Estou pleno da vontade de Deus e sigo os caminhos que Ele me oferece fazendo a opção que considero mais adequada para atingir essa meta. Nessa condição eu começo a perceber que o meu corpo e minhas ações se tornam como instrumento dessa vontade de Deus implantada em minha consciência, mesmo que muitos a acusem de imprópria aos padrões culturais, porém não mostram a incoerência dentro da lei do Amor.
Foi assim que, na companhia de 5 membros da minha família ampliada, cumpri em Caicó no último sábado, mais uma etapa dessa vontade de Deus implantada dentro de mim. Fiz os atendimentos previstos no Posto de Saúde, me relacionei com duas pessoas que Deus enviou com mais profundidade afetiva para mim (apesar de ter esquecido de convidar uma terceira), e fiz a palestra de ação comunitária no bem, dentro do projeto de Nova Ordem Social, e que os participantes estão rebatizando de Nova Consciência Cristã.
Como sei que não sou um ser humano perfeito e muito menos um espírito superior capaz de se livrar dos vários chamativos do corpo ou do egoísmo no cumprimento da vontade do Pai, sei que posso cometer erros, perder chances oferecidas por Deus. No sábado eu não percebi erros tão graves, na alimentação e nos relacionamentos, apesar de ter esquecido de convidar a terceira pessoa que está ligada afetivamente a mim e que poderia ter se beneficiado dessas ações como eu sinto que está se beneficiando quem participa.
Porém, a perda de uma grande chance aconteceu no domingo, durante o almoço oferecido na casa de uma amiga em Jardim de Seridó, durante o nosso retorno para Natal. Durante a apresentação das pessoas que iam em minha companhia, senti a necessidade da minha primeira esposa se identificar como sendo todos irmãos. Assenti na sua forma dela se identificar dessa forma e todos os outros seguiram a orientação. Acontece que no meio deles existia a minha filha. Foi identificada como tal e quem era a sua mãe. Foi o momento da minha primeira esposa dizer que tinha também 3 filhos comigo. A partir daí foi necessário um melhor esclarecimento da situação. Minha primeira esposa colocou a sua posição de forma clara e veemente, dizendo que pediu o divórcio por não tolerar um homem conviver sexualmente com mais de uma mulher, mas que se considera minha irmã, que eu sou um grande amigo para ela, mesmo sem ter cama, e que a qualquer momento que eu precise ela está disposta pra me acolher e a quem precisar, inclusive as minhas “namoradas”. A mãe de minha filha presente poderia ter colocado com igual veemência a sua posição, de estar tentando viver comigo um relacionamento profundo em todos os planos, mesmo sabendo do meu relacionamento íntimo com outras mulheres, que existem e que podem vir a existir, por acreditar no Amor que alimenta tudo isso. Ela preferiu sair do ambiente da discussão, foi uma falha dela, mas a maior falha foi minha. Eu continuei no ambiente da discussão, dava alguns toques de fatos que aconteceram para reforçar o que estava sendo dito, como a ida da minha primeira esposa para ajudar tanto a minha filha presente como a minha companheira que mora em Ceará Mirim. Isso não era o suficiente. Eu sou o formulador dessa idéia de família ampliada com essas características que entendo ser a vontade de Deus. Eu estava num ambiente amigável onde poderia ter explicado com detalhes a formação da família ampliada que está sendo realizada com a participação delas e do Amor Incondicional. Foi a grande chance que Deus me ofereceu para que eu explicasse tudo isso que já aprendi e que procuro colocar em prática. Nesse momento a grande vitoriosa foi Edinólia que conseguiu colocar o seu ponto de vista, e grande derrotado fui eu, que tinha todas as informações e fiquei calado.
Peço perdão ao Pai por minha falha, e prometo ficar atento para numa oportunidade igual a essa eu não a desperdiçar, afinal o tempo está passando e cada vez fica mais urgente o surgimento desse contexto familiar baseado no Amor Incondicional dentro da humanidade.