Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
03/12/2013 01h01
VIGILÂNCIA CONSTANTE

            A Ir. Jailda Rocha Caetité, CFA, nos adverte para a vigilância constante. ´”Hoje o Senhor nos convida à atitude de vigilância constante: vigiai, pois, porque não sabeis o dia em que chegará o Senhor. É necessário vigiar, estar com o coração voltado para Deus e não somente para as situações passageiras e terrenas. Estar com o coração livre, desapegado, pré-ocupado com as coisas que agradam ao Senhor. Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, cada dia nos concede a vida e com ela a liberdade de escolha. Ele sempre está conosco e nos convida a estarmos sempre com ele, a agirmos segundo a sua vontade. Toda a nossa vida deve ser vivida nesta atitude de vigilância constante, e na liberdade que tem as criaturas de responder ao convite que o Criador nos faz.”

            Essa advertência é uma forma de tirar o foco de minha atenção do mundo material e suas exigências, para o mundo espiritual e suas diretrizes. A tendência que tenho enquanto corpo biológico é de deixar me seduzir pelas necessidades do corpo e que me presenteia com o prazer caso eu atenda a elas. Claro que muitas delas são necessárias a minha sobrevivência, mas não posso deixar que elas assumam a condição de prioridade na minha vida.

            Essa questão de saber que o Senhor chegará a qualquer momento, eu entendo como o dia da falência do meu corpo físico e a minha alma ser convocada para prestar conta dos meus atos. Sei que tenho diversas tarefas a cumprir e que o tempo não para pra compensar as minhas falhas. Quanto mais o tempo passa e não consigo colocar em pratica o que Deus quer de mim, mas me torno invigilante e propenso ao fracasso.

               Também Jesus falou na Parábola da figueira que o Reino de Deus está próximo, que esta geração não passará antes que tudo aconteça. É mais uma advertência, dessa vez feita pelo Mestre, de que não posso ficar acomodado com minhas faltas e deficiências à espera que uma nova encarnação me dê a oportunidade de realizar meus compromissos com o Pai.

            Procuro estar com o coração livre de compromissos materiais, inclusive com o amor romântico que tende a nos deixar apegado com os interesses materiais de natureza egoísta. Devo ficar previamente ocupado com as diretrizes que o Pai colocou na minha consciência como sendo a Sua vontade e que eu aceitei como forma de ser usado como o Seu instrumento. Mesmo que a pressão do amor romântico deixe o meu tempo mais voltado para alguma pessoa, isso também serve para consolidar essa pessoa dentro da estrutura da família ampliada, protótipo da família universal que formará a base desse Reino de Deus.

            A cada dia o Pai me oferece a vida e com ela a liberdade de escolha, de exercer o meu livre-arbítrio. Ele sempre está comigo e me convida a ficar sempre sintonizado com Sua vontade. É esta vigilância, a de ficar sempre atento aos caminhos que Ele quer que eu tome para fazer a sua vontade. É como se fosse um GPS colocado em minha cabeça onde Deus coloca o trajeto que eu devo fazer entre as diversas alternativas para chegar ao meu objetivo. Se por acaso ou qualquer motivo eu saio dessa rota, logo Ele colocará mais à frente um novo caminho alternativo. Caso eu ignore e continue na rota errada, mesmo assim Ele não desiste de mim e continua a me oferecer rotas alternativas até a proximidade do abismo que por ignorância estou à caminho.

            Dessa forma eu procuro sempre estar vigilante, com os olhos colados ao caminho que Deus me indica, aproveitando todo sinal e lição que Ele me oferece ao longo da estrada através dos Espíritos, que como eu, se dispõem a servir como Seus instrumentos. Acredito que eu esteja na rota, não tanto vigilante como preciso estar, pois sou omisso em muitas ocasiões com relação a oração, atitude que me coloca mais próximo dEle e dos Espíritos que lhe obedecem.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 03/12/2013 às 01h01