A vinda de Jesus ao mundo foi um fato revolucionário, que mesmo o mais impertinente ateu vive sob sua influência na contagem dos dias no calendário, antes e depois do Cristo. Porém isso é um fato muito simplório, o de viver essa realidade cristã apenas nos seus efeitos do calendário. Jesus veio para implementar uma Nova Ordem no mundo, num mundo que privilegia a natureza material e ignora o mundo espiritual. Jesus veio para dizer da existência do mundo espiritual, que é esse mundo o principal para a evolução de nossas vidas, e que sua principal lei é o Amor e que se confunde com o próprio Deus, criador do mundo, das coisas, dos seres.
Esta é a Nova Ordem que Jesus ensinou em nossas consciências, que devemos privilegiar o mundo espiritual e deixar subordinado todos os nossos instintos e valores materiais aos princípios do Amor Incondicional. Fazendo isso com firmeza e honestidade, iremos transformar a família nuclear de características egoístas em família universal com características fraternas.
A dificuldade que a maioria das pessoas apresenta é de acreditar que esse Jesus que tanto Amor ensinou entre nós, que teve uma vida dedicada aos irmãos e ensinando sobre a paternidade divina, que o Seu Reino não era deste mundo, continue vivo entre nós após a sua morte física. Muitos não acreditam nesse mundo espiritual, nem mesmo tendo conhecimento de provas científicas que o confirma e que já foram colhidas. Para eles é uma realidade totalmente fora de uma lógica racional, onde tudo se mede, se pesa, se reproduz. Não aceitam essa nova ordem que Jesus anunciou e que passou a viver e a ensinar.
Eu confesso que fiquei muito tempo dentro dos valores da Academia e não aceitava uma informação que não tivesse o carimbo de “aceito” pela Ciência. Mas a dúvida nunca se afastava da minha mente, pois os argumentos científicos não conseguiam destruir a paternidade divina do mundo. O máximo que a minha inteligência alcançava, ajudada por cientistas de todas as áreas, era com a explosão inicial do “Big-Bang”, do início da formação de todo o Universo. Mesmo assim ficava um enorme vácuo do que viria antes do “Big-Bang”... Se fosse outro Universo que havia se contraído até um minúsculo ponto super-carregado de energia, de onde viria esse outro Universo? Assim, virava um círculo vicioso.
O conceito de Deus como Criador do Universo e responsável por nossas vidas, assim como foi ensinado por Jesus, veio fechar as lacunas de minha compreensão e forçar a uma humildade que eu não possuía. A de que a minha inteligência é limitada e que jamais poderá alcançar a inteligência do Criador. Então, necessariamente eu não terei condições de alcançar a verdade total da existência. Eu posso apenas vislumbras frestas de luz nessas trevas de ignorância.
Hoje vivo de forma mais confortável, sem tantas dúvidas quanto a minha existência, minha origem e destinação. Aceitei a nova Ordem que Jesus ensinou e procuro cada vez mais me torna um cidadão do Reino de Deus. Dentro dessa nova forma de cidadania eu também tenho meus deveres e direitos. Tenho o dever de obedecer ao meu Pai divino, assim como tenho dever de obedecer aos meus pais biológicos. O meu Pai divino colocou na minha consciência uma missão que devo fazer com a ajuda de mulheres que se tornem sensibilizadas ao projeto, seja pelo desejo sexual que se converte em Amor Incondicional, seja pelo próprio desejo delas de fazer a vontade dEle e que reconhece na minha missão uma boa oportunidade para isso.