradigmas profundamente enraizados e em nova forma de relacionamento inclusivista, fraterno e universal, mesmo que seja respeitado todo o vigor emocional das paixões românticas. A sensação de perda pode ser muito grande no primeiro impacto e o tempero do humor nessas explicações que se tornam necessárias, aliviará o choque e facilitará a compreensão.